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Os 7 Princípios da revalidação da medicina da Inglaterra

Os 7 Princípios da revalidação da medicina da Inglaterra
Fernando Carbonieri
jan. 15 - 2 min de leitura
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Qual a pretensão do governo Inglês

O processo que torna obrigatório o médico ser "Up to date" na Inglaterra ja começou no dia 3 de Dezembro de 2012. O processo conta com a liderança do "General Medical Council - GMC". Lideranças médicas e oficiais do GMC  foram os primeiros a fazer a prova, seguidos por aproximadamente 20% dos registrados no conselho inglês. Aproximadamente 13000 médicos serão avaliados no primeiro onda de revalidação. Todos os 230000 médicos licenciados da Inglaterra serão revalidado até 2016.

Os 7 Princípios da revalidação da medicina da Inglaterra são:

  • Tem de haver um mecanismo claro que lidam com os conflitos de interesse com os oficiais responsáveis, incluindo processo de apelação com um fiscal independente
  • Os processos devem ser totalmente financiados [pelo BMC] para assegurar equidade entre as especialidades médicas
  • As definições do Medical Royal College para a recertificação devem ser igualitárias, justas e proporcionais
  • Testes de conhecimento não devem fazem parte da avaliação da aptidão para a prática, seja como parte das normas genéricas do GMC para relicenciamento ou em normas da faculdade para recertificação; qualquer sistema de feedback de múltiplas fontes devem ser validados
  • O processo de relicenciamento deve ser custo-efetivo e não onerar o NHS (National Health System)
  • Projetos pilotos devem ocorrer de forma independente e serem inteiramente validados, com resultados publicados e comprovados a posteriori
  • Deve existir igualdade de oportunidades para a revalidação

    • Definitivamente essas regras são aplicáveis em um país que tem na retidão uma de suas tradições. Você acha que o sistema de relicenciamento adotado na Inglaterra teria possibilidade de funcionar no Brasil?

    Se quiser, para responder a essa pergunta leia também o texto INGLATERRA APLICARÁ EXAME DA ORDEM PARA MÉDICOS

    O Academia Médica declara não haver conflitos de interesse nesta publicação

     

     

    Fernando Carbonieri

    Médico, Diretor Executivo da Academia Médica, AM Comunicações

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