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10 livros para aprender mais sobre Medicina e Modernismo

10 livros para aprender mais sobre Medicina e Modernismo
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nov. 27 - 2 min de leitura
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A humanidade, a literatura e a Medicina, caminham juntas há muito tempo! 

Após a Semana da Arte Moderna de 1922 e tendo como influência movimentos literários europeus como o cubismo e o futurismo, nasceu o Modernismo no Brasil. Esse importante movimento literário foi dividido em três etapas: a primeira de 1922 a 1930, tendo como ponto de partida a Semana de 22, buscou trazer um Brasil de verdade, a precariedade do povo brasileiro, as favelas e a marginalização.

De 1930 a 1945, a segunda fase do modernismo vem com uma proposta mais madura, mas nunca perdendo o engajamento de refletir a realidade brasileira. A terceira e última fase moderna, é predominantemente marcada pela liberdade e os representantes buscavam refletir questões psicológicas do ser humano.

Você sabia disso? Se sim, ótimo! Mas o objetivo desse post é  mostrar o quanto tudo isso está relacionado com a medicina. Por isso, selecionamos uma lista de livros, indicada pelo professor Áureo Lustosa Guérios, para os alunos do curso Humanidades Médicas: saúde e doença na história e nas artes sobre o tema.

Com a leitura dos livros indicados abaixo, com certeza sua visão sobre o Modernismo e a Medicina será modificada! Que aprender ainda mais? Faça sua inscrição no curso Humanidades Médicas: saúde e doença na história e nas artes, um curso para pessoas de todas as áreas profissionais construírem um novo olhar sobre as ciências da saúde e humanas por meio da história, literatura e arte!

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Memórias de Adriano
Memórias de Adriano

Memórias de Adriano é a obra-prima de Marguerite Yourcenar. Publicado pela primeira vez em 1951, após um intenso processo de pesquisa, escrita e reescrita que durou cerca de trinta anos, o livro obteve enorme sucesso e converteu-se imediatamente em um clássico da literatura moderna. Nesta espécie de autobiografia imaginária, a “grande dama da literatura francesa” recria a notável vida do imperador Adriano, com seus triunfos e reveses, e dá forma a um romance histórico, mas também poético e filosófico, que se tornaria uma das mais fascinantes obras de ficção do século XX. Além da tradução de Martha Calderaro e da apresentação de Victor Burton, esta edição especial conta ainda com o prefácio inédito da historiadora Mary Del Priore.

O amante de Lady Chatterley
O amante de Lady Chatterley

Poucos meses depois de seu casamento, Constance Chatterley, uma garota criada numa família burguesa e liberal, vê seu marido partir rumo à guerra. O homem que ela recebe de volta está paralisado da cintura para baixo, e eles se recolhem na vasta propriedade rural dos Chatterley. Inteiramente devotado à sua carreira literária e depois aos negócios da família, Clifford vai aos poucos se distanciando da mulher. Isolada, Constance encontra companhia no guarda-caças Oliver Mellors, um ex-soldado que resolveu viver no isolamento após sucessivos fracassos amorosos. Último romance do autor, O amante de lady Chatterley foi banido em seu lançamento, em 1928, e só ganhou sua primeira edição oficial na Inglaterra em 1960, quando a editora Penguin enfrentou um processo de obscenidade para defender o livro.

Viva o povo brasileiro
Viva o povo brasileiro

Obra que confirmou definitivamente o lugar de João Ubaldo Ribeiro entre os maiores escritores de língua portuguesa, Viva o povo brasileiro foi lançado treze anos depois de Sargento Getúlio. Consagrado pela crítica e pelos leitores e considerado um dos mais importantes romances da literatura nacional, o livro se volta às origens do Recôncavo Baiano para recriar quase quatro séculos da história do país por meio da saga de múltiplos personagens. Viva o povo brasileiro se desenvolve em grande parte no século XIX, mas também viaja a 1647 e avança até 1977.

Grande sertão: veredas
Grande sertão: veredas

Publicado originalmente em 1956, Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, revolucionou o cânone brasileiro e segue despertando o interesse de renovadas gerações de leitores. Ao atribuir ao sertão mineiro sua dimensão universal, a obra é um mergulho profundo na alma humana, capaz de retratar o amor, o sofrimento, a força, a violência e a alegria.

O mundo se despedaça
O mundo se despedaça

O mundo se despedaça conta a história de um guerreiro chamado Okonkwo, da etnia ibo, estabelecida no sudeste da Nigéria, às margens do rio Níger. O momento que a narrativa retrata é o da gradual desintegração da vida tribal, graças à chegada do colonizador branco. Os valores da Ibolândia são colocados em xeque pelos missionários britânicos que trazem consigo o cristianismo, uma nova forma de governo e a força da polícia.

As vinhas da ira (edição de bolso)
As vinhas da ira (edição de bolso)

Obra-prima de John Steinbeck em edição de bolso. As vinhas da ira é o clássico que valeu o Prêmio Pulitzer a John Steinbeck e permanece como um dos arquétipos da cultura norte-americana. Agraciado também com o Nobel de Literatura, o autor retratou o homem moderno diante das dificuldades, a pobreza e a privação em um universo hostil, protagonizado por vítimas da competição e párias sociais. O livro é fortemente marcada pela forma, pelas descrições realísticas e pela reflexão sobre o mito do paraíso americano.

Macunaíma, O Herói sem Nenhum Caráter
Macunaíma, O Herói sem Nenhum Caráter

Mário de Andrade publicou Macunaíma em 1928. O livro foi um acontecimento. Debochado e intensamente brasileiro - ainda que muito pouco ou nada nacionalista -, este romance é ainda hoje um dos textos fundamentais do nosso Modernismo. E continua a influenciar as mais diversas manifestações artísticas. Nascido nas profundezas da Amazônia, o herói de Mário de Andrade é cheio de contradições - assim como o país que lhe serve de berço. É adoravelmente mentiroso, safado, preguiçoso e boca-suja. Suas peripécias vêm embaladas numa linguagem rapsódica e inventiva, um marco das pesquisas de seu autor em torno de uma identidade linguística brasileira.

Fogo morto
Fogo morto

São raras as obras literárias comparáveis aos diamantes, cujo brilho nunca se apaga. Fogo morto é, sem dúvida alguma, uma dessas raridades. Zé Lins criou três personagens que retratam a decadência e ao mesmo tempo a força para a superação: o mestre artesão José Amaro, o senhor de engenho Lula de Holanda e o capitão Vitorino Carneiro da Cunha. Os três possuem o orgulho como traço comum. Estes protagonistas, somados a um elenco de coadjuvantes igualmente memoráveis, compõem um amplo espectro da sociedade brasileira na transição entre a Escravatura e a Abolição.

Salgueiro
Salgueiro

Segundo romance de Lúcio Cardoso, inspirado no morro carioca de mesmo nome, foi publicado originalmente em 1935 e encerra a fase social do autor iniciada com Maleita. No livro já estão presentes os primeiros sintomas do romance introspectivo, psicológico, que viria a ser o forte da expressão do escritor. Salgueiro é um romance denso e complexo, em que o morro ganha contornos de protagonista. O livro é dividido em três partes que expõem a história de três gerações de homens sem perspectivas: O avô, O pai e O filho. Ao longo da narrativa, o leitor percebe que o morro adquire vida própria, enquanto os personagens vão se descaracterizando, transformando-se em coisas. A fome e o desemprego geram uma população de miseráveis, e aqui a miséria é narrada sem meias-palavras. Em certos momentos, é difícil perceber a diferença entre os trapos, a sujeira, a lama, os cachorros e as pessoas.

Viagem ao fim da noite
Viagem ao fim da noite

Obra-prima de Louis-Ferdinand Céline, romancista genial mas até hoje maldito, esse monumento da literatura do século XX denuncia com rara virulência o sofrimento de viver e a fragilidade da condição humana." O romance é pensado e realizado como um panorama do absurdo da vida, de suas crueldades, seus embates e suas mentiras, sem saída nem luz de esperança. Um suboficial atormentando os soldados antes de sucumbir junto com eles; uma ricaça americana que passeia sua futilidade pelos hotéis europeus; funcionários coloniais franceses animalizados pela cupidez; Nova York e sua indiferença automática pelos indivíduos sem dólares, sua arte de sugar os homens até o último centavo; de novo Paris: o mundinho mesquinho e invejoso dos eruditos, a morte lenta, humilde e resignada de um garotinho de sete anos; a tortura de uma menina; pequenos aposentados virtuosos que por economia matam a mãe;

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