{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"60dd46a0ca3a37140029ee7f","updated":"2021-07-05T12:16:20.852Z","created":"2021-07-01T04:37:52.023Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":true,"scheduled_date":"2021-07-05T11:30:00.722Z","rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2021-07-05T11:30:00.844Z","likes_count":1,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2021-07-05T12:30:00.844Z","sharing_title":"ANGINA PECTORIS: O básico que todo estudante de medicina precisa saber.","sharing_description":"A angina pectoris é caracterizada como um intenso desconforto torácico precordial ou subesternal, que pode se irradiar para o braço esquerdo, dorso, mandíbula e pescoço. \n\nAlém disso, sabe-se que esta patologia está intimamente relacionada com o desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio no miocárdio. \n\nNeste artigo a autora fala sobre os tipos de Angina e suas classificações e tratamentos. Interessante não é mesmo?\n\nPara ler o artigo completo acesse a comunidade Academia Médica!\n\nhttps://academiamedica.com.br/blog/angina-pectoris-o-basico-que-todo-estudante-de-medicina-precisa-saber\n\n#cardiovascular #angina #dornopeito #academicosdemedicina #medicos #med #saúde #academiamedica","sharing_image":"https://58b04f5940c1474e557e363a.redesign.static-01.com/f/images/ae332ddb0b4f0f16a5212646aa5d0c27bdd16971.png","tag_ids":["5936cb14a0df0168491e5e36","593f557b11eebc073efd4fd9","60c122cf6ed35c16983d23ac","60dd46a0ca3a37140029ee7d","60dd46a0ca3a37140029ee7e"],"author_user_id":"60dd36ee07ad1439a3321026","moderator_user_id":"60da048792cc322a080f3e3d","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"5936cb14a0df0168491e5e36","title":"medicina","slug":"medicina","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"593f557b11eebc073efd4fd9","title":"cardio","slug":"cardio","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"60c122cf6ed35c16983d23ac","title":"cardiovascular","slug":"cardiovascular","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"60dd46a0ca3a37140029ee7d","title":"angina","slug":"angina","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"60dd46a0ca3a37140029ee7e","title":"dor no peito","slug":"dor-no-peito","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"}]},"content":{"title":"ANGINA PECTORIS: O básico que todo estudante de medicina precisa saber.","slug":"angina-pectoris-o-basico-que-todo-estudante-de-medicina-precisa-saber","cover_image":"https://58b04f5940c1474e557e363a.redesign.static-01.com/l/images/c39d408d0fd2208acf114cefe0521066f49fdd9a.png","headline":"A angina pectoris é caracterizada como um intenso desconforto torácico precordial ou subesternal, que pode se irradiar para o braço esquerdo, dorso, mandíbula e pescoço. Além disso, sabe-se que esta","main_content":"

A angina pectoris é caracterizada como um intenso desconforto torácico precordial ou subesternal, que pode se irradiar para o braço esquerdo, dorso, mandíbula e pescoço. Além disso, sabe-se que esta patologia está intimamente relacionada com o desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio no miocárdio. 

CLASSIFICAÇÃO

Angina Estável

Este tipo de angina ocorre durante situações que possam levar à sobrecarga cardíaca, como estresse, exposição ao frio, emoções e principalmente exercícios físicos. É causada na maioria das vezes pela fixação de uma placa de ateroma nas artérias coronárias, que causam obstrução no fluxo sanguíneo, sem desenvolvimento de necrose. Na maioria das vezes o paciente apresenta dor subesternal, durando de 5 segundos a 15 minutos, podendo ser acompanhada de dispneia, sudorese, náuseas e sensação de fraqueza. O exame físico do paciente geralmente está normal e os sintomas são reversíveis na maioria das vezes. O quadro pode desaparecer em repouso com o uso de nitroglicerina.

Classificação da angina - Sociedade Cardiovascular Canadense

Angina Instável

Os episódios desta angina são desencadeados por pequenos esforços ou até mesmo em repouso, geralmente precedem o infarto agudo do miocárdio, servindo como alerta. Na maioria dos pacientes a causa é a ruptura de uma placa de ateroma, seguida de possível formação de êmbolos ou vasoespasmo. O paciente apresenta dor com características semelhantes à angina estável, entretanto, com duração acima de 20 minutos que não alivia totalmente ou não se modifica com o uso de nitratos. O exame físico pode ser normal, porém, durante o episódio de dor, podem aparecer estertores pulmonares, sopros cardíacos ou hipotensão arterial.

Classificação de Braunwald para angina instável

  1. Gravidade dos sintomas 

  1. Circunstâncias das manifestações clínicas 

  1. Intensidade do tratamento 

Angina Variante Prinzmetal (de )

Padrão incomum de angina causada, possivelmente, pelo espasmo associado à obstrução de uma artéria coronária. Geralmente ocorre com a pessoa em repouso ou realizando esforços mínimos, normalmente tratada com nitratos. 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da angina é dado por meio dos dados clínicos, somados à dosagem de enzimas cardíacas e ao eletrocardiograma. Em situações de maior risco, são efetuados testes como ecografia, cintilografia, angiotomografia das coronárias ou cinecoronariografia. 

TRATAMENTO

Pacientes de baixo risco podem ser tratados ambulatorialmente, juntamente com a realização de outros exames para refinar a estratificação de risco. Pacientes de alto e médio risco podem ser encaminhados à UTI ou até mesmo uso de oxigenoterapia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

  2. GROSSMAN, Sheila; PORTH, Carol M. Porth fisiopatologia. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

  3. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins Patologia Básica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  4. PORTO, Celmo Celeno. Clínica médica na prática diária. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

 

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A angina pectoris é caracterizada como um intenso desconforto torácico precordial ou subesternal, que pode se irradiar para o braço esquerdo, dorso, mandíbula e pescoço. Além disso, sabe-se que esta patologia está intimamente relacionada com o desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio no miocárdio. 

CLASSIFICAÇÃO

Angina Estável

Este tipo de angina ocorre durante situações que possam levar à sobrecarga cardíaca, como estresse, exposição ao frio, emoções e principalmente exercícios físicos. É causada na maioria das vezes pela fixação de uma placa de ateroma nas artérias coronárias, que causam obstrução no fluxo sanguíneo, sem desenvolvimento de necrose. Na maioria das vezes o paciente apresenta dor subesternal, durando de 5 segundos a 15 minutos, podendo ser acompanhada de dispneia, sudorese, náuseas e sensação de fraqueza. O exame físico do paciente geralmente está normal e os sintomas são reversíveis na maioria das vezes. O quadro pode desaparecer em repouso com o uso de nitroglicerina.

Classificação da angina - Sociedade Cardiovascular Canadense

Angina Instável

Os episódios desta angina são desencadeados por pequenos esforços ou até mesmo em repouso, geralmente precedem o infarto agudo do miocárdio, servindo como alerta. Na maioria dos pacientes a causa é a ruptura de uma placa de ateroma, seguida de possível formação de êmbolos ou vasoespasmo. O paciente apresenta dor com características semelhantes à angina estável, entretanto, com duração acima de 20 minutos que não alivia totalmente ou não se modifica com o uso de nitratos. O exame físico pode ser normal, porém, durante o episódio de dor, podem aparecer estertores pulmonares, sopros cardíacos ou hipotensão arterial.

Classificação de Braunwald para angina instável

  1. Gravidade dos sintomas 

  1. Circunstâncias das manifestações clínicas 

  1. Intensidade do tratamento 

Angina Variante Prinzmetal (de )

Padrão incomum de angina causada, possivelmente, pelo espasmo associado à obstrução de uma artéria coronária. Geralmente ocorre com a pessoa em repouso ou realizando esforços mínimos, normalmente tratada com nitratos. 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da angina é dado por meio dos dados clínicos, somados à dosagem de enzimas cardíacas e ao eletrocardiograma. Em situações de maior risco, são efetuados testes como ecografia, cintilografia, angiotomografia das coronárias ou cinecoronariografia. 

TRATAMENTO

Pacientes de baixo risco podem ser tratados ambulatorialmente, juntamente com a realização de outros exames para refinar a estratificação de risco. Pacientes de alto e médio risco podem ser encaminhados à UTI ou até mesmo uso de oxigenoterapia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

  2. GROSSMAN, Sheila; PORTH, Carol M. Porth fisiopatologia. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

  3. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins Patologia Básica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

  4. PORTO, Celmo Celeno. Clínica médica na prática diária. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

 

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