O design foi criado na escola de arte Bauhaus, na Alemanha, onde artistas modernos, como Deschamps e Kandinsky, trouxeram seus questionamentos das artes plásticas para os produtos industrializados.
Pensando sempre na união de beleza, utilidade e, principalmente, o conceito de experiência do usuário, eles revolucionaram a criação de produtos e assim criaram o design industrial.
Passou-se algum tempo de experimentações, e ferramentas com base nessas teorias foram sendo formadas, até que em 1968 surgiu o que chamamos de design thinking. Design thinking nada mais é que uma ferramenta que busca adotar as principais ideias do design, dando ênfase à experiência do usuário, a fim de construir algo que lhe seja útil, agradável e belo.
Ao passo da evolução desse pensamento, máquinas manuais transformaram-se em automáticas, computadores em artigos mais baratos e mais rápidos, internet e todo um novo ecossistema de inovação foram surgindo. E esse novo mundo não é mais focado em produtos em si… Economia compartilhada, empresas vendendo sem ter a posse dos objetos, etc, marcam o momento da Era dos Serviços.
Esse é o momento histórico no qual vivemos, portanto não há nada mais imperativo que a união das ferramentas do design com o pensamento de serviço. Assim nasceu o Service Design.
Mas por que ele se demonstra tão importante na saúde?
Um dos princípios mais fundamentais do service design é, através da prestação de serviços, resolver um problema de um grupo de pessoas. Nesse momento imagino você com expressão de: mas não é isso que nós da saúde fazemos? Exatamente isso… nós somos da Era dos Serviços antes mesmo do mundo entender onde estávamos!
O uso dessas ferramentas na saúde, entretanto, sempre foi muito tímido, e o motivo é bem simples: éramos poucos.
Com o aumento dos prestadores de serviço na área da saúde, criou-se, principalmente nos grandes centros, uma competição por aqueles grupos de usuários que, até então, possuíam poucas escolhas. Sim, estamos sentindo na pele isso! E agora?
As grandes referências da saúde mundial, como Mayo Clinic, Cleveland Clinic, University of Pennsylvania, Stanford, Harvard, vêm investindo enormes quantias para adotar o uso de service design no planejamento dos seus serviços. Tanto isso é fato que recentemente até a Disney Company entrou nesse novo mundo e investiu US$100 milhões para melhorar a jornada dos pacientes do hospital infantil do Texas.
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