A aferição da pressão arterial é um dos mais basilares exames da propedêutica médica e um dos primeiros atos do exame físico que ajudam a construir um bom relacionamento médico paciente.
Esse número aparentemente alarmante e sensacionalista e resultado de um estudo publicado em 2017 no Journal of American Medical Association – o famoso JAMA – que demonstra alguns dos pontos que são mais falhos quando o assunto é a aferição da PA. O estudo foi feito com estudantes de medicina de 39 escolas americanas, sem a comparação com outros profissionais.
São ao todo 11 elementos que devem ser performados para a correta mensuração da PA, como um todo:
- Preparação do paciente
- Escolha do aparelho correto
- Tamanho do Manguito
- Efeitos da da posição do corpo do paciente
- Efeitos da posição do braço do paciente
- Diferenças entre os dois braços
- Posição do manguito e do estetoscópio
- Velocidade de insuflação e desinsuflação
- Método de observação
- Número de Medidas
- Possibilidade do Whitecoat effect
A metodologia deve ser seguida a risca para um excelente exame físico. Pacientes em postura adversa, com as pernas cruzadas, sem estar em repouso, e mais alguns erros metodológicos foram performados no teste com pacientes simulados que contou com alunos de 39 escolas americanas diferentes.
A metodologia correta pode ser verificado neste excelente artigo da American Heart Association, que você pode acessar AQUI
O artigo da JAMA traz algumas reflexões sobre currículo e atitudes que podem ser a causa para esse mau resultado e também aponta para algumas plausíveis soluções.
O artigo do Jama pode ser lido na íntegra AQUI
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