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TP #26: Farmacoeconomia, mapa astral científico e uso racionado de sedativos

TP #26: Farmacoeconomia, mapa astral científico e uso racionado de sedativos
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abr. 1 - 12 min de leitura
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No Troca de Plantão nº 26 conversamos sobre a legalização do uso de Cannabis para uso recreativo pelo governo de Nova York, Remdesivir no SUS, causa de mortalidade prematura de acordo com o artigo da associação de aborto espontâneo, mapa astral cientifico e também comentamos sobre as novas noticias sobre a pandemia de Covid-19.

O Troca de Plantão acontece de Segunda a Sexta às 06h30 da manhã no Clubhouse e é transformado em Podcast para você que não pode participar conosco ao vivo. Dê o play aqui e curta conosco.

Comandado por Fernando Carbonieri, médico e fundador da Academia Médica, o Troca de Plantão nº26 contou com os colegas Filipe ProhaskaMarilea AssisAna Panigassi, Ana Carolina, Jamil Cade, Alexander Buarque, Gabriela Granjeiro, entre outros que também compartilharam conhecimento com a comunidade. Com audiência crescente, o Troca de Plantão da Academia Médica traz as principais publicações científicas do cenário mundial, discutidas por profissionais de ponta.

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Nossos heróis aqui do Troca de Plantão trouxeram as suas fofocas e a gente traz a sedimentação teórica para elas. Confira abaixo as referências que embasaram a discussão de hoje!

Nova Iorque aprova lei que autoriza o uso de cannabis de forma recreativa

Leia mais aqui.

Nesta quarta-feira (31), o estado de Nova Iorque legalizou o uso recreativo da cannabis. Sancionada pelo governador Andrew Cuomo, a nova lei autoriza que pessoas com mais de 21 anos possam comprar e cultivar a planta para o consumo pessoal. Além disso, a mudança deve ampliar o uso da cannabis medicinal.  Com a nova lei, Nova Iorque se tornou o 15º estado norte-americano a legalizar o uso recreativo de cannabis e, potencialmente, pode-se tornar um dos maiores mercados para a cannabis legal dos Estados Unidos. Um ponto curioso da legislação é que ela está diretamente relacionada com medidas que visam promover a equidade econômica e racial.

Com a nova lei, a população do estado de Nova Iorque terá autorização para fumar a cannabis em locais públicos, desde que seja permitido previamente. Este consumo não será permitido em escolas, locais de trabalho ou dentro de um carro e nem em locais onde o tabaco já é proibido, como parques e praças. Futuramente, uma nova agência estadual deve ser criada para regulamentar e controlar o fumo em espaços públicos.

Conforme as medidas entrarem em vigor nos próximos meses, o estado espera criar um mercado altamente regulamentado. Nesse sentido, será possível receber a cannabis por delivery, usar produtos à base de cannabis em “locais de consumo” e cultivar até seis plantas em casa para uso pessoal. Este novo mercado de uso recreativo deverá gerar US$ 350 milhões (cerca de R$ 1,9 milhão) em receitas fiscais por ano, além de bilhões de dólares em vendas. Com a medida, o estado também espera fomentar novos negócios e mais de 30 mil novos empregos, já que demandará mão-de-obra para o cultivo, a distribuição e a venda.

Estudo de coorte: Associação de aborto espontâneo com todas as causas e causa mortalidade prematura específica

Leia, na íntegra, aqui.

Os principais resultados medem a ocorrência de aborto espontâneo ao longo da vida em gestações com duração inferior a 6 meses, determinada por questionários bienais. Razões de risco e intervalos de confiança de 95% para todas as causas e mortes prematuras específicas de acordo com a ocorrência de aborto espontâneo, estimadas com modelos de riscos proporcionais de Cox dependentes do tempo. O aborto espontâneo foi associado a um risco aumentado de mortalidade prematura, particularmente morte por doença cardiovascular.

Ministério da Saúde resiste a incluir Remdesivir no SUS

Leia mais aqui.

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e outros integrantes da pasta resistem a incluir no SUS o Remdesivir, antiviral que teve o seu uso para o tratamento contra a Covid-19 aprovado em 12 de março pela Anvisa. A resistência tem como base uma nota técnica elaborada em março deste ano pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde da pasta.

O documento, ao qual a CNN teve acesso, sustenta que são necessários “dados mais robustos para estimar o real benefício” do remédio no tratamento contra o novo coronavírus. A interlocutores, Queiroga tem dito que, diante da nota técnica e do alto preço do Remdesivir (o medicamento custa mais de 3 mil dólares), o remédio não será adquirido pelo SUS, pelo menos do que depender do novo ministro.

Definido fator de reajuste de preços de medicamentos para 2021: 3, 29%

Leia mais aqui. 

O Comitê Técnico-Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) definiu em 3,29% o fator de produtividade (Fator X) para o reajuste de preços de medicamentos em 2021. A resolução com a decisão do colegiado foi publicada hoje (25/11) no Diário Oficial da União, revelou a Agência Brasil. Conforme a Lei 10.742/03, que define normas de regulação para o setor, o ajuste de preços de medicamentos tem por base um modelo de teto de valor calculado por meio de um índice de preços, de um fator de produtividade (Fator X) e de uma parcela de fator de ajuste de preços relativos entre setores (Fator Y) e intrassetor (Fator Z). O ajuste ocorre em 31 de março de cada ano e passa a valer no dia seguinte.

O Fator X é o mecanismo que permite repassar aos consumidores, por meio dos preços dos medicamentos, as projeções de ganhos de produtividade das empresas produtoras de medicamentos. Ele é calculado por meio da análise de séries temporais da indústria farmacêutica. Já o Fator Y tem como objetivo ajustar os preços relativos entre o setor farmacêutico e os demais setores da economia, para minimizar o impacto dos custos não recuperados pela aplicação do IPCA. Ele é calculado com base na variação dos custos dos insumos. Finalmente, o Fator Z visa a promover a concorrência nos diversos mercados de medicamentos, ajustando preços relativos entre os mercados com menor concorrência e os mais competitivos. Para isso, é aplicado uma metodologia de cálculo do nível de concentração de mercado e um índice com base em informações de comercialização prestadas pelas empresas.

Injúria hepática grave induzida por nimesulida: um estudo colaborativo internacional

Leia, na íntegra, aqui.

Em resumo, a nimesulida-DILI afeta principalmente mulheres e se apresenta tipicamente com um padrão hepatocelular. Está associada a IHA e óbito em uma alta proporção de pacientes. A duração da terapia mais curta (≤ 15 dias) não impede a hepatotoxicidade grave da nimesulida, tornando sua relação risco / benefício claramente desfavorável. a maioria deles com um padrão hepatocelular. O tempo médio de recuperação foi de 60 dias. No geral, 12 pacientes (21%) desenvolveram insuficiência hepática aguda (IHA), cinco (8,8%) morreram, três foram submetidos a transplante de fígado (5,3%) e os quatro restantes foram resolvidos. A latência foi ≤ 15 dias em 12 pacientes (21%) e um paciente desenvolveu ALF em 7 dias do início do tratamento. Níveis aumentados de bilirrubina total e aspartato transaminase foram independentemente associados ao desenvolvimento de ALF. 

 Está associada a IHA e óbito em uma alta proporção de pacientes. A duração da terapia mais curta (≤ 15 dias) não impede a hepatotoxicidade grave da nimesulida, tornando sua relação risco / benefício claramente desfavorável. a maioria deles com um padrão hepatocelular. O tempo médio de recuperação foi de 60 dias. No geral, 12 pacientes (21%) desenvolveram insuficiência hepática aguda (IHA), cinco (8,8%) morreram, três foram submetidos a transplante de fígado (5,3%) e os quatro restantes foram resolvidos. A latência foi ≤ 15 dias em 12 pacientes (21%) e um paciente desenvolveu ALF em 7 dias do início do tratamento. Níveis aumentados de bilirrubina total e aspartato transaminase foram independentemente associados ao desenvolvimento de ALF. 

Tratamento com proxalutamida para pacientes hospitalizados com COVID-19

Leia, na íntegra, aqui.

Um novo estudo sobre o uso de medicamentos para tratamento do coronavírus foi divulgado. Desta vez, o material trata do uso de Proxalutamida em pacientes hospitalizados por Covid-19 em estado crítico. Um grupo fez uso do medicamento e o outro grupo utilizou placebo. Os trabalhos foram feitos em parceria entre o Grupo Samel e a empresa de biotecnologia norte-americana Applied Biology.

De acordo com os resultados do estudo clínico, o uso de Proxalutamida reduziu em 92,2% a mortalidade. Além disso, os pacientes que fizeram uso do medicamento também ficaram três vezes menos tempo internados. Conforme o estudo, as pessoas que não utilizaram a medicação ficaram, em média, 14 dias hospitalizadas, enquanto os pacientes medicados permaneceram cinco dias hospitalizados. As conclusões do estudo demonstram que Proxalutamida reduziu o número de mortes, reduziu substancialmente o tempo de internação hospitalar, além de inibir a progressão da Covid-19. O medicamento ainda parece atuar nos quatro principais mecanismos da morte em decorrência da doença.

Mapa astral científico: Tratamentos medicamentosos para Covid-19: revisão sistemática e meta-análise

Leia, na íntegra, aqui. 

Corticosteroides e inibidores da interleucina-6 provavelmente conferem benefícios importantes em pacientes com covid-19 grave. Os inibidores da Janus quinase parecem ter benefícios promissores, mas a certeza é baixa. Azitromicina, hidroxicloroquina, lopinavir-ritonavir e interferon-beta não parecem ter quaisquer benefícios importantes. Se remdesivir, ivermectina e outros medicamentos conferem ou não algum benefício importante para o paciente permanece incerto.

Brasil registra quase 4 mil mortes por Covid no dia e fecha pior mês da pandemia com 66,8 mil óbitos

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País contabilizou 12.753.258 casos e 321.886 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. Foram 3.950 mortes registradas em 24 horas, um novo recorde. Março teve mais do que o dobro de mortes de julho de 2020, o 2º pior mês da pandemia.

Uso racionado e medicamentos alternativos: escassez de insumos leva Hospital de Ijuí a acionar protocolo de catástrofe

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Com oito medicamentos utilizados na UTI fora de estoque na semana passada, a instituição de referência na região, que atende 120 municípios, passou a acionar o chamado "protocolo de catástrofe", que estabelece procedimentos alternativos diante da falta de insumos. É o último estágio antes do colapso total.  Assim, geladeiras que deveriam estar repletas de ampolas estão praticamente vazias. Alguns itens têm disponibilidade para menos de 24 horas, outros conseguirão ser administrados para 10 a 20 dias, no máximo. O caso mais crítico é o do brometo de rocurônio, um bloqueador neuromuscular crucial nos procedimentos de entubação. Nesta terça-feira (30), as últimas 67 ampolas deverão se esgotar. A demanda mensal chega a 4 mil ampolas.

Biden anuncia primeira parte de megapacote de mais de US$ 2 trilhões em infraestrutura

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O presidente dos Estados Unidos Joe Biden anunciou, na tarde desta quarta-feira (31), um pacote de infraestrutura de US$ 2,2 trilhões focado em ajudar o país a enfrentar os impactos da pandemia do coronavírus na economia. A expectativa é de que essa seja apenas a primeira parte de um plano maior, que ainda terá investimentos voltados para a área de saúde. Os gastos de mais de US$ 2 trilhões devem ser despendidos ao longo de oito anos. Para financiar o projeto, a intenção do democrata é elevar o imposto sobre empresas dos atuais 21% para 28%.

Além da elevação de impostos, que será a principal fonte de recursos, Biden também pretende adotar medidas destinadas a impedir o offshoring de lucros – o deslocamento dos lucros para outros países -, incentivando as empresas a manter suas operações nos Estados Unidos e, consequentemente, elevando a arrecadação em território nacional.

 

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