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TP #30: Trintamos e tretamos

TP #30: Trintamos e tretamos
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abr. 8 - 15 min de leitura
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De repente 30 episódios do Troca de Plantão! Nesse episódio os assuntos debatidos foram: a utilização da vacina AstraZeneca na Europa e os problemas que ela apresenta, o impacto do mercado financeiro na saúde, além das tradicionais tretas e fofocas matinais.

O Troca de Plantão acontece de Segunda a Sexta às 06h30 da manhã no Clubhouse e é transformado em Podcast para você que não pode participar conosco ao vivo. Dê o play aqui e curta conosco.

Comandado por Fernando Carbonieri, médico e fundador da Academia Médica, o Troca de Plantão nº30 contou com os colegas Filipe ProhaskaAna Panigassi, Ana Carolina Carvalho, Debora Fukino, Alexander Buarque, Ursula Guirro, Newton Nunes, Jamil Cade, entre outros que também compartilharam conhecimento com a comunidade. Com audiência crescente, o Troca de Plantão da Academia Médica traz as principais publicações científicas do cenário mundial, discutidas por profissionais de ponta.

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Nossos heróis aqui do  #TP trouxeram as suas fofocas e a gente traz a sedimentação teórica para elas. Confira abaixo as referências que embasaram a discussão de hoje!

Matrix 4: Segredos de filme com Keanu Reeves vão chocar fãs

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Com certeza se trata de uma das maiores franquias da história do cinema, e motivos não faltam para isso, uma história de ficção científica absolutamente genial, cenas de ação que entraram para a história, e questões filosóficas levantadas pelo filme que são discutidas até em salas de aula das universidades.

Covid-19 pode ser incluída na lista de doenças de tratamento incapacitante e dispensar carência para benefícios

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Nesta quarta-feira (7), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) aprovou a admissibilidade de um projeto que lista a Covid-19 como doença grave e dispensa os segurados do Regime Geral de Previdência Social acometidos pela doença e suas variantes “em tratamento incapacitante” do tempo de carência para receber auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.

Contudo, uma lei de 1991, que dispõe sobre Planos de Benefícios da Previdência Social, lista uma série de patologias crônicas que isentam os segurados do período de carência, como cegueira, AIDS, neoplasia maligna, entre outros e, agora, doentes da Covid-19 podem entrar nessa lista.

"A Covid-19 e suas variantes são uma doença pandêmica: atingem uma quantidade desproporcionalmente maior de pessoas que quaisquer outras das enfermidades atualmente listadas no rol de exceção à regra da carência para concessão do benefício do auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.", justificou a relatora, deputada Alê Silva (PSL-MG).

Para que a Covid-19 entre de vez nesse rol de doenças, o projeto ainda passará por votação nas Comissões de Seguridade Social e Família e Finanças e Tributação antes de ir ao plenário.

Reino Unido desaconselha vacina da AstraZeneca para menores de 30 anos

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O órgão consultivo de vacinas do Reino Unido decidiu nesta quarta-feira (7/4), desaconselhar a aplicação da vacina contra COVID-19 produzida pela AstraZeneca em pessoas com menos de 30 anos, devido a preocupações de que o imunizante cause a formação de coágulos sanguíneos potencialmente mortais, embora os casos sejam raros.

A decisão de restringir a aplicação da vacina desenvolvida pela farmacêutica britânica, em parceria com a Universidade de Oxford, é um revés para a campanha de imunização do Reino Unido, cujo carro-chefe é justamente o produto da AstraZeneca.

Relação de trombose e vacina da AstraZeneca não está confirmada, diz OMS

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 A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta-feira (7) que a ligação entre a vacina anti-Covid da AstraZeneca e casos raros de trombose acompanhada de baixa contagem de plaquetas é “plausível, mas não está confirmada”.   Além disso, a entidade ressaltou que esse suposto efeito adverso seria “muito raro”. “Baseando-se nas informações atuais, uma relação causal entre a vacina e a ocorrência de coágulos sanguíneos com baixa contagem de plaquetas é considerada plausível, mas ainda não está confirmada”, diz um comunicado do comitê consultivo global sobre segurança de vacinas da OMS.  O posicionamento chega após a agência de medicamentos da União Europeia (EMA) ter dito que tromboses com baixa contagem de plaquetas devem ser listadas como possíveis efeitos colaterais do imunizante da AstraZeneca. 

Vacina AstraZeneca/Oxford: risco de trombose é raríssimo e não há motivo para interromper imunização, avaliam cientistas

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De acordo com a entidade, "coágulos sanguíneos incomuns juntos com o baixo nível das plaquetas devem ser listados em bula como um possível efeito colateral muito raro do imunizante".  Apesar de admitir a probabilidade desse evento adverso acontecer, a EMA e outras instituições, como a Organização Mundial da Saúde, continuam a defender o uso da Vaxzevria, uma vez que os benefícios da vacina em prevenir a covid-19 superam em muitas vezes qualquer risco de efeito colateral. Para o imunologista Gustavo Cabral, da Universidade de São Paulo, a descoberta tem um lado positivo. "Isso indica que as agências regulatórias estão cumprindo seu papel de investigar e fiscalizar. Isso só nos deixa tranquilos e nos dá mais segurança", comenta.

Pacientes com sintomas prolongados de Covid apontam melhora após vacina

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Jessamyn Smyth espera que duas injeções no braço possam ser o que finalmente a livrará de um ano em que os efeitos duradouros de Covid-19 causaram o caos em sua vida. Ela diz que depois de contrair uma infecção aguda por coronavírus em março de 2020 continuou tendo uma série de problemas de saúde. Durante meses, sofreu de falta de ar, batimento cardíaco irregular e acelerado, diarreia e erupções cutâneas incomuns. Como muitos long haulers ou portadores de longo curso, que sofrem os impactos da doença por um período extenso, Smyth sente uma "exaustão que nocauteia”. “Desmaio por 15 horas", explicou em um e-mail para a CNN. Escritora e professora em Holyoke, Massachusetts, nos Estados Unidos, ela tinha dificuldade até mesmo para se lembrar de palavras básicas que usava todos os dias, como "pontuação". Sua vida como estudiosa e ávida nadadora havia desmoronado.

"No final, perdi dois empregos, o fim da vida cognitiva de minha mãe e sua transição para o tratamento da demência, um parceiro e uma casa, além de toda segurança financeira. Eu temi perder também minha vida e identidade como nadadora de resistência e atleta," ela disse. Mas, enfim, recebeu a vacina. Dentro de algumas semanas, sua fadiga e seus problemas cognitivos estavam "visivelmente melhores", disse ela. Suas erupções desapareceram. E depois de sua segunda dose da vacina Pfizer, em 24 de fevereiro, seus sintomas continuaram melhorando. Histórias como a de Smyth estão ganhando força nas redes sociais, oferecendo uma possibilidade tentadora quando clínicas especializadas parecem não ter as respostas sobre como tratá-las. 

Uma parte dos long haulers pode estar encontrando alívio pela vacina. Se assim for, pode ser uma virada de jogo para o número crescente de pessoas que enfrentam problemas de saúde de longo prazo e até mesmo deficiências: de 10% a 30% das pessoas que contraem Covid-19 apresentam sintomas de longo prazo, de acordo com o National Institutes of Health, dos Estados Unidos. No entanto, os especialistas ainda não estão certos sobre o porquê dessa melhora e nem quanto tempo pode durar esse quadro de redução ou fim dos sintomas.

Estudo internacional sugere adiar cirurgias por sete semanas ou mais após diagnóstico de Covid-19

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Um estudo internacional identificou aumento no risco de morbidade e mortalidade em procedimentos cirúrgicos realizados dentro de seis semanas após o diagnóstico de Covid-19.  

“Já temos comprovações científicas pré-pandemia que sugerem o adiamento da cirurgia em pacientes que apresentaram infecção respiratória em quatro semanas. Agora, com o estudo de coorte internacional, foi possível determinar o momento adequado de realizar o procedimento cirúrgico em pacientes com Covid-19”, conta a professora Fabiana Cardoso Pereira Valera, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, e coautora do trabalho.

A pesquisa com 140 mil voluntários de 116 países avaliou o risco da mortalidade e complicações pulmonares nos 30 dias depois da realização da cirurgia e correlacionou com o intervalo de tempo entre o diagnóstico prévio de Covid-19 e a cirurgia. Os valores foram consistentes nos grupos de baixo risco, com menos de 70 anos ou pequenos procedimentos, e de alto risco, com mais de 70 anos ou grande cirurgia.

Caso da vacina AstraZeneca relança debate sobre a pílula anticoncepcional

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Por que suspender a vacina anticovid da AstraZeneca por medo de trombose, mas não certas pílulas anticoncepcionais, para as quais esse risco é comprovado? A comparação aumenta entre o público em geral, mas os especialistas a rejeitam, porque o estágio do conhecimento é muito diferente. Há "dois pesos e duas medidas", denunciou nesta quarta-feira (17) a Avep (Associação Francesa de Vítimas de Embolia Pulmonar e AVC relacionados à contracepção hormonal).

Esta associação "se espanta com a indiferença com que milhares de mulheres vítimas de trombose e embolia são tratadas por causa de sua contracepção na França e na Europa". Muitas mensagens semelhantes foram postadas nas redes sociais nos últimos dias. "Acho que não podemos misturar", respondeu à AFP a especialista em doenças infecciosas Odile Launay, membro do comitê de vacinas contra a Covid-19 criado pelo governo francês. Como sempre, quando se trata de medicamentos, a questão central é a relação risco-benefício, ou seja, se as vantagens superam as desvantagens. No caso das pílulas, o risco de trombose é conhecido e levado em consideração na hora da prescrição. No entanto, esse não é o caso da vacina AstraZeneca, que é um produto novo.

Reino Unido inicia vacinação contra a Covid-19 com doses da Moderna

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O Reino Unido começou a aplicar as primeiras doses da vacina antiCovid desenvolvida pelo laboratório norte-americano Moderna nesta quarta-feira (7). É o terceiro imunizante aprovado pelo governo no combate à pandemia e soma-se aos da Pfizer/BioNTech e da Universidade de Oxford/AstraZeneca. As primeiras cinco mil doses serão aplicadas no País de Gales, sendo que a administração inicial foi dada para a jovem Elle Taylor, 24 anos, que cuida da avó. Segundo a premiê da Escócia, Nicola Sturgeon, também a nação usará a vacina da Moderna.

União Europeia critica atraso na entrega de vacina da AstraZeneca e pede transparência

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Previsão era vacinar 70% dos europeus até o final do verão boreal, em agosto. Problemas na entrega dos imunizantes levanta dúvidas sobre o cumprimento do plano dentro do prazo.

Presidente da Fiocruz diz que entregas com IFA nacional começam em setembro

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A presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Nísia Trindade, disse hoje que as primeiras entregas de vacinas contra a covid-19 com produção inteiramente nacional serão feitas em setembro. Para isso, a Fiocruz começará a produzir no Brasil o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) dos imunizantes, que hoje é importado da China. A Fiocruz vem entregando desde o mês passado os primeiros lotes da vacina da AstraZeneca/Oxford com envasamento na instituição federal, após as primeiras doses do imunizante aplicadas no Brasil terem sido importadas já prontas da Índia. As entregas são feitas ao Ministério da Saúde para serem distribuídas pelo PNI (Programa Nacional de Imunização). 

Aviões: Anvisa aprova nova regra para uso de máscara

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou novas regras mais rígidas de uso de máscara em voos nacionais e internacionais que partam ou se destinem ao Brasil. A regra passa a valer a partir de 25 de março, para que as empresas tenham tempo de se adaptar.

  • máscaras de acrílico ou plástico 
  • máscaras PFF2 ou N95 que contenham válvula 
  • lenços e bandanas 
  • escudos faciais (sem máscara por baixo)
  • máscaras de uma camada só (crochê, tricô etc.)

As máscaras de acrílico ou plástico, assim como os face shields (escudos faciais), são apenas barreiras físicas e não se ajustam ao rosto. Portanto, não impedem que o vírus entre em contato pelas brechas. 

Casos de Covid-19 em pacientes diabéticos podem ser mais graves?

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Pessoas com diabetes não têm maior probabilidade de contrair Covid-19 do que a população em geral. O problema que elas enfrentam é, principalmente, a gravidade da doença. Esses pacientes têm apresentado taxas muito mais altas de complicações graves e morte do que as pessoas sem diabetes. Além disso, quanto mais condições pré-existentes de saúde alguém tem, a exemplo de doenças cardíacas, maior a chance de complicações graves.

Se a diabetes for bem gerenciada, o risco de ficar gravemente doente com o Covid-19 é quase o mesmo que a população em geral. Já quando o problema não é bem controlado e os indivíduos experimentam açúcar no sangue flutuante, correm o risco de sofrer uma série de complicações relacionadas porque a capacidade do corpo de combater uma infecção no diabético está comprometida.

As infecções virais podem aumentar a inflamação ou inchaço interno em pessoas com diabetes. Isso também é causado por açúcar no sangue acima da meta e ambos podem contribuir para complicações mais graves. Quando doentes com uma infecção viral, esses pacientes enfrentam um risco aumentado de cetoacidose diabética (CAD), que pode tornar difícil gerenciar a ingestão de líquidos e diminuir os níveis de eletrólitos, fundamentais no gerenciamento da sepse (infecções).

Coalizão de empresas e ONGs envia carta ao governo brasileiro para cobrar ações climáticas mais efetivas

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O grupo pede, entre outras ações, que o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, amplie sua ambição para colocar o país à frente das negociações sobre as metas do Acordo de Paris, além de reduzir emissões de gases de efeito estufa e combater o desmatamento ilegal. Para o grupo, a redução de metas climáticas do país torna o Brasil menos atrativo para investimentos internacionais. "O Brasil só vai receber apoio e parcerias externas por esforços de mitigação como contrapartida a avanços efetivos na agenda climática", diz a carta. 

Brasil tem 11 novos Bilionários no Ranking da Forbes 2021

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