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A mulher na saúde: conquistas e necessidades femininas nos ambientes de saúde. Assista ao S02E13 do Troca de Plantão

A mulher na saúde: conquistas e necessidades femininas nos ambientes de saúde. Assista ao S02E13 do Troca de Plantão
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ago. 30 - 3 min de leitura
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Na área da saúde, a força de trabalho das mulheres é imensa tanto no setor público quanto no privado. O protagonismo feminino se faz presente tanto na saúde básica quanto em unidades hospitalares. Porém, será que o trabalho delas é tão visto e valorizado quanto o dos homens? Até que ponto o machismo estrutural afeta a saúde mental e o desempenho profissional de médicas, enfermeiras, auxiliares, pesquisadoras e outras mulheres que atuam na área da saúde?

Estas e outras questões foram debatidas no Troca de Plantão S02EP13, desta terça-feira (30), que teve como tema “A Mulher na Saúde: conquistas e necessidades (sob a ótica feminina) nos ambientes de saúde”. O bate-papo foi moderado pelo fundador da Academia Médica, o médico Fernando Carbonieri, e contou com a participação da ginecologista e fetóloga Ana Paula Panigassi, da ginecologista e obstetra Marie Corbetta, da odontóloga Cristina Goellner, da ginecologista e obstetra Lisete Rosa e Silva Bezoni e da gastroenterologista Marilea Souza.

Todas as participantes concordaram que o assédio, tanto moral quanto sexual, faz parte da realidade das profissionais da saúde do sexo feminino. Porém, disseram que a forma como o assédio é percebido e tratado mudou ao longo dos anos. “Antigamente, nós sofríamos assédio e não podíamos reclamar. Se falássemos alguma coisa, nós seríamos as erradas. Poderíamos ser demitidas. Hoje, isso começa a mudar. O medo não pode mais existir”, afirmou Cristina.

Ana Paula concordou e disse que, no passado, se a mulher reclamasse de alguma coisa no ambiente de trabalho era interpretada como se estivesse justificando as próprias falhas. A insatisfação feminina não era levada a sério. Segundo ela, o que mudou nos últimos anos é a percepção sobre a questão, sendo que as mulheres estão mais exigentes em relação a seus direitos e os homens também estão sendo chamados a refletir sobre os problemas ainda existente.

Marilea falou sobre a necessidade das mulheres apoiarem outras mulheres. De acordo com ela, não é apenas o machismo que dificulta a vida das profissionais, mas também a rivalidade que existe entre elas mesmas. Seguindo a linha de raciocínio, Lisete comentou que as mulheres não podem negar a própria natureza. Elas devem ter a coragem de escolher modelos que não sejam masculinos na hora de agir e respeitar a própria forma de ser.

Para assistir ao episódio completo do Troca de Plantão, siga a Academia Médica no youtube e clique no vídeo a seguir:






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