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TP #34: Entre trombos, design e saúde

TP #34: Entre trombos, design e saúde
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abr. 14 - 12 min de leitura
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O Troca de Plantão n°34 traz como convidada a designer Renata Hinning, sócia da DparaE, para conversar sobre Design na Saúde. Outros assuntos abordados foram o o Dia Mundial da Doença de Chagas, home-office e demais informações sobre a Covid-19.

O Troca de Plantão acontece de Segunda a Sexta às 06h30 da manhã no Clubhouse e é transformado em Podcast para você que não pode participar conosco ao vivo. Dê o play aqui e curta conosco.

Comandado por Fernando Carbonieri, médico e fundador da Academia Médica, o Troca de Plantão nº34 contou com os colegas Filipe Prohaska,  Ana Carolina Carvalho, Jamil Cade, Alexander Buarque, Newton Nunes, Debora Fukino, Ursula Guirro, Renata Hinning, Jorge Zavala, entre outros que também compartilharam conhecimento com a comunidade. Com audiência crescente, o Troca de Plantão da Academia Médica traz as principais publicações científicas do cenário mundial, discutidas por profissionais de ponta.

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Nossos heróis aqui do #TP trouxeram as suas fofocas e a gente traz a sedimentação teórica para elas. Confira abaixo as referências que embasaram a discussão de hoje!

14 de abril: Dia Mundial da Doença de Chagas

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O Chagas é uma doença tropical causada pelo parasita Trypanosoma cruzi considerada negligenciada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Sua transmissão para seres humanos e outros mamíferos ocorre principalmente pelo inseto vetor conhecido como barbeiro. Há 6 milhões de pessoas infectadas em 21 países da América Latina, de 6 a 7 milhões no mundo e calcula-se que 70 milhões de pessoas estejam em risco de contrair a doença. Calcula-se que causa 14.000 mortes por ano na região.

O diagnóstico na fase aguda da doença de Chagas é realizado por meio das provas parasitológicas diretas, com as quais se busca visualizar diretamente no microscópio o parasita no sangue da pessoa com suspeita de infecção. Muitas vezes, a fase aguda não é diagnosticada porque não há sintomas ou devido à falta de conhecimento dos profissionais de saúde sobre a doença de Chagas. Para o diagnóstico na fase crônica da doença de Chagas, se busca a presença indireta de anticorpos (IgG, anti-T.cruzi) no sangue da pessoa, por meio de exames sorológicos. Para determinar se o paciente está infectado com o parasita, as equipes de saúde precisam fazer de dois a três exames de sangue.

Deputado Schiavinato morre aos 66 anos, vítima da Covid-19

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José Carlos Schiavinato, do Progressistas do Paraná, morreu nesta terça-feira (13), vítima da Covid-19. Ele é o primeiro deputado federal a morrer vítima da doença. O parlamentar tinha 66 anos e já havia também perdido a esposa para a doença do novo coronavírus. Marlene Schiavinato faleceu em 12 de março, aos 64 anos.

O parlamentar estava em seu primeiro mandato como deputado federal. Antes, foi prefeito de Toledo (PR) e deputado estadual. Segundo o site da Câmara, "municipalismo e a defesa do setor produtivo do Brasil" estavam entre as suas maiores bandeiras.

Mais jovens estão sendo internados nos EUA por causa de nova cepa dominante

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Antes conhecida só como uma variante misteriosa do coronavírus detectada pela primeira vez no Reino Unido, a cepa B.1.1.7 é agora a mais prevalente nos EUA. E, diferentemente da cepa original do coronavírus, a B.1.1.7, mais contagiosa, está atingindo os jovens de maneira bem mais forte.

“Os casos de Covid-19 e as consultas no pronto-socorro aumentaram”, disse a doutora Rochelle Walensky, diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) dos Estados Unidos. “Há aumentos em adultos jovens, a maioria deles ainda não vacinados”.

Os médicos contam que muitos jovens estão sofrendo complicações da Covid-19 que não esperavam. Portanto, é hora de abandonar a crença de que apenas adultos mais velhos ou pessoas com doenças pré-existentes correm o risco de contrair Covid-19 grave.

Como os cientistas estão investigando a biologia do COVID longo

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Após o primeiro surto de casos COVID-19 na primavera de 2020, uma nova preocupação surgiu: algumas pessoas não melhoraram. Para aqueles com o chamado COVID longo, os sintomas persistentes variam de neblina cerebral e fadiga intensa a falta de ar e perda de olfato e paladar. Até agora, há pouca clareza sobre o que causa ou como tratar essa constelação de sintomas. Algumas pesquisas sugerem que entre 10% e 30% das pessoas infectadas com o coronavírus pandêmico podem ter dificuldades para se recuperar, mas esses dados são preliminares.

Emilia Liana Falcone, especialista em doenças infecciosas do Montreal Clinical Research Institute, e Michael Sneller, especialista em doenças infecciosas do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), estão liderando um grande ensaio clínico Long COVID. Eles estão recrutando voluntários que tiveram COVID-19 - alguns com sintomas contínuos e outros sem - junto com um grupo de controle de pessoas que nunca contraíram o vírus. Voluntários vêm regularmente para exames médicos e os cientistas examinam seu sangue em busca de anormalidades imunológicas. O objetivo: uma explicação biológica dos sintomas crônicos após COVID-19. A dupla conversou com a Science sobre seu trabalho, suas ideias sobre o COVID longo e seus esforços para permitir que os dados os guiassem. Esta conversa foi editada por questões de brevidade e clareza.

Por que design em saúde?

Leia, na íntegra, o texto de Carlos Bernini, publicado na Academia Médica

Um dos princípios mais fundamentais do service design é, através da prestação de serviços, resolver um problema de um grupo de pessoas. Nesse momento imagino você com expressão de: mas não é isso que nós da saúde fazemos? Exatamente isso… nós somos da Era dos Serviços antes mesmo do mundo entender onde estávamos!

O uso dessas ferramentas na saúde, entretanto, sempre foi muito tímido, e o motivo é bem simples: éramos poucos. Com o aumento dos prestadores de serviço na área da saúde, criou-se, principalmente nos grandes centros, uma competição por aqueles grupos de usuários que, até então, possuíam poucas escolhas. Sim, estamos sentindo na pele isso! E agora?

As grandes referências da saúde mundial, como Mayo Clinic, Cleveland Clinic, University of Pennsylvania, Stanford, Harvard, vêm investindo enormes quantias para adotar o uso de service design no planejamento dos seus serviços. Tanto isso é fato que recentemente até a Disney Company entrou nesse novo mundo e investiu US$100 milhões para melhorar a jornada dos pacientes do hospital infantil do Texas.

Ficou interessado no assunto? Então você não pode perder um audiocurso especialmente pensado para você que quer usar o Design Thinking nos seus processos ligados à saúde. Clique aqui e conheça. 

2021 está ruim? Historiador aponta que 536 foi o pior ano para estar vivo

Leia mais aqui. 

O que desencadeou o período literalmente sombrio foi a erupção de um vulcão na Islândia, que alastrou cinzas que cobriram vários quilômetros da atmosfera, bloqueando a luz do Sol. Com isso, além de viver na escuridão, as pessoas tiveram de se adaptar a mudanças climáticas severas, que deram início à década mais fria dos últimos 2,3 mil anos. A erupção na Islândia, país europeu, causou problemas não só em seu continente, tal como o Oriente Médio e a China sofreram com a densa neblina. Os padrões climáticos imprevisíveis causaram, por exemplo, registros de neve em pleno verão chinês. 

Além de respirar um ar sufocante, as pessoas da época se viam sob o céu escuro, que, sem Sol, não provia a vitamina D para os seus corpos, facilitando o desenvolvimento de doenças como o raquitismo. A magreza também foi inevitável por conta da fome. Safras de cereais foram perdidas em diversas regiões, fomentando a miséria e o pesadelo diário que era viver nas regiões afetadas pela erupção no século 6.

Budesonida inalada encurta o tempo de recuperação em pacientes não hospitalizados com COVID-19

Leia, na íntegra, aqui.

A budesonida inalada mostrou eficácia para o tratamento de COVID-19 na comunidade, mas ainda não foi testada em ensaios de eficácia.  O ensaio foi iniciado em 2 de abril de 2020. A randomização para budesonida inalada começou em 27 de novembro de 2020 e foi interrompida em 31 de março de 2021 com base em uma análise provisória usando dados de 4 de março de 2021. Foram relatados dados de análise provisória atualizados de março 25, 2021, momento em que o estudo randomizou 4663 participantes com suspeita de COVID-19. 

Destes, 2.617 (56,1%) testaram SARS-CoV-2 positivo e contribuíram com dados para esta análise primária provisória de budesonida; 751 budesonida, 1028 cuidados habituais e 643 a outras intervenções. O tempo para a primeira recuperação auto-relatada foi menor no grupo da budesonida em comparação com o tratamento usual (razão de risco 1,208 [95% BCI 1,076 - 1,356], probabilidade de superioridade 0,999, benefício estimado [95% BCI] de 3,011 [1,134 - 5,41] dias).

CUT lança guia de negociação para garantir direitos dos trabalhadores em home office

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A necessidade de isolamento e distanciamento social para conter o avanço do coronavírus tornou o teletrabalho, também chamado de home office, realidade para milhares de trabalhadores e trabalhadoras. Em um primeiro momento, para muitos pareceu ser uma forma interessante de exercer suas funções profissionais, mas com o tempo surgiram alguns problemas para os trabalhadores, como a falta de controle de limite para jornada de trabalho e a falta de equipamentos adequados.

O tema, que já era motivo de preocupação para o movimento sindical, se tornou urgente. A CUT, junto com sindicatos e com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), realizou um seminário no ano passado, que apontou caminhos para a regulação desta forma de relação de trabalho e originou uma cartilha para subsidiar as entidades em negociações e acordo coletivos.

Covid-19 na Austrália

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Após quase seis meses sem registrar nenhum óbito por Covid-19, a Austrália teve, nesta terça (13/4), a primeira morte em consequência da doença em 2021. O homem, de 80 anos, estava nas Filipinas e foi diagnosticado com o vírus enquanto cumpria a quarentena para voltar à Austrália. A última morte registrada foi em 19 de outubro de 2020.

A Austrália é um dos melhores exemplos quanto à contenção do vírus. Usando lockdowns, quarentenas obrigatórias para pessoas que entram no país e reforçando as medidas de segurança para evitar a transmissão, o país já conseguiu controlar o coronavírus o suficiente para permitir shows e grandes eventos esportivos, tudo antes da campanha de imunização ser iniciada.

O setor de artes da Austrália está lentamente se recuperando dos impactos da Covid-19, com produções ao vivo começando novamente em diversas cidades do país. Ao mesmo, os australianos passam a viver lampejos de normalidade com a pandemia controlada na maior ilha da Oceania. As reuniões em espaços privados podem ter, no máximo, 200 pessoas. As restrições das pistas de dança devem ser suspensas em locais com autorização para receber menos de 1.000 pessoas.

Bares, clubes e restaurantes vão poder ampliar sua capacidade de atendimento de 50% para 75%. Atualmente, as fronteiras da Austrália estão fechadas e só podem entrar no país cidadãos australianos ou residentes, membros imediatos da família ou viajantes que estiveram na Nova Zelândia nos 14 dias anteriores. Todos os que chegam ao país precisam cumprir uma quarentena de duas semanas. Navios de cruzeiro podem entrar em águas australianas, mas os passageiros e a tripulação não podem desembarcar.

 

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