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As dissensões acerca da medicina tecnológica

As dissensões acerca da medicina tecnológica
Fernando Antônio Ramos Schramm Neto
jan. 19 - 2 min de leitura
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É perceptível que, devido ao seu papel coercitivo e acolhedor, a tecnologia informacional, sobretudo as redes sociais, são necessárias à manutenção da qualidade de vida dos pacientes em hospitais. Tais recursos oferecidos pela medicina tecnológica podem ser aplicados fundamentando-se numa de suas principais características: o seu caráter relacional, que, somado às disfunções psicológica e mental dos pacientes, podem formar uma saudável relação mediada pelos profissionais de saúde.

Parafraseando Sigmund Freud a respeito das doenças do corpo, e, acima disso, as doenças da alma, tais princípios se fazem bastante pertinentes em tempos contemporâneos, à medida que a depressão é dita com a doença do século, e onde problemas menores resultam em mazelas de longo alcance.

Todavia, em plena era informacional, as redes sociais podem e devem ser usadas como tratamento terapêutico para com tais complicações, à medida em que um simples ato de um paciente relatar e buscar soluções com outros de mesma situação promove um amplo benefício mútuo, além de uma aproximação e identificação com o problema vigente.

A falta de investimentos na atualização da aparelhagem médica de tratamento no Brasil, sobretudo em hospitais públicos, assim como a relutância de certos profissionais de saúde em aplicar o tratamento diferenciado, entretanto tornam tal método terapêutico um tanto quanto raro.

A amplitude que o procedimento permite ao paciente em “enxergar” seus problemas particulares com outra visão diferente daquela causadora dos problemas, ainda é um passo à frente do cenário médico global atual, muito embora certos países já o apliquem. Todavia, é preciso que a Medicina se alie à tecnologia relacional no tratamento.

Em virtude dos argumentos mencionados, ficam claros os efeitos do uso benéfico da medicina tecnológica, sobretudo redes sociais, como tratamento terapêutico. É imprescindível que iniciativas hospitalares privadas devam investir e atualizar a aparelhagem hospitalar de tratamento, além de propor novos meios de cura, num intuito de incentivar a adoção de tais métodos por parte do Governo com relação aos hospitais públicos, para, além de melhorar exponencialmente a qualidade de vida dos pacientes, modernizar a base terapêutica hospitalar.


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