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Choosing Wisely - 10 recomendações da Sociedade Brasileira de Infectologia

Choosing Wisely - 10 recomendações da Sociedade Brasileira de Infectologia
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out. 3 - 3 min de leitura
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Sob a liderança do professor Alessandro Pasqualotto, a Sociedade Brasileira de Infectologia acaba de publicar globalmente, em parceria com a Chosing Wisely Initiative, as recomendações sobre testes diagnósticos que não devem ser usados na especialidade. Nós da Academia Médica apenas trouxemos o resumo das recomendações. Suas justificativas e demais desfechos da pesquisa podem ser encontrados no artigo original, cujo link está disponível ao final desta página.

A Choosing Wisely Initiative visa coletar declarações de sociedades médicas de todo o mundo sobre intervenções médicas que não resultam em benefício para os pacientes, com potencial para causar danos. Neste artigo, apresentamos as opiniões do Grupo do Laboratório de Diagnóstico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Dez especialistas do SBI foram convidados a listar 10 testes de diagnóstico que eram considerados desnecessários no campo de doenças infecciosas. Após a votação dos tópicos mais relevantes, um questionário foi enviado a todos os membros do SBI, a fim de selecionar os itens mais importantes. Foram obtidos 482 votos, e os 10 melhores resultados são mostrados neste manuscrito. As declarações Escolhendo com sabedoria do SBI devem facilitar a prática clínica, otimizando o uso de recursos de diagnóstico no campo de doenças infecciosas.

  1. Não use solicite swab para cultura para diagnóstico microbiológico de úlceras.
  2. Não peça culturas de urina para pacientes assintomáticos, exceto mulheres grávidas e pacientes submetidos a cirurgia urológica.
  3. Não use testes treponêmicos no acompanhamento de pacientes tratados para sífilis.
  4. Não use o teste Toxoplasma IgG para acompanhamento em pacientes imunocompetentes e não repita o anti-T. gondii IgG em pacientes com um teste IgG positivo prévio.
  5. Não use testes sorológicos para diagnosticar ou rastrear HSV-1 e HSV-2 na população em geral.
  6. Não teste o Clostridium difficile em pacientes sem diarréia.
  7. Não repita rotineiramente as medições de CD4 em pacientes com HIV com supressão da carga viral prolongada (> 2 anos) e contagens elevadas de CD4 (500 células / mL), a menos que ocorra falha virológica ou desenvolva uma infecção oportunista.
  8. Não meça a carga viral do HCV para monitorar pacientes que atingiram resposta virológica sustentada após o tratamento, a menos que haja um risco contínuo de reinfecção ou uma disfunção hepática inexplicável.
  9. Não use testes sorológicos como única base para diagnosticar leishmaniose em áreas endêmicas.
  10. Não teste para Aspergillus galactomannan em amostras de soro em pacientes não neutropênicos.

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Ficou faltando o link. Você pode encontrar o artigo publicado no Brazilian Journal of Infection Diseases clicando AQUI

 


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