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Órgãos humanos em um chip

Órgãos humanos em um chip
Fernando Carbonieri
mar. 26 - 2 min de leitura
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É relativamente fácil imaginar uma nova medicina e melhores terapias para algumas doenças. A parte difícil de tudo isso é testar as novas drogas. A complexidade dos processos necessários aos Trials  pode atrasar o aparecimento das novas soluções por anos.

Nesse vídeo muito bem explicado , Geraldine Hamilton demonstra como seu laboratório criou tecidos de alguns órgãos humanos em um chip.

A promessa é que esses chips atuarão em um papel central na indústria farmacêutica, principalmente por não utilizar animais e por mimetizar exatamente os padrões fisiológicos do órgão ( coisa impossível in vitro). Com essa iniciativa, ela vislumbra em um futuro não tao distante, que cada um de nós poderemos ter um chip de nós mesmos, profetizando um teste medicamentoso personalizado para cada indivíduo.

Por que você deve ouvi-la?

A carreira de Geraldine Hamilton é uma expansão da pesquisa acadêmica, que passa pelas start-ups de biotecnologia e atinge diretamente a indústria farmacêutica. Sua pesquisa é focada no desenvolvimento de modelos relevantes para o descobrimento de novas drogas. Uma das fundadoras da CellzDirect, que, com sucesso, traduz e comercializa tecnologia provinda da pesquisa acadêmica, para o uso em estudos da indústria farmacêutica de forma segura.

Em sua impecável vida acadêmica ela conquistou um Ph.D. em biologia celular/ toxicologia na University of Hertfordshire (Inglaterra) em conjunto com a gigante GSK. Sua atual pesquisa e experimentos incluem: órgãos em chips, metabolismo e toxicologia de drogas, biologia de células hepáticas, mecanismos de expressão e diferenciação regulatória de genes, regulação de receptores nucleares e ativação da transcrição em hepatócitos por xenobióticos, isolamento de células humanas e técnicas de crio preservação.


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