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Brothers Castro e a diáspora dos médicos cubanos

Brothers Castro e a diáspora dos médicos cubanos
Fernando Carbonieri
jan. 13 - 4 min de leitura
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dilma comprando médicos

"A desvantagem do capitalismo é a desigual distribuição das riquezas; a vantagem do socialismo é a igual distribuição das misérias." - Winston Churchill

Em 2013 tivemos a maior coleção de atos para desmoralizar uma classe profissional na história desse país. Nós médicos fomos metralhados e expurgados em prol da política populista dos membros e candidatos que dominam o Executivo nacional. Mas não é nessa fúnebre retrospectiva que quero apoiar minhas palavras de hoje.

Trago algo que está debaixo do nossos narizes há tempos, mas que não vi nenhum meio de comunicação levantar, questionar ou sugestionar.

A vinda dos médicos cubanos ao Brasil se apoiou no discurso de que a ilha da fantasia possui 6,7 médicos por mil habitantes, sendo um dos motivos para bradarem ao mundo inteiro seus indicadores manipulados pela ditadura dos brothers Castro. Esse índice demonstra, portanto, um total de 73 mil médicos. Eles possuíam, portanto, uma capacidade de ajuda humanitária invejável, podendo transferir ao país que puder pagar, milhares de "médicos" de forma instantânea.

Assim o fizeram com a Venezuela, Africa do Sul, Bolívia e vários outros países. Não é possível achar dados concretos na internet a respeito do total de "médicos cubanos" que trabalham em outros países mas o raciocínio que apresento a seguir demonstra a face maquiada necessárias para a manutenção da popularidade da ideologia socialista perante aos outros países do mundo. Vamos a ele:

empresário fidel

 

Dados do fim de 2013, apresentados pelo jornal venezuelano El Universal, demonstram que o país de Maduro tinha pouco mais de 44.000 mil médicos importados de Cuba trabalhando nas missões pelo país afora. Acrescente a esse número os 5 mil que fugiram para Miami nos anos anteriores. Some ainda os 5.400 médicos cubanos que já estão no Brasil pelo programa mais médicos. Os cubanos ainda se gabam por mandarem médicos para o Haiti, Bolívia, Africa do Sul, Portugal entre outros.

A soma de todos esses "mercenários" da guerra para a "promoção da saúde"  chega a aproximadamente 55 mil médicos cubanos trabalhando mundo afora.

Agora pegue os 73 mil médicos que cuba diz possuir e diminua o número de médicos que são exportados como mercadoria. Sobram  18 mil médicos na ilha. A taxa de médicos por habitante em cuba passa, portando, de 6,7 por mil habitantes para 1,63/mil pessoas. Muito menor que a do Brasil, que pela última conta do CFM é de 2,00 por mil.

Se realmente concretizar a ideia do Ministério da Saúde em atingir a meta de 13 mil médicos no programa até março deste ano serão necessários mais 5 mil cubanos. Ou seja o país caribenho teria apenas 13 mil médicos em seu território, atingindo uma das menores taxas do mundo. Seriam então 1,18 médicos por mil habitantes. Belo exemplo de modelo assistencialista esse, não?

Não sei a que ponto um país venderia seus médicos aos outros, mas não é difícil imaginar que o contingente que viaja a outros países esteja recheado de outros profissionais de saúde, travestidos de médicos, com o único objetivo de manter uma das únicas fontes de rendas de Castro. Por trás da vitrine que ostenta a incrível marca de 6,7 médicos por habitantes, há um produto made in cuba que, na esfera capitalista, tem diferentes valores que variam de acordo com o sujeito:

São 10 mil reais por mês por indivíduo! Um preço muito alto para o povo que está exposto a curandeiros que não provam se sabem ou não medicina, um preço mediano para o cubano que poderá "gastar" mais de uma barra de sabão em seu lar em um mês, e um preço extremamente baixo que o Governo paga para obter votos para reeleição da president(a) e para eleição do Padilha para o governo de São Paulo.


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