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Atléticas universitárias e sua importância no estado acadêmico: um prisma que se sobrepõe aos eventos festivos

Atléticas universitárias e sua importância no estado acadêmico: um prisma que se sobrepõe aos eventos festivos
Bárbara Figueiredo
mar. 24 - 3 min de leitura
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Além das recepções aos calouros, realização de festas e eventos etilistas, as atléticas dos cursos de medicina, cada vez mais, estão desempenhando papel fundamental no que tange o coletivismo e organização estudantil, bem como corroborando em um estado de unidade pertencente entre seus membros. Cargos e funções bem definidas, estrutura hierárquica: seu funcionamento é como de uma empresa. Locais de treino, materiais e professores, muitas das vezes, são subsidiadas pelos próprios alunos ou perante arrecadações advindas de eventos festivos. 

Lá, é desenvolvido projetos sociais e filantrópicos, o estímulo à práticas esportivas é reafirmado, e o estado de pertencimento, conforme dito anteriormente, é fomentado. Os participantes, além disso, desenvolvem habilidades como esforço, dedicação e responsabilidade durante suas rotinas, a fim de que se atinja a excelência.

Este hábito de treinar alguma atividade esportiva, regularmente, torna-se cada vez mais importante no ambiente universitário, principalmente no ensino médico, visto que os números alarmantes, publicados, recentemente, acerca da saúde mental dos estudantes ilustram a importância dos esportes, aliado ao sentido identitário dentro dessas instituições. Jogos competitivos, que alentam a paixão pelo curso e pelo ato de doar-se em prol do grupo.

Portanto, nota-se que as Atléticas representam não só uma alternativa para questões de saúde do estudante de medicina e consequentemente para os médicos, mas também uma mudança de visão de como o Desporto Universitário é realizado no país. Nos Estados Unidos, as Ligas Universitárias movimentam bilhões e bilhões de dólares anualmente, sendo uma das campeãs de audiência no país. A diferença se vê no rendimento olímpico e no rendimento acadêmico que este país sempre demonstra.

Nos EUA, cada atleta recebe de estudos uma bolsa de acordo com o seu desempenho e com o interesse da Universidade/College nesse jogador. Essa bolsa varia entre 50 a 90% do valor da faculdade mais acomodação e alimentação. De acordo com a Associação dos Estudantes de Medicina do Brasil (AMED-BR), parte deste profissionalismo americano, pode ser visto em menor escala nos eventos esportivos promovidos pelas Atléticas de Medicina no Brasil. Ensaiadíssimas baterias ou charangas tocam e dançam sob o ritmo dos instrumentos. As cheerleaders e os mascotes têm coreografias para animar a torcida e incentivar a equipe. Os ginásios e os estádios, mesmo sem padrão profissional estão sempre lotados. Mesmo com todas as dificuldades de ser estudante e de ser atleta neste país.

Assim, infelizmente, em vez de dar total apoio e incentivar a prática desportiva universitária, vemos recentemente, o descaso, a desonestidade e o desrespeito de movimentos que deveriam lutar pelos interesses dos estudantes de Medicina fazendo o contrário com as Atléticas. Fato esse que, lamentavelmente, ainda é recorrente no Brasil.

 

Referências Bibliográficas:

Saiba como a atlética universitária pode ajudar na sua formação - UNICESUMAR: https://blog.unicesumar.edu.br/atletica-universitaria

O que as atléticas têm a nos ensinar - PEBMED: https://pebmed.com.br/o-que-as-atleticas-tem-nos-ensinar/

 


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