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Ursinho ajuda no tratamento do Câncer em hospital em Jaú

Ursinho ajuda no tratamento do Câncer em hospital em Jaú
Fernando Carbonieri
abr. 11 - 2 min de leitura
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Ursinho ajuda no tratamento do Câncer em hospital em Jaú

Em iniciativa inédita, o Hospital Amaral Carvalho consegue levar as família para junto das crianças que estão isoladas, em tratamento para o câncer.

Ainda usado com poucas crianças este tipo de interferência proporcional, além de um ambiente mais familiar, uma experiência menos hostil.

A ideia é genial e com o uso de tecnologia semelhante a um celular equipado com Whatsapp. Um rosto amigo vira parceiro da criança internada. O urso chamado Elo reproduz as mensagens eniadas por mães, pais irmãos e amigos, diminuindo a solidão que o ambiente hospitalar pode proporcionar.

O objetivo do HAC com a iniciativa é aproximar os pequenos pacientes daqueles que eles tanto amam e ajudá-los a passar pelo período de isolamento de uma forma mais alegre e menos solitária. O projeto levou seis meses para ser desenvolvido e cerca de 30 crianças que estiveram internadas no hospital já usaram os “Elos” – assim chamados por ligarem as crianças às pessoas que mais amam.

Como funciona a tecnologia: ursinhos foram adaptados especialmente para comportarem o equipamento. Um dispositivo com tecnologia semelhante a um aparelho celular recebe mensagens. Caixas de som específicas foram desenhadas para funcionarem no interior dos ursinhos. Um mecanismo liga a mão dos “Elos” ao dispositivo, liberando mensagens armazenadas. As mensagens são enviadas para uma central e gerenciadas por um profissional do hospital, que as envia, então, para os ursinhos. As mensagens podem ser atualizadas a todo momento e ficam à disposição da criança para a próxima vez que decidir apertar a mão do seu ursinho para ouvi-las.

O oncologista pediátrico Alejandro Arancibia explica os motivos de isolamento das crianças. “Elas não podem ficar muito tempo em contato com o meio exterior porque estão com a imunidade muito baixa. Os “Elos” são uma porta de contato com quem está lá fora”. Para a chefe da pediatria do Hospital Amaral Carvalho, Drª Claudia Teresa de Oliveira, especialista em Hematologia e Oncologia Pediátrica, esse método é um mecanismo de apoio emocional importante para o bem-estar das crianças durante o tratamento. “A criança é afastada da sua rotina habitual. Elas sentem falta dos amigos, da escola e esse carinho faz uma enorme diferença na recuperação”, afirma.

Fonte: Hospital Amaral Carvalho

 


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