{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":2,"content":[{"id":"593f5a2011eebc073efd56e5","updated":"2017-06-13T03:21:04.903Z","created":"2017-06-13T03:21:04.903Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2016-03-10T22:23:06.000Z","likes_count":1,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2016-03-10T23:23:06.000Z","sharing_title":null,"sharing_description":"Hoje é dia Mundial do Rim! Nada melhor que um poema sobre síndrome nefrética e síndrome nefrítica para comemorar! Aprenda Medicina com Humor","sharing_image":"https://58b04f5940c1474e557e363a.redesign.static-01.com/f/images/sindrome-nefretica-vs-sindrome-nefritica.jpg","tag_ids":["593f120c11eebc073efd492c","593f5a1711eebc073efd56cc","593f5a2011eebc073efd56e4","593f5a2011eebc073efd56e3","593f5a0111eebc073efd56a2"],"author_user_id":"593f4e9611eebc073efd4a45","moderator_user_id":null,"project_id":"58b04f5940c1474e557e363a","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"shares_count":1,"tags":[{"id":"593f120c11eebc073efd492c","title":"Academia médica","slug":"academia-medica","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"593f5a0111eebc073efd56a2","title":"Medicina com Humor","slug":"medicina-com-humor","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"593f5a1711eebc073efd56cc","title":"Dia Mundial do Rim","slug":"dia-mundial-do-rim","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"593f5a2011eebc073efd56e3","title":"sindrome nefrética","slug":"sindrome-nefretica","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"593f5a2011eebc073efd56e4","title":"síndrome nefrítica","slug":"sindrome-nefritica","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"}]},"content":{"title":"Agora um poema: Síndrome nefrética vs Síndrome Nefrítica","slug":"agora-um-poema-sindrome-nefretica-vs-sindrome-nefritica","cover_image":"https://58b04f5940c1474e557e363a.redesign.static-01.com/l/images/sindrome-nefretica-vs-sindrome-nefritica.jpg","headline":"Agora um poema: Síndrome nefrética vs Síndrome Nefrítica\nA Nefropediatra e Colaboradora do Academia Médica Érika Vieira pediu uma publicação sobre síndrome nefrítica e síndrome nefrótica. Érika Vieira, missão dada é missão cumprida.\nEis","main_content":"
A Nefropediatra e Colaboradora do Academia Médica Érika Vieira pediu uma publicação sobre síndrome nefrítica e síndrome nefrótica. Érika Vieira, missão dada é missão cumprida.
\nEis o poema da síndrome nefrítica,
\nTambém chamada de glomerulite,
\nNos glomérulos inflamação
\nCausou tamanha injúria,
\nPortanto não se esqueça da tríade:
\nHipertensão, edema e oligúria
Glomérulo inflamadinho
\nUrina sai de pouquinho
\nE se tem oligúria, temos um problema
\nCom a retenção de líquido, temos edema
\nO edema te deixa inchadão
\nE a consequência, qual é?
\nÉ a hipertensão
A principal causa, tu sabe qual é?
\nGlomerulonefrite pós-estreptocócica,
\nA famosa GNPE
\nDepois da infecção,
\ndo período de incubação
\nO complemento C3 fica caidão
\nPor isso, presta atenção:
Na faringoamigdalite
\nUma semana de incubação
\nPara ter glomerulite
\nASLO + documenta a infecção
\nJá na piodermite incuba de 14 a 21
\nE se tiver glomerulite, o que fazer?
\nSolicitar então Anti-DNAse B!
Mas fique tranquilo,
\nNa GNPE 99% dos casos são autolimitados,
\nPerfeito, melhora todo mundo,
\nMas aquele 1% é vagabundo!
Tem também a síndrome nefrótica,
\nCom diminuição da pressão oncótica,
\nAo perder proteína maciçamente
\nPerda > 50 mg/kg/dia na criança e
\n> 3,5 g/dia no adulto ou adolescente
A barreira de tamanho são processos podocitários
\nA de carga, membrana basal
\nSão defeitos nessas barreiras que geram a proteinúria anormal
Principal proteína perdida é a albumina,
\nmas também tem antitrombina,
\nTransferrina e imunoglobulina.
\nPerder albumina é o que causa o grande edema
\nPor isso preste atenção nesse nosso poema
Sobre as causas, GEFS é a principal no adulto
\nLesão mínima a principal na criança
\nNesta última, resposta dramática ao corticoide é nossa principal aliança
A glomerulite membranosa,
\nRelacionada à hepatite B
\nPrincipal causa de trombose de veia renal
\nA mesangiocapilar, associada à hepatite C
\nTem a GNPE como um importante diagnóstico diferencial
Quando estudamos síndrome nefrótica, pensamos:
\nQue horror!
\nMas não se preocupe,
\nAprenda direitinho com o
\nMedicina com Humor!!!
A Nefropediatra e Colaboradora do Academia Médica Érika Vieira pediu uma publicação sobre síndrome nefrítica e síndrome nefrótica. Érika Vieira, missão dada é missão cumprida.
\nEis o poema da síndrome nefrítica,
\nTambém chamada de glomerulite,
\nNos glomérulos inflamação
\nCausou tamanha injúria,
\nPortanto não se esqueça da tríade:
\nHipertensão, edema e oligúria
Glomérulo inflamadinho
\nUrina sai de pouquinho
\nE se tem oligúria, temos um problema
\nCom a retenção de líquido, temos edema
\nO edema te deixa inchadão
\nE a consequência, qual é?
\nÉ a hipertensão
A principal causa, tu sabe qual é?
\nGlomerulonefrite pós-estreptocócica,
\nA famosa GNPE
\nDepois da infecção,
\ndo período de incubação
\nO complemento C3 fica caidão
\nPor isso, presta atenção:
Na faringoamigdalite
\nUma semana de incubação
\nPara ter glomerulite
\nASLO + documenta a infecção
\nJá na piodermite incuba de 14 a 21
\nE se tiver glomerulite, o que fazer?
\nSolicitar então Anti-DNAse B!
Mas fique tranquilo,
\nNa GNPE 99% dos casos são autolimitados,
\nPerfeito, melhora todo mundo,
\nMas aquele 1% é vagabundo!
Tem também a síndrome nefrótica,
\nCom diminuição da pressão oncótica,
\nAo perder proteína maciçamente
\nPerda > 50 mg/kg/dia na criança e
\n> 3,5 g/dia no adulto ou adolescente
A barreira de tamanho são processos podocitários
\nA de carga, membrana basal
\nSão defeitos nessas barreiras que geram a proteinúria anormal
Principal proteína perdida é a albumina,
\nmas também tem antitrombina,
\nTransferrina e imunoglobulina.
\nPerder albumina é o que causa o grande edema
\nPor isso preste atenção nesse nosso poema
Sobre as causas, GEFS é a principal no adulto
\nLesão mínima a principal na criança
\nNesta última, resposta dramática ao corticoide é nossa principal aliança
A glomerulite membranosa,
\nRelacionada à hepatite B
\nPrincipal causa de trombose de veia renal
\nA mesangiocapilar, associada à hepatite C
\nTem a GNPE como um importante diagnóstico diferencial
Quando estudamos síndrome nefrótica, pensamos:
\nQue horror!
\nMas não se preocupe,
\nAprenda direitinho com o
\nMedicina com Humor!!!
por Erika Vieira
\nEm 2016 o dia mundial do rim será celebrado no dia 10 de março (e não 9 de março como o Ministério da Saúde anunciou) e o tema é “Prevenção da doença renal começa na infância”. A Sociedade Brasileira de Nefrologia coordena essa campanha no Brasil e neste ano o foco é alertar a população com relação a adoção de hábitos saudáveis desde a infância. Serão realizadas ações em todo o mundo com o objetivo de divulgar as informações relacionadas a prevenção das doenças renais.
\nA doença renal crônica (DRC) na infância é diferente dos adultos, sendo as anomalias congênitas e as doenças hereditárias os diagnósticos mais frequentes. Diferentemente dos adultos, as glomerulopatias ficam em segundo plano nas causas da DRC infantil, sendo nefropatia diabética e hipertensiva (principais causas de DRC) raras na infância.
\nNo Brasil há diferenças regionais importantes na incidência e prevalência da DRC, com maior frequência da doença nas regiões Sul e Sudeste, em detrimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o que nos leva a pensar em subnotificação. Sobrepondo a este fato temos também o diagnóstico que na maioria das vezes é tardio e incompleto. A situação clinicamente mais frequente é o estabelecimento do diagnóstico da DRC já em sua fase terminal, fazendo com que os benefícios potenciais do diagnóstico mais precoce sejam pouco aproveitados.
\nÀ medida que ocorre a deterioração da função renal, várias anormalidades clínicas e metabólicas começam a aparecer e estas aumentam em gravidade e prevalência com a redução progressiva da função renal. Pacientes com DRC apresentam manifestações clínicas múltiplas que envolvem vários órgãos e sistemas. Na criança, o comprometimento do crescimento constitui-se em fator preocupante.
\nAs seguintes situações devem merecer acompanhamento específico, pois aumentam o risco de Doença Renal Crônica:
\nExames de triagem como parcial de urina, relação proteína/creatinina em amostra isolada de urina, pesquisa de microalbuminúria, ultrassonografia renal, perfil renal (uréia e creatinina) e eletrolítico são frequentemente necessários nos pacientes com risco de DRC.
\nNos casos de retardo de crescimento, a pesquisa do equilíbrio ácido-base é essencial. Exames mais específicos deverão ser realizados orientados pela suspeita etiológica da doença renal.
\n imprima e coloque em seu consultório!
Os pacientes de risco devem ser submetidos a testes de marcadores de lesão renal e estimativa de nível da função renal a intervalos regulares.
\nA IRC é uma condição potencialmente fatal que não se cura; o objetivo a longo prazo dos cuidados de crianças com IRC é prover espaço de vida o mais longo possível com morbidade mínima e a oportunidade para o desenvolvimento e crescimento próximos ao desejado.
\nSão poucas as informações relacionadas às crianças brasileiras com insuficiência renal crônica, devendo-se considerar a possibilidade da realização de estudo multicêntrico nacional para conhecermos verdadeiramente a situação dos nossos pacientes.
\nInformações adicionais estão disponíveis nos sites: www.sbn.org.br ewww.worldkidneyday.org
\n","external_link":null,"list_items":[],"recipe":{"portions":"","total_time":"","description":"","ingredients":[],"stages":[],"nutritional_information":""},"word_count":564,"read_time":4},"content_draft":{"title":"Dia Mundial do Rim 2016 - A prevenção começa na infância!","slug":"dia-mundial-do-rim-2016-atue-antes-e-previna","cover_image":"https://58b04f5940c1474e557e363a.redesign.static-01.com/l/images/dia-mundial-do-rim-a-prevencao-comeca-na-infancia.jpg","main_content":"por Erika Vieira
\nEm 2016 o dia mundial do rim será celebrado no dia 10 de março (e não 9 de março como o Ministério da Saúde anunciou) e o tema é “Prevenção da doença renal começa na infância”. A Sociedade Brasileira de Nefrologia coordena essa campanha no Brasil e neste ano o foco é alertar a população com relação a adoção de hábitos saudáveis desde a infância. Serão realizadas ações em todo o mundo com o objetivo de divulgar as informações relacionadas a prevenção das doenças renais.
\nA doença renal crônica (DRC) na infância é diferente dos adultos, sendo as anomalias congênitas e as doenças hereditárias os diagnósticos mais frequentes. Diferentemente dos adultos, as glomerulopatias ficam em segundo plano nas causas da DRC infantil, sendo nefropatia diabética e hipertensiva (principais causas de DRC) raras na infância.
\nNo Brasil há diferenças regionais importantes na incidência e prevalência da DRC, com maior frequência da doença nas regiões Sul e Sudeste, em detrimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o que nos leva a pensar em subnotificação. Sobrepondo a este fato temos também o diagnóstico que na maioria das vezes é tardio e incompleto. A situação clinicamente mais frequente é o estabelecimento do diagnóstico da DRC já em sua fase terminal, fazendo com que os benefícios potenciais do diagnóstico mais precoce sejam pouco aproveitados.
\nÀ medida que ocorre a deterioração da função renal, várias anormalidades clínicas e metabólicas começam a aparecer e estas aumentam em gravidade e prevalência com a redução progressiva da função renal. Pacientes com DRC apresentam manifestações clínicas múltiplas que envolvem vários órgãos e sistemas. Na criança, o comprometimento do crescimento constitui-se em fator preocupante.
\nAs seguintes situações devem merecer acompanhamento específico, pois aumentam o risco de Doença Renal Crônica:
\nExames de triagem como parcial de urina, relação proteína/creatinina em amostra isolada de urina, pesquisa de microalbuminúria, ultrassonografia renal, perfil renal (uréia e creatinina) e eletrolítico são frequentemente necessários nos pacientes com risco de DRC.
\nNos casos de retardo de crescimento, a pesquisa do equilíbrio ácido-base é essencial. Exames mais específicos deverão ser realizados orientados pela suspeita etiológica da doença renal.
\n imprima e coloque em seu consultório!
Os pacientes de risco devem ser submetidos a testes de marcadores de lesão renal e estimativa de nível da função renal a intervalos regulares.
\nA IRC é uma condição potencialmente fatal que não se cura; o objetivo a longo prazo dos cuidados de crianças com IRC é prover espaço de vida o mais longo possível com morbidade mínima e a oportunidade para o desenvolvimento e crescimento próximos ao desejado.
\nSão poucas as informações relacionadas às crianças brasileiras com insuficiência renal crônica, devendo-se considerar a possibilidade da realização de estudo multicêntrico nacional para conhecermos verdadeiramente a situação dos nossos pacientes.
\nInformações adicionais estão disponíveis nos sites: www.sbn.org.br ewww.worldkidneyday.org
\n","read_time":4},"author":{"id":"593f4e9611eebc073efd4a48","name":"Erika Vieira","image":null}}]}}}