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Redução no peso das doenças respiratórias crônicas exige atenção contínua de pneumologistas e gestores de saúde

Redução no peso das doenças respiratórias crônicas exige atenção contínua de pneumologistas e gestores de saúde
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mai. 3 - 2 min de leitura
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O estudo Global Burden of Disease 2019 revela os desafios e as estratégias necessárias para enfrentar o impacto das doenças respiratórias crônicas em todo o mundo.

Notícia:

Um estudo recente publicado no periódico The Lancet Respiratory Medicine, atualizando os dados do Global Burden of Disease Study 2019, destaca a necessidade de ações contínuas e coordenadas por parte de pneumologistas e gestores de saúde populacional, tanto públicos quanto privados, para enfrentar o peso das doenças respiratórias crônicas (DRCs).

O estudo analisou a mortalidade, prevalência, incidência e os anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs) das DRCs, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, pneumoconiose, doença pulmonar intersticial e sarcoidose pulmonar, bem como os fatores de risco atribuíveis às DRCs.

Embora as taxas padronizadas por idade de prevalência, mortalidade e DALYs das DRCs tenham diminuído, elas ainda causam um peso substancial e mortes em todo o mundo. Em 2019, as DRCs foram a terceira principal causa de morte, responsáveis por 4,0 milhões de mortes.

O estudo identificou que países de baixo e médio-baixo Índice Sociodemográfico (SDI) apresentam as maiores taxas de mortalidade e DALYs. Isso ressalta a urgência de medidas preventivas, diagnósticas e terapêuticas aprimoradas nesses locais. Os principais fatores de risco para as DRCs são tabagismo, poluição do ar, riscos ocupacionais, temperatura não ideal e índice de massa corporal elevado.

Para enfrentar esses desafios, pneumologistas e gestores de saúde populacional devem considerar as seguintes estratégias:

  1. Implementar programas eficazes de controle do tabaco, como campanhas de conscientização e medidas regulatórias mais rígidas.
  2. Melhorar a qualidade do ar por meio de políticas de redução da poluição atmosférica e incentivo ao uso de energias limpas.
  3. Reduzir os riscos ocupacionais, estabelecendo regulamentações mais rigorosas e promovendo ambientes de trabalho seguros.
  4. Abordar a questão das temperaturas não ideais, enfatizando a importância das políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
  5. Promover o uso de combustíveis domiciliares para cozinhar e aquecer, especialmente em países de baixa e média-baixa renda.

A colaboração entre pneumologistas, gestores de saúde populacional e outros profissionais de saúde é fundamental para enfrentar o peso das DRCs e contribuir para a melhoria da saúde pública em todo o mundo.



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