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35 Habilidades Médicas Essenciais!

35 Habilidades Médicas Essenciais!
Fernando Carbonieri
nov. 26 - 4 min de leitura
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Um grande desafio a partir do momento em que se entra numa Faculdade de Medicina como aluno é entender o que é preciso mesmo saber e quais as habilidades médicas das quais não se pode abrir mão de aprender antes do tão sonhado dia da colação de grau. 

São inúmeros os conhecimentos, as técnicas, teorias e habilidades médicas. Por isso a Medicina apresenta 54 especialidades, pois é impossível um profissional saber tudo de todas as áreas. Entretanto, existe aquele grupo de técnicas básico que todo médico precisa saber para sua prática diária. 

Por isso, após questionar a professores, buscar na literatura e ter em mente as experiências vividas e trocas em diversos eventos, elaborei uma lista com as 35 principais habilidades para ser um médico, que todos (TODOS MESMO) devem ter. E o interessante é que dessa lista apenas 1/3 das habilidades médicas se referem a conhecimentos essencialmente técnicos, o que nos leva a enxergar em muitos dos outros pontos coisas que a Faculdade esqueceu de nos contar.

  1. Aferir pressão arterial.
  2. Realizar um acesso sanguíneo (incluindo aqui o acesso central e o acesso intraósseo).
  3. Tratar um coma diabético.
  4. Realizar exame pélvico, diagnosticar trabalho de parto e saber realizar um trabalho de parto natural.
  5. Identificar um pneumotórax em uma radiografia de tórax. Mais importante que isso é saber identificar a possibilidade do paciente estar fazendo um PMTX, aí então saber ver a radiografia para confirmar o diagnóstico. Vale a premissa "Todo pneumotórax hipertensivo radiografado, já foi diagnosticado errado!" (informações sugeridas pelo Dr. Camelo).
  6. Diagnosticar  e tratar anemia ferropriva.
  7. Tratar infecções simples, utilizando para isso antibióticos adequados. "Não precisa utilizar um canhão para matar uma formiga".
  8. Saber ajudar pacientes fumantes a deixar o vício.
  9. Diagnosticar púrpura trombocitopênica trombótica, a qual tem uma mortalidade de 90% quando não tratada (sendo que essa mesma mortalidade reduz para 10% a 20% quando tratada corretamente). O mesmo vale para o hiper e hipotireoidismo, diabetes, hipertensão, cistites, pielonefrites...
  10. Distinguir entre os vários tipos de taquiarritmias.
  11. Descobrir aumento de linfonodos e do baço no exame físico.
  12. Tratar adequadamente a hipertensão.
  13. Explicar adequadamente ao paciente a doença e os procedimentos, de uma maneira que o paciente entenda.
  14. Usar a internet para informações sobre medicamentos e literatura científica.
  15. Dar más notícias com compaixão, porém mantendo a honestidade.
  16. Saber quando falar e quando escutar.
  17. Praticar o que prega, especialmente, quando se trata de bons hábitos de vida (alimentação e exercícios).
  18. Reconhecer quando o paciente deve ser transferido para uma UTI/CTI.
  19. Saber quando deve pedir ajuda e quando pode resolver o problema sozinho.
  20. Referenciar o especialista correto, na hora certa, ou pelo menos no período razoável.
  21. Não ter medo de dizer "Eu não sei".
  22. Entender a preciosidade do tempo. Tanto o seu, quanto o do paciente.
  23. Ter seus colegas médicos como fonte de apoio, suporte, informação e camaradagem.
  24. Ser cortês com enfermeiras e os demais membros da equipe de uma forma profissional. O relacionamento com a equipe pode tornar seu trabalho maravilhoso, ou infernal.
  25. Aprender a arte da paciência, paciência, e, mais paciência.
  26. Manter-se atualizado sobre os avanços na assistência a saúde e novas pesquisas.
  27. Nunca deixar que a raiva, a matadora de profissões, interfira na sua missão como médico.
  28. Estar apto a ter SEMPRE um plano de ação para ajudar seu paciente.
  29. Apreciar o dom que cada médico carrega consigo, e nunca deixar um dia difícil seja uma desculpa para tratar com diferença seus pacientes.
  30. Saber que dinheiro não é tudo.
  31. Saber realizar uma intubação oro-traqueal (contribuição da Dra. Pereira).
  32. Saber realizar uma punção lombar (contribuição do Dr. Araújo).
  33. Lembrar que não é preciso ser cirurgião para saber diagnosticar apendicite aguda, hérnia inguinal encarcerada e obstrução intestinal (contribuição do Dr. Azevedo).
  34. O ATLS é ótimo, por isso,  FAÇAM! E aos que fizeram, USEM!!! O mesmo vale também para o ACLS e o PALS (contribuição do Dr. Azevedo).
  35. O ECG não é um hieróglifo! Por isso, aprenda a traduzi-lo (contribuição do Dr. Azevedo).

 

E você? O que achou da nossa lista? Acha que faltou alguma das habilidades de um médico? Conte pra gente aqui nos comentários para mantermos ela sempre atualizada!

 

Fonte: Original da comunidade do Facebook Web Medicine.


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