As publicações científicas representam diversos impactos, mas para mim dois principais papéis se destacam, são eles: relacionados ao contexto pessoal do profissional engajado na pesquisa e à comunidade científica como um todo.
Para o(a) pesquisador(a) que participa de um estudo que vai gerar uma publicação além da satisfação pessoal de estudar e compartilhar o que foi foco de dedicação, se sobressai o pensamento de como aquele estudo vai impactar na sociedade. O impacto do estudo está, muitas vezes, associado ao meio de publicação em que ele será compartilhado e sua capacidade de gerar um alto alcance e futuro reconhecimento dentro da comunidade científica. Vale ressaltar que o registro das publicações em periódicos de alto impacto pode não ser democrático no quesito financeiro, visto que as taxas cobradas possuem valores consideráveis a serem custeados pelos próprios pesquisadores, podendo assim tolher aqueles que não dispõem de recursos.
Chegamos ao segundo ponto, o qual versa sobre como a comunidade científica vai eleger uma pesquisa de alto impacto. Sabemos que existem vários periódicos renomados e considerados como meta de publicação de muitos pesquisadores, mas julgar que a publicação teve impacto satisfatório é uma definição complexa, visto que avalia não somente a qualidade dos periódicos nos quais a pesquisa está publicada como também a quantidade de publicações disponível em jornais ou revistas menos reconhecidos.
Retornando ao ponto inicial sobre a importância da publicação de alto impacto, notamos que para um estudo ser reconhecido não basta apenas um conteúdo que se destaque no meio científico, mas também necessita cumprir alguns requisitos. Dentre eles, a escolha de um periódico que publica estudos de alto impacto, disposição de tempo do pesquisador e da sua equipe e de recursos financeiros para submissão da pesquisa em revistas científicas que cobram para a publicação, principalmente.
A realidade ainda apresenta limitações para o alcance do reconhecimento profissional e do que é considerado sucesso no meio científico, mas ainda assim devemos continuar buscando maneiras de solucionar as lacunas existentes.
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