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Je suis Mariana, Je suis Paris, Je suis Refugiados Sírios no Brasil, Je suis Amazônia...

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Como a tendência do voluntariado vem se desenvolvendo no mundo e qual a atuação de médicos brasileiros que doam parte de suas vidas a ajudar o próximo em situações de catástrofes humanitárias, agudas e crônicas.

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*por José Carlos Arrojo Júnior

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Às 8h da manhã do dia 14/11/2015 diversos ônibus começaram a estacionar na região do Jardim das Imbuias, bairro da periferia da Zona Sul de São Paulo, alterando a rotina do final de semana do local onde está instalado o Campus da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Mais de 400 mulheres, crianças, adultos jovens, idosos, gestantes chegaram para o 1º Atendimento Voluntário aos Refugiados Sírios, organizado por médicos da Associação Amigos da Medicina de Santo Amaro (AAMEDSA). “Conseguimos reunir mais de 100 alunos da graduação da faculdade de medicina, 200 médicos-residentes de diversas áreas, outros 50 médicos, além de 20 tradutores, psicólogos, pedagogos e assistentes sociais. Nos orgulhamos muito de conseguir realizar atendimento gratuito a grande parte dos refugiados da guerra na Síria que estão em São Paulo e a cidades próximas como Guarulhos, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e outras”, afirma Ricardo Moutte de Freitas, presidente da AAMEDSA.

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Segundo Paulo César Rozental Fernandes, presidente da Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo (AMERESP), “quando estabelecemos a parceria com a AAMEDSA para captar voluntários no Estado de São Paulo, achamos que seria difícil conseguir um número tão expressivo de médicos residentes, tendo em vista a rotina extenuante a qual estão submetidos, porém, experimentamos uma boa surpresa: nosso correio eletrônico ficou lotado de mensagens de residentes voluntários da capital e do interior”.

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\"“Quando “Quando me voluntariei à função de organizar um evento como a Jornada da Saúde, pensei que finalmente consegui desenvolver minha maior potencialidade no estudo da medicina: aliviar o sofrimento daquele que muitas vezes nem acesso à dignidade humana tem.”
Nayara Dias, presidente da Jornada da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA), que leva atendimento às populações de extrema vulnerabilidade a cidades do interior do estado.

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Como ajudar as pessoas atingidas pelo Rompimento da Barragem em Mariana/MG: locais em Belo Horizonte para doações (fonte: Globo.com)

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- Cruz Vermelha - Alameda Ezequiel Dias, 427, Centro de Belo Horizonte

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- Arquidiocese de Belo Horizonte - Rua Além Paraíba, 208, Lagoinha, na Região Noroeste de Belo Horizonte

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 - Bolão Santa Tereza - Praça Duque de Caxias, 288, Santa Tereza

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 - Servas - Avenida Cristóvão Colombo, 683, Savassi

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 - Centro Universitário Newton Paiva - Avenida Presidente Carlos Luz, 220, Caiçara

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 - Assembleia Legislativa de Minas Gerais - Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho

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 - Verdemar: Avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.900, Sion Avenida Professor Mário Werneck, 1.500, Buritis Avenida Raja Gabáglia, 3.600, Estoril Rua Vancouver, 40, Jardim Canadá (Nova Lima)

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Também é possível ajudar sem sair de casa, com o crowdfunding criado no site juntos.com.vc para arrecadar recursos para as famílias atingidas. Para contribuir, basta entrar no site e doar qualquer quantia a partir de 20 reais. O valor arrecadado será enviado para a prefeitura de Mariana. (fonte: Catraca Livre)

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Comente logo abaixo!

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Je suis Mariana, Je suis Paris, Je suis Refugiados Sírios no Brasil, Je suis Amazônia...

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Como a tendência do voluntariado vem se desenvolvendo no mundo e qual a atuação de médicos brasileiros que doam parte de suas vidas a ajudar o próximo em situações de catástrofes humanitárias, agudas e crônicas.

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*por José Carlos Arrojo Júnior

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Às 8h da manhã do dia 14/11/2015 diversos ônibus começaram a estacionar na região do Jardim das Imbuias, bairro da periferia da Zona Sul de São Paulo, alterando a rotina do final de semana do local onde está instalado o Campus da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Mais de 400 mulheres, crianças, adultos jovens, idosos, gestantes chegaram para o 1º Atendimento Voluntário aos Refugiados Sírios, organizado por médicos da Associação Amigos da Medicina de Santo Amaro (AAMEDSA). “Conseguimos reunir mais de 100 alunos da graduação da faculdade de medicina, 200 médicos-residentes de diversas áreas, outros 50 médicos, além de 20 tradutores, psicólogos, pedagogos e assistentes sociais. Nos orgulhamos muito de conseguir realizar atendimento gratuito a grande parte dos refugiados da guerra na Síria que estão em São Paulo e a cidades próximas como Guarulhos, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e outras”, afirma Ricardo Moutte de Freitas, presidente da AAMEDSA.

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Segundo Paulo César Rozental Fernandes, presidente da Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo (AMERESP), “quando estabelecemos a parceria com a AAMEDSA para captar voluntários no Estado de São Paulo, achamos que seria difícil conseguir um número tão expressivo de médicos residentes, tendo em vista a rotina extenuante a qual estão submetidos, porém, experimentamos uma boa surpresa: nosso correio eletrônico ficou lotado de mensagens de residentes voluntários da capital e do interior”.

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\"“Quando “Quando me voluntariei à função de organizar um evento como a Jornada da Saúde, pensei que finalmente consegui desenvolver minha maior potencialidade no estudo da medicina: aliviar o sofrimento daquele que muitas vezes nem acesso à dignidade humana tem.”
Nayara Dias, presidente da Jornada da Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA), que leva atendimento às populações de extrema vulnerabilidade a cidades do interior do estado.

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Como ajudar as pessoas atingidas pelo Rompimento da Barragem em Mariana/MG: locais em Belo Horizonte para doações (fonte: Globo.com)

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- Cruz Vermelha - Alameda Ezequiel Dias, 427, Centro de Belo Horizonte

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- Arquidiocese de Belo Horizonte - Rua Além Paraíba, 208, Lagoinha, na Região Noroeste de Belo Horizonte

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 - Bolão Santa Tereza - Praça Duque de Caxias, 288, Santa Tereza

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 - Servas - Avenida Cristóvão Colombo, 683, Savassi

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 - Centro Universitário Newton Paiva - Avenida Presidente Carlos Luz, 220, Caiçara

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 - Assembleia Legislativa de Minas Gerais - Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho

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 - Verdemar: Avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.900, Sion Avenida Professor Mário Werneck, 1.500, Buritis Avenida Raja Gabáglia, 3.600, Estoril Rua Vancouver, 40, Jardim Canadá (Nova Lima)

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Também é possível ajudar sem sair de casa, com o crowdfunding criado no site juntos.com.vc para arrecadar recursos para as famílias atingidas. Para contribuir, basta entrar no site e doar qualquer quantia a partir de 20 reais. O valor arrecadado será enviado para a prefeitura de Mariana. (fonte: Catraca Livre)

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Médica Cubana solicita asilo político ao Brasil

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A exploração pelo contrato com o Programa #MaisMédicos e decreto de prisão em cuba seriam os motivos.

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No lançamento do programa Mais Médicos o médico e Deputado Federal Ronaldo Caiado (DEM) já havia falado na câmara que forneceria assessoria jurídica aos médicos da ditadura dos Castro que desejassem solicitar asilo político ao Brasil. A motivação da época foi o já conhecido regime de venda de serviços médicos pelo governo cubano a nações como a Venezuela, o que era tido como exploração escravista moderna.

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O contrato até então era nebuloso pois apenas especulações dizia o quanto o médico "contratado" receberia no país que atuasse e o quanto ele receberia quando voltasse a cuba.

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Ontem o Deputado recebeu pedido de auxílio de Ramona Matos Rodriguez, médica cubana que atuava em Pacajá no Pará. A médica entregou cópia do contrato que assinou com a empresa "Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos S.A." que intermedeia a convocação dos cubanos para trabalharem mundo afora.

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Segue abaixo a declaração de Caiado no Facebook a respeito da ação e a cópia do contrato assinado pela médica.

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"A médica cubana Ramona Matos Rodriguez, que veio a o País trabalhar no Mais Médicos, fugiu do regime ditatorial cubano. Ramona estava na cidade de Pacajá. Cansada de ser explorada pelos governos brasileiros e cubanos, fugiu no último sábado e nos procurou.

\n

Ramona pediu ajuda a nós para conseguir asilo político. Vocês se recordam quando fizemos o alerta sobre o escândalo que era o Mais Médicos. Eu alertei que os médicos cubanos receberiam uma parte muito pequena dos R$ 10 mil pagos pelo Brasil, que eles seriam explorados.

\n

Ramona nos entregou cópia do contrato assinado. E sabe qual a surpresa? O contrato é intermediado por uma empresa que funciona como "gato". A "Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos S.A." é a responsável pelos contratos. Ela [ a médica ] recebe 400 dólares (R$800) dos R$ 10 mil. Outros 600 dólares (R$ 1200) são depositados em uma conta cubana e supostamente seriam pagos quando o médico retornasse. E o restante dos R$ 10 mil mensais? Para o bolso dos ditadores Castro.

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Já falei com a Comissão de Direitos Humanos da OAB e vamos entrar com o pedido de asilo, amanhã, no Ministério da Justiça! Se Ramona voltar para Cuba, será presa. A Polícia Federal já está atrás dela. Grampearam o seu telefone. A Liderança do Democratas agora é a embaixada de apoio aos refugiado cubanos. Ela vai ficar aqui. Daqui só sai quando estiver segura." - Dep. Ronaldo Caiado pelo Facebook

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Comentário do Academia Médica:

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Somente uma pessoa que vive em condições miseráveis em seu país assinaria um contrato tão vil como este. Há quem não queira definir isso como um regime de escravidão moderno, mas qual seria a definição? Coronelismo pós socialismo? Exploração do proletariado?...

\n

Podem ser inúmeros os adjetivos que incubem a esse programa e devemos frisar alguns deles: Populismo, aquisição de votos para as eleições de 2014 e, principalmente, a possível constituição de um caixa 2 internacional para ser aplicado na reeleição do Executivo nacional são os principais focos desse nebuloso (tenebroso?) programa editado há apenas 6 meses.

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Deixe seu comentário a seguir!

\n","external_link":null,"list_items":[],"recipe":{"portions":"","total_time":"","description":"","ingredients":[],"stages":[],"nutritional_information":""},"word_count":529,"read_time":4},"content_draft":{"title":"Médica Cubana solicita asilo político ao Brasil","slug":"medica-cubana-solicita-asilo-politico-ao-brasil","cover_image":"https://58b04f5940c1474e557e363a.redesign.static-01.com/l/images/medica-cubana-solicita-asilo-politico-ao-brasil.jpg","main_content":"

Médica Cubana solicita asilo político ao Brasil

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A exploração pelo contrato com o Programa #MaisMédicos e decreto de prisão em cuba seriam os motivos.

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No lançamento do programa Mais Médicos o médico e Deputado Federal Ronaldo Caiado (DEM) já havia falado na câmara que forneceria assessoria jurídica aos médicos da ditadura dos Castro que desejassem solicitar asilo político ao Brasil. A motivação da época foi o já conhecido regime de venda de serviços médicos pelo governo cubano a nações como a Venezuela, o que era tido como exploração escravista moderna.

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O contrato até então era nebuloso pois apenas especulações dizia o quanto o médico "contratado" receberia no país que atuasse e o quanto ele receberia quando voltasse a cuba.

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Ontem o Deputado recebeu pedido de auxílio de Ramona Matos Rodriguez, médica cubana que atuava em Pacajá no Pará. A médica entregou cópia do contrato que assinou com a empresa "Comercializadora de Serviços Médicos Cubanos S.A." que intermedeia a convocação dos cubanos para trabalharem mundo afora.

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Segue abaixo a declaração de Caiado no Facebook a respeito da ação e a cópia do contrato assinado pela médica.

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"A médica cubana Ramona Matos Rodriguez, que veio a o País trabalhar no Mais Médicos, fugiu do regime ditatorial cubano. Ramona estava na cidade de Pacajá. Cansada de ser explorada pelos governos brasileiros e cubanos, fugiu no último sábado e nos procurou.

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Ramona pediu ajuda a nós para conseguir asilo político. Vocês se recordam quando fizemos o alerta sobre o escândalo que era o Mais Médicos. Eu alertei que os médicos cubanos receberiam uma parte muito pequena dos R$ 10 mil pagos pelo Brasil, que eles seriam explorados.

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Ramona nos entregou cópia do contrato assinado. E sabe qual a surpresa? O contrato é intermediado por uma empresa que funciona como "gato". A "Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos S.A." é a responsável pelos contratos. Ela [ a médica ] recebe 400 dólares (R$800) dos R$ 10 mil. Outros 600 dólares (R$ 1200) são depositados em uma conta cubana e supostamente seriam pagos quando o médico retornasse. E o restante dos R$ 10 mil mensais? Para o bolso dos ditadores Castro.

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Já falei com a Comissão de Direitos Humanos da OAB e vamos entrar com o pedido de asilo, amanhã, no Ministério da Justiça! Se Ramona voltar para Cuba, será presa. A Polícia Federal já está atrás dela. Grampearam o seu telefone. A Liderança do Democratas agora é a embaixada de apoio aos refugiado cubanos. Ela vai ficar aqui. Daqui só sai quando estiver segura." - Dep. Ronaldo Caiado pelo Facebook

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Comentário do Academia Médica:

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Somente uma pessoa que vive em condições miseráveis em seu país assinaria um contrato tão vil como este. Há quem não queira definir isso como um regime de escravidão moderno, mas qual seria a definição? Coronelismo pós socialismo? Exploração do proletariado?...

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Podem ser inúmeros os adjetivos que incubem a esse programa e devemos frisar alguns deles: Populismo, aquisição de votos para as eleições de 2014 e, principalmente, a possível constituição de um caixa 2 internacional para ser aplicado na reeleição do Executivo nacional são os principais focos desse nebuloso (tenebroso?) programa editado há apenas 6 meses.

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“Estava aflita com o começo do internato. Depois seria muito mais difícil viajar, pelas férias limitadas e a proximidade da residência médica. Queria viajar para algum lugar especial, longe da moradia de Tio Sam e da romântica Europa. Resolvi então unir o útil ao agradável. Agradável porque estaria viajando, passeando, explorando novas culturas e, definitivamente, me divertindo. Útil, porque esse lugar seria o Quênia! País localizado na África Oriental, que obteve sua independência recentemente em 1963 e, por isso, ainda sofre muito do mal: fome, preconceito, pobreza e corrupção. É um dos únicos países do continente que não está em guerra civil e, assim, não traria grandes riscos a nós, visitantes. Juntamente com mais três bons amigos, também acadêmicos de Medicina, nos vimos embarcando na viagem de nossas vidas, nesse país tão pobre de xelins e tão rico de flora, fauna e gente. Gente humilde, gente pobre, gente miserável, gente boa, gente forte.”

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Esse foi um dos primeiros depoimentos que fiz quando voltei da viagem que fiz ao Quênia como voluntária. Muitas pessoas têm vontade de fazer um trabalho voluntário no exterior, porém não sabem por onde começar. Por isso vou contar como eu e mais três amigos- Débora Bressane, João Paulo Marochi Telles e Victor Hugo Belinati- fizemos para ter essa experiência.

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Para começar você tem que procurar uma ONG que aceite voluntários. A maioria delas não possui sede nem funcionários nas regiões próximas ao Sul, o que já poderia nos deixar com um pé atrás quanto à seriedade da instituição. No nosso caso escolhemos a IVHQ (International Volunteer Head Quarters). Optamos por essa por recomendação de um amigo que só havia tido experiências boas, ou seja, por indicação. Trata-se de uma ONG internacional que nasceu em 2007, quando Daniel Radcliffe (sim, é o mesmo nome do ator do Harry Potter) quis se voluntariar para trabalhar em países carentes. Frente a dificuldade de achar uma opção em que pudesse ficar menos de doze meses e no país que escolhesse, ele resolveu abrir a IVHQ. Com sede na Nova Zelândia, a IVHQ aceita pessoas, em geral jovens e não graduadas, do mundo inteiro com o compromisso de cada voluntário poder escolher o país, a época do ano e a duração que deseja ficar.

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O próximo passo é a escolha do lugar. A IVHQ faz trabalho voluntário em inúmeros países, são eles: Tailândia, Camboja, Vietnã, China, Índia, Nepal, Sri Lanka, Marrocos, Gana, Uganda, Tanzânia, Quênia, África do Sul, México, Guatemala, Costa Rica, Colômbia, Equador, Peru e, o próprio, Brasil. Você deve escolher o lugar segundo a atividade em que deseja atuar e se você tem as requisições necessárias para tal (nessa página, você encontra todas as descrições: http://www.volunteerhq.org/programs.html ). Por exemplo, para atividades referentes à Medicina, você deve ter comprovante de matrícula em faculdade de Medicina, maior de 18 anos, saber falar inglês e se voluntariar nos países como Quênia (seja na área comum ou na área das tribos do Masai Mara), Peru, Nepal, Vietnã, Tanzânia, Gana, Guatemala, Uganda ou Sri Lanka. Já se você gostaria de dar aulas de inglês ou cuidar de um orfanato, você pode ir para praticamente todos os países já listados previamente. Porém, você pode ir mais longe, como cuidar de animais exóticos na Guatemala ou dar aulas de surfe para crianças carentes na África do Sul.

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\"Vumilla Vumilla Camp- campo dos refugiados onde levamos comida, remédios e brincamos com as crianças

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Nós escolhemos as atividades referentes à Medicina (categoria: Medical Placement). Pudemos conhecer outras formas de lidar com o paciente e a doença, com outros protocolos, conhecimentos e usufruindo de uma estrutura infinitamente mais precária do que nossa realidade. Além disso, presenciar quadros médicos que dificilmente se veria em nosso dia-a-dia, como febre tifoide, poliomielite e cirurgias de reconstrução após um ataque de rinoceronte. Após essa escolha, você deve pensar em qual época do ano prefere ir e quanto tempo irá ficar. Todos os países listados recebem os voluntariados em todos os meses do ano, porém eles têm um dia fixo no mês em que o programa começa. A duração de sua viagem pode ser desde uma semana até quantos meses desejar ficar (porém, após seis meses deve ser feito um novo contato com a sede da instituição).

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Após esse processo, deve ser feito o pagamento de uma taxa (por depósito e envio do comprovante), que depende do tempo de estadia no país. Essa taxa cobre a hospedagem e alimentação durante todo o período, além do transporte do aeroporto até sua moradia no país escolhido. Também, no primeiro dia, são ministradas palestras sobre o programa e realizado um café de boas-vindas com todos os voluntariados que chegaram naquele mês. A hospedagem é a casa de um morador da comunidade que se situa perto do local onde você ira se voluntariar. Além disso, ele é responsável por fornecer toda a sua alimentação e higiene necessária. Normalmente, são quartos com beliches que comportam de duas a seis pessoas, podendo a casa ter de um a quatro quartos. Custos como passagem de avião, visto, seguro-viagem, vacinações, souvenirs e passeios a parte, não estão incluídos na taxa descrita. Contudo, se você planejar sua viagem com antecipação, você consegue patrocínio para todos esses custos. Minha dica é: montar um relatório com descrição de tudo o que irá fazer e gastar e mandar para escolas de línguas, médicos, políticos e afins.

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\"Hell´s
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Além disso, a ONG oferece passeios turísticos guiados por voluntários locais por um preço dez vezes menor do que qualquer agência do turismo. Claro que temos que deixar de lado luxos e vaidades, porém todo o dinheiro arrecadado volta para a ONG, que financia a construção de muitas escolas, orfanatos e lares de idosos. Os passeios foram desde visitas a comunidades paupérrimas a visitas a tribo dos Masai Mara; conhecer o maior lixão do mundo e conhecer o maior e melhor safári do mundo; viajar horas dentro de uma van caindo aos pedaços e em uma estrada com imensos buracos e viajar horas dentro de uma van cantando com amigos do mundo inteiro enquanto se observava as zebras, girafas e babuínos que passavam pela estrada.

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\"Van

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Depois de tudo isso, você já está dentro do programa e o responsável do país irá te contatar por e-mail para sanar todas dúvidas. Só resta, então, se preparar para ter uma viagem que mudará a sua vida. É uma viagem que não deixa de ser cansativa, porém é renovadora a cada dia. O contraste desses países entre a riqueza da natureza e a miserável da desigualdade social nos faz ver o mundo e nossas vidas de um olhar diferente. Como uma amiga já me disse, “Não espere que você irá mudar o país, mas espere para que ele mude você”.

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Confira a galeria de fotos

\ncréditos Lais Lie\n


\nPara mais dúvidas: laismnl@hotmail.com

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Gostou do artigo? Tem alguma experiência que queira compartilhar conosco? Mande-nos um email e entre em contato com o Academia Médica.

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Esse foi um dos primeiros depoimentos que fiz quando voltei da viagem que fiz ao Quênia como voluntária. Muitas pessoas têm vontade de fazer um trabalho voluntário no exterior, porém não sabem por onde começar. Por isso vou contar como eu e mais três amigos- Débora Bressane, João Paulo Marochi Telles e Victor Hugo Belinati- fizemos para ter essa experiência.

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Para começar você tem que procurar uma ONG que aceite voluntários. A maioria delas não possui sede nem funcionários nas regiões próximas ao Sul, o que já poderia nos deixar com um pé atrás quanto à seriedade da instituição. No nosso caso escolhemos a IVHQ (International Volunteer Head Quarters). Optamos por essa por recomendação de um amigo que só havia tido experiências boas, ou seja, por indicação. Trata-se de uma ONG internacional que nasceu em 2007, quando Daniel Radcliffe (sim, é o mesmo nome do ator do Harry Potter) quis se voluntariar para trabalhar em países carentes. Frente a dificuldade de achar uma opção em que pudesse ficar menos de doze meses e no país que escolhesse, ele resolveu abrir a IVHQ. Com sede na Nova Zelândia, a IVHQ aceita pessoas, em geral jovens e não graduadas, do mundo inteiro com o compromisso de cada voluntário poder escolher o país, a época do ano e a duração que deseja ficar.

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O próximo passo é a escolha do lugar. A IVHQ faz trabalho voluntário em inúmeros países, são eles: Tailândia, Camboja, Vietnã, China, Índia, Nepal, Sri Lanka, Marrocos, Gana, Uganda, Tanzânia, Quênia, África do Sul, México, Guatemala, Costa Rica, Colômbia, Equador, Peru e, o próprio, Brasil. Você deve escolher o lugar segundo a atividade em que deseja atuar e se você tem as requisições necessárias para tal (nessa página, você encontra todas as descrições: http://www.volunteerhq.org/programs.html ). Por exemplo, para atividades referentes à Medicina, você deve ter comprovante de matrícula em faculdade de Medicina, maior de 18 anos, saber falar inglês e se voluntariar nos países como Quênia (seja na área comum ou na área das tribos do Masai Mara), Peru, Nepal, Vietnã, Tanzânia, Gana, Guatemala, Uganda ou Sri Lanka. Já se você gostaria de dar aulas de inglês ou cuidar de um orfanato, você pode ir para praticamente todos os países já listados previamente. Porém, você pode ir mais longe, como cuidar de animais exóticos na Guatemala ou dar aulas de surfe para crianças carentes na África do Sul.

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\"Vumilla Vumilla Camp- campo dos refugiados onde levamos comida, remédios e brincamos com as crianças

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Nós escolhemos as atividades referentes à Medicina (categoria: Medical Placement). Pudemos conhecer outras formas de lidar com o paciente e a doença, com outros protocolos, conhecimentos e usufruindo de uma estrutura infinitamente mais precária do que nossa realidade. Além disso, presenciar quadros médicos que dificilmente se veria em nosso dia-a-dia, como febre tifoide, poliomielite e cirurgias de reconstrução após um ataque de rinoceronte. Após essa escolha, você deve pensar em qual época do ano prefere ir e quanto tempo irá ficar. Todos os países listados recebem os voluntariados em todos os meses do ano, porém eles têm um dia fixo no mês em que o programa começa. A duração de sua viagem pode ser desde uma semana até quantos meses desejar ficar (porém, após seis meses deve ser feito um novo contato com a sede da instituição).

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Após esse processo, deve ser feito o pagamento de uma taxa (por depósito e envio do comprovante), que depende do tempo de estadia no país. Essa taxa cobre a hospedagem e alimentação durante todo o período, além do transporte do aeroporto até sua moradia no país escolhido. Também, no primeiro dia, são ministradas palestras sobre o programa e realizado um café de boas-vindas com todos os voluntariados que chegaram naquele mês. A hospedagem é a casa de um morador da comunidade que se situa perto do local onde você ira se voluntariar. Além disso, ele é responsável por fornecer toda a sua alimentação e higiene necessária. Normalmente, são quartos com beliches que comportam de duas a seis pessoas, podendo a casa ter de um a quatro quartos. Custos como passagem de avião, visto, seguro-viagem, vacinações, souvenirs e passeios a parte, não estão incluídos na taxa descrita. Contudo, se você planejar sua viagem com antecipação, você consegue patrocínio para todos esses custos. Minha dica é: montar um relatório com descrição de tudo o que irá fazer e gastar e mandar para escolas de línguas, médicos, políticos e afins.

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\"Hell´s
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Além disso, a ONG oferece passeios turísticos guiados por voluntários locais por um preço dez vezes menor do que qualquer agência do turismo. Claro que temos que deixar de lado luxos e vaidades, porém todo o dinheiro arrecadado volta para a ONG, que financia a construção de muitas escolas, orfanatos e lares de idosos. Os passeios foram desde visitas a comunidades paupérrimas a visitas a tribo dos Masai Mara; conhecer o maior lixão do mundo e conhecer o maior e melhor safári do mundo; viajar horas dentro de uma van caindo aos pedaços e em uma estrada com imensos buracos e viajar horas dentro de uma van cantando com amigos do mundo inteiro enquanto se observava as zebras, girafas e babuínos que passavam pela estrada.

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\"Van

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Depois de tudo isso, você já está dentro do programa e o responsável do país irá te contatar por e-mail para sanar todas dúvidas. Só resta, então, se preparar para ter uma viagem que mudará a sua vida. É uma viagem que não deixa de ser cansativa, porém é renovadora a cada dia. O contraste desses países entre a riqueza da natureza e a miserável da desigualdade social nos faz ver o mundo e nossas vidas de um olhar diferente. Como uma amiga já me disse, “Não espere que você irá mudar o país, mas espere para que ele mude você”.

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Confira a galeria de fotos

\ncréditos Lais Lie\n


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