{"status":200,"response":{"result":"PUBLIC_ARTICLES_RETRIEVED","data":{"count":1,"content":[{"id":"593f589911eebc073efd5657","updated":"2017-06-13T03:14:33.391Z","created":"2017-06-13T03:14:33.391Z","statuses":{"approval_status":"approved","publish_status":"published","visibility_status":"public","has_pending_changes":false,"is_pinned":false,"is_paywall_disabled":false,"scheduled_date":null,"rejection_reason":null},"metadata":{"location":"home","location_slug":"blog","content_type":"post","publish_date":"2015-12-29T18:28:57.000Z","likes_count":1,"bookmarks_count":0,"comments_count":0,"score":"2015-12-29T19:28:57.000Z","sharing_title":null,"sharing_description":"Grandes eventos como as Olimpíadas e Para-olimpíadas do Rio que acontecerão ano que vem merecem uma atenção quanto à possibilidade de atentados. Um dos piores tipos imagináveis seria o uso de Agentes Químicos para fins bélicos. Conheça os efeitos e Mecanismos de Ação destes agentes.","sharing_image":"https://58b04f5940c1474e557e363a.redesign.static-01.com/f/images/plague-inc-academia-mC3A9dica-1024x5761.jpg","tag_ids":["593f120c11eebc073efd492c","5936cb14a0df0168491e5e36","593f589911eebc073efd5653","593f589911eebc073efd5654","593f589911eebc073efd5655","593f589911eebc073efd5656"],"author_user_id":"593f4e9511eebc073efd4a3e","moderator_user_id":null,"project_id":"58b04f5940c1474e557e363a","course_id":null,"course_module_id":null,"group_id":null,"version":1,"tags":[{"id":"5936cb14a0df0168491e5e36","title":"medicina","slug":"medicina","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"593f120c11eebc073efd492c","title":"Academia médica","slug":"academia-medica","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"593f589911eebc073efd5653","title":"toxicologia","slug":"toxicologia","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"593f589911eebc073efd5654","title":"Gás Sarin","slug":"gas-sarin","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"593f589911eebc073efd5655","title":"agentes químicos","slug":"agentes-quimicos","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"},{"id":"593f589911eebc073efd5656","title":"Gás Mostarda","slug":"gas-mostarda","fixed":0,"app_id":"56e066bd9cbb047348354ea6","account_id":"58b04e55e9dd6944b5ee4daf","project_id":"58b04f5940c1474e557e363a"}]},"content":{"title":"Agentes químicos: Mecanismos de ação e efeitos no organismo","slug":"agentes-quimicos-mecanismos-de-acao-e-efeitos-organismo","cover_image":"https://58b04f5940c1474e557e363a.redesign.static-01.com/l/images/plague-inc-academia-mC3A9dica-1024x5761.jpg","headline":"Agentes químicos: Mecanismos de Ação e Efeitos no Organismo\nEm tempos de diversos conflitos no mundo e futuros grandes eventos, como as Olímpíadas/ Paraolimpíadas 2016 no Rio de Janeiro, certos agentes","main_content":"

Agentes químicos: Mecanismos de Ação e Efeitos no Organismo

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Em tempos de diversos conflitos no mundo e futuros grandes eventos, como as Olímpíadas/ Paraolimpíadas 2016 no Rio de Janeiro, certos agentes químicos são utilizados para fins bélicos, levando desta forma a um número muito expressivo de baixas em um simples ataque, além de reduzir sobremaneira a efetividade operacional do inimigo, visto que há a necessidade de se utilizar equipamento específico, não condizente com o ambiente de combate convencional.

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Os primeiros relatos que se têm conhecimento acerca da utilização de tais agentes para fins armamentistas datam da Idade Média. Curiosamente, nativos brasileiros aguardavam o vento favorável para confeccionar fogueiras para então introduzir nestas uma carga considerável de pimenta; a fumaça resultante de tal mistura atingia os soldados de edificações, irritando-lhes os olhos, fazendo-os desta forma sair de seus postos, tornando-se desta forma vulneráveis aos ataques.

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Todavia, a importância militar deu-se na Primeira Guerra Mundial, onde o Exército Alemão descarregou 180 toneladas de gás cloro contra os belgas, ocasionando 15000 vítimas, destas 5000 foram a óbito. O mesmo preceito dos indígenas brasileiros foi utilizado, ou seja, o agente químico foi transportado através do vento até as linhas inimigas. Em 1917, no mesmo conflito, o gás mostarda foi empregado. Ao contrário de seu antecessor, o qual lesava o sistema respiratório através da inalação, este causava diversas queimaduras cutâneas, fato que forçava a utilização de vestimentas especiais, reduzindo a operacionalidade do inimigo. Estima-se que ao findar da guerra, o número de vítimas chegou ao número de 1,3 milhões, sendo 100 mil óbitos.

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O gás mostarda foi empregado novamente na Etiópia por tropas italianas em 1936. Na Segunda Guerra Mundial houve uma redução drástica ou quase nenhuma utilização desses agentes, respeitando-se o Protocolo de Genebra, o qual proibia a utilização de armas químicas, porém permitia sua produção e armazenamento. A Alemanha neste período realizou produção em larga escala de substâncias organofosforadas e que atuavam em nível de sistema nervoso central, denominadas “neurotóxicas”. Durante o período da Guerra Fria, tanto do lado comunista quanto do lado capitalista os estoques desses gases para fins bélicos foram aumentando. Na guerra do Vietnã entrou em ação o agente laranja, um herbicida cujo composto principal é a dioxina. Em 1988, os curdos sofreram o primeiro ataque dos gases neurotóxicos pelo Iraque; desta vez o gás sarin foi empregado.  Mais tarde o mesmo agente foi utilizado em atos terroristas no Japão, nos anos de 1994 e 1995.

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Em relação aos meios de absorção, faz-se a seguinte divisão:

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a) Oral: em qualquer local do trato gastrintestinal os agentes podem ser absorvidos, dependendo da concentração e pH do meio; porém, há maior probabilidade de absorção no intestino delgado.

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b) Respiratória: principalmente por inalação, devido à pequena barreira oferecida pelo trato respiratório, ocasionando uma maior troca de gases em nível alveolar.

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c) Cutânea: pelo número de camadas celulares, esse órgão é menos susceptível à absorção desses agentes, com exceção àqueles que têm a propriedade de serem lipofílicos.

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MECANISMOS DE AÇÃO E EFEITOS NO ORGANISMO

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Após a importante introdução histórica, vamos aos principais mecanismos de ação e efeitos no ser humano. Vale lembrar que o gás sarin é o principal representante dos agentes neurotóxicos, sendo que os agentes tabun, soman e VX também se incluem neste grupo.

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GÁS CLORO: ação extremamente irritante e corrosiva, ocasionando um processo inflamatório intenso direto em olhos e vias aéreas. Pode provocar tosses incoercíveis, conjuntivite química, coriza. Dependendo de sua concentração, pode levar a dermatites extensas e quadro de insuficiência respiratória. Tem coloração amareladas e odor característico.

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GÁS MOSTARDA: substância com ação vesicante, ou seja, causa queimaduras cutâneas severas com presença de flictenas, além de irritação intensa em mucosa respiratória e olhos, podendo levar até a cegueira. Por ser incolor, o número de vítimas é elevado e os sintomas podem ser tardios. Tem a propriedade de ser lipofílico com a facilidade de atravessar membranas celulares. Em longo prazo pode causar doenças da linhagem hematopoiética por sua ação direta na medula óssea.

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GÁS SARIN: tem como principal mecanismo de ação a inibição da enzima acetilcolinesterase, acarretando o aumento de concentração de acetilcolina nas sinapses dos receptores muscarínicos e nicotínicos, sendo para este grupo de agentes uma ligação irreversível, o que condiz com a gravidade do quadro clínico. Como resultado temos um estímulo dos receptores colinérgicos parassimpáticos do SNC e pós-ganglionares (muscarínicos) e pré-ganglionares(nicotínicos). Podemos apresentar os seguintes sinais e sintomas:

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- miose, produção excessiva de secreções (salivação, broncorréia, lacrimejamento, sudorese), vômitos, dores abdominais, diarréia, incontinências urinária e fecal, miofasciculações, paralisias musculares até insuficiência respiratória aguda, bradicardia e parada cardio-respiratória.

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Algumas vítimas morriam instantaneamente, pois estavam próximas ao local em que o agente era jogado. Percebam que os sintomas são compatíveis com intoxicação exógena com organofosforados, porém neste caso a concentração e a via de absorção são distintas. O tratamento baseia-se na estabilização cardio-respiratória e drogas específicas, como atropina e pralidoxima.

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AGENTE LARANJA (DIOXINA): utilizado inicialmente como herbicida, este composto foi utilizado na Guerra do Vietnã pelos EUA. Através de ataques aéreos os vietcongs e civis eram submetidos a tal exposição. Os sintomas iniciais são inespecíficos como náuseas, vômitos, dores abdominais e , dependendo da concentração, queimaduras cutâneas. Porém o maior malefício deste agente é a longo prazo, pois podem ocorrer mutações genéticas nas replicações celulares, originando desta forma variados tipos de neoplasias, principalmente os da linhagem hematopoiética, como linfoma de Hodgkin e Leucemia Linfocítica Crônica e em outros órgãos como adenocarcinoma de próstata. Em gestantes podem induzir a mal-formações como agenesia renal e espinha bífida. Pode permanecer por décadas no meio ambiente, sendo que há casos de vítimas do agente laranja até hoje no Vietnã.

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No Brasil as medidas contra o terrorismo químico, biológico e nuclear são realizados pelo 1º Batalhão DQBRN (Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear), localizado no Rio de Janeiro-RJ, subordinado ao Exército Brasileiro e que oferece diversos cursos a militares de saúde. É uma equipe altamente especializada na identificação, descontaminação e tratamento de vítimas expostas a tais agentes. Durante meu Curso de Formação de Oficiais no Rio passei um dia conhecendo esta unidade e pude sentir o efeito do gás CS (lacrimogênio), além de diversas instruções.

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Para conhecer mais sobre esse Batalhão, veja o vídeo abaixo:

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Agentes químicos: Mecanismos de Ação e Efeitos no Organismo

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Os primeiros relatos que se têm conhecimento acerca da utilização de tais agentes para fins armamentistas datam da Idade Média. Curiosamente, nativos brasileiros aguardavam o vento favorável para confeccionar fogueiras para então introduzir nestas uma carga considerável de pimenta; a fumaça resultante de tal mistura atingia os soldados de edificações, irritando-lhes os olhos, fazendo-os desta forma sair de seus postos, tornando-se desta forma vulneráveis aos ataques.

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Todavia, a importância militar deu-se na Primeira Guerra Mundial, onde o Exército Alemão descarregou 180 toneladas de gás cloro contra os belgas, ocasionando 15000 vítimas, destas 5000 foram a óbito. O mesmo preceito dos indígenas brasileiros foi utilizado, ou seja, o agente químico foi transportado através do vento até as linhas inimigas. Em 1917, no mesmo conflito, o gás mostarda foi empregado. Ao contrário de seu antecessor, o qual lesava o sistema respiratório através da inalação, este causava diversas queimaduras cutâneas, fato que forçava a utilização de vestimentas especiais, reduzindo a operacionalidade do inimigo. Estima-se que ao findar da guerra, o número de vítimas chegou ao número de 1,3 milhões, sendo 100 mil óbitos.

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O gás mostarda foi empregado novamente na Etiópia por tropas italianas em 1936. Na Segunda Guerra Mundial houve uma redução drástica ou quase nenhuma utilização desses agentes, respeitando-se o Protocolo de Genebra, o qual proibia a utilização de armas químicas, porém permitia sua produção e armazenamento. A Alemanha neste período realizou produção em larga escala de substâncias organofosforadas e que atuavam em nível de sistema nervoso central, denominadas “neurotóxicas”. Durante o período da Guerra Fria, tanto do lado comunista quanto do lado capitalista os estoques desses gases para fins bélicos foram aumentando. Na guerra do Vietnã entrou em ação o agente laranja, um herbicida cujo composto principal é a dioxina. Em 1988, os curdos sofreram o primeiro ataque dos gases neurotóxicos pelo Iraque; desta vez o gás sarin foi empregado.  Mais tarde o mesmo agente foi utilizado em atos terroristas no Japão, nos anos de 1994 e 1995.

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Em relação aos meios de absorção, faz-se a seguinte divisão:

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a) Oral: em qualquer local do trato gastrintestinal os agentes podem ser absorvidos, dependendo da concentração e pH do meio; porém, há maior probabilidade de absorção no intestino delgado.

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b) Respiratória: principalmente por inalação, devido à pequena barreira oferecida pelo trato respiratório, ocasionando uma maior troca de gases em nível alveolar.

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c) Cutânea: pelo número de camadas celulares, esse órgão é menos susceptível à absorção desses agentes, com exceção àqueles que têm a propriedade de serem lipofílicos.

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MECANISMOS DE AÇÃO E EFEITOS NO ORGANISMO

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Após a importante introdução histórica, vamos aos principais mecanismos de ação e efeitos no ser humano. Vale lembrar que o gás sarin é o principal representante dos agentes neurotóxicos, sendo que os agentes tabun, soman e VX também se incluem neste grupo.

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GÁS CLORO: ação extremamente irritante e corrosiva, ocasionando um processo inflamatório intenso direto em olhos e vias aéreas. Pode provocar tosses incoercíveis, conjuntivite química, coriza. Dependendo de sua concentração, pode levar a dermatites extensas e quadro de insuficiência respiratória. Tem coloração amareladas e odor característico.

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GÁS MOSTARDA: substância com ação vesicante, ou seja, causa queimaduras cutâneas severas com presença de flictenas, além de irritação intensa em mucosa respiratória e olhos, podendo levar até a cegueira. Por ser incolor, o número de vítimas é elevado e os sintomas podem ser tardios. Tem a propriedade de ser lipofílico com a facilidade de atravessar membranas celulares. Em longo prazo pode causar doenças da linhagem hematopoiética por sua ação direta na medula óssea.

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GÁS SARIN: tem como principal mecanismo de ação a inibição da enzima acetilcolinesterase, acarretando o aumento de concentração de acetilcolina nas sinapses dos receptores muscarínicos e nicotínicos, sendo para este grupo de agentes uma ligação irreversível, o que condiz com a gravidade do quadro clínico. Como resultado temos um estímulo dos receptores colinérgicos parassimpáticos do SNC e pós-ganglionares (muscarínicos) e pré-ganglionares(nicotínicos). Podemos apresentar os seguintes sinais e sintomas:

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- miose, produção excessiva de secreções (salivação, broncorréia, lacrimejamento, sudorese), vômitos, dores abdominais, diarréia, incontinências urinária e fecal, miofasciculações, paralisias musculares até insuficiência respiratória aguda, bradicardia e parada cardio-respiratória.

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Algumas vítimas morriam instantaneamente, pois estavam próximas ao local em que o agente era jogado. Percebam que os sintomas são compatíveis com intoxicação exógena com organofosforados, porém neste caso a concentração e a via de absorção são distintas. O tratamento baseia-se na estabilização cardio-respiratória e drogas específicas, como atropina e pralidoxima.

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AGENTE LARANJA (DIOXINA): utilizado inicialmente como herbicida, este composto foi utilizado na Guerra do Vietnã pelos EUA. Através de ataques aéreos os vietcongs e civis eram submetidos a tal exposição. Os sintomas iniciais são inespecíficos como náuseas, vômitos, dores abdominais e , dependendo da concentração, queimaduras cutâneas. Porém o maior malefício deste agente é a longo prazo, pois podem ocorrer mutações genéticas nas replicações celulares, originando desta forma variados tipos de neoplasias, principalmente os da linhagem hematopoiética, como linfoma de Hodgkin e Leucemia Linfocítica Crônica e em outros órgãos como adenocarcinoma de próstata. Em gestantes podem induzir a mal-formações como agenesia renal e espinha bífida. Pode permanecer por décadas no meio ambiente, sendo que há casos de vítimas do agente laranja até hoje no Vietnã.

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No Brasil as medidas contra o terrorismo químico, biológico e nuclear são realizados pelo 1º Batalhão DQBRN (Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear), localizado no Rio de Janeiro-RJ, subordinado ao Exército Brasileiro e que oferece diversos cursos a militares de saúde. É uma equipe altamente especializada na identificação, descontaminação e tratamento de vítimas expostas a tais agentes. Durante meu Curso de Formação de Oficiais no Rio passei um dia conhecendo esta unidade e pude sentir o efeito do gás CS (lacrimogênio), além de diversas instruções.

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Para conhecer mais sobre esse Batalhão, veja o vídeo abaixo:

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