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TP #42: Quarenta e dois é a resposta

TP #42: Quarenta e dois é a resposta
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abr. 27 - 11 min de leitura
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No episódio 42, Fernando Carbonieri e convidados trazem questões divertidas em suas fofocas diárias, um bate-papo cheio de filosofia e cultura, além de um debate sobre jaleco, scrubs e sapatos.

O Troca de Plantão acontece de Segunda a Sexta às 06h30 da manhã no Clubhouse e é transformado em Podcast para você que não pode participar conosco ao vivo. Dê o play aqui e curta conosco.

Comandado por Fernando Carbonieri, médico e fundador da Academia Médica, o Troca de Plantão nº42 contou com os colegas  Filipe Prohaska,  Ana Carolina Carvalho, Jamil Cade, Alexander Buarque, Newton Nunes, Ana Panigassi, Marilea Assis, Debora Fukino,  entre outros que também compartilharam conhecimento com a comunidade. Com audiência crescente, o Troca de Plantão da Academia Médica traz as principais publicações científicas do cenário mundial, discutidas por profissionais de ponta.

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Nossos heróis aqui do #TP trouxeram as suas fofocas e a gente traz a sedimentação teórica para elas. Confira abaixo as referências que embasaram a discussão de hoje!

O impacto do COVID-19 nos resultados da gravidez: uma revisão sistemática e meta-análise

Leia, na íntegra, aqui. 

O impacto da doença coronavírus 2019 (COVID-19) na saúde materna e neonatal não é claro. Nosso objetivo foi avaliar a associação entre a infecção por síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2) durante a gravidez e resultados adversos da gravidez. A COVID-19 pode estar associado a riscos aumentados de pré-eclâmpsia, parto prematuro e outros resultados adversos da gravidez.

Células semelhantes à microglia derivadas do sangue do cordão umbilical para modelar a exposição COVID-19

Leia, na íntegra, aqui.

Demonstrou-se que as células mononucleares do sangue do cordão umbilical podem ser usadas para criar modelos de células semelhantes à microglia morfológica e funcionalmente semelhantes à microglia observada in vivo. Ilustramos a aplicação desta abordagem gerando microglia de células expostas e não expostas à infecção materna por SARS-CoV-2. Nossa capacidade de criar modelos neonatais personalizados de programação imunológica do cérebro fetal permite insights não invasivos sobre o desenvolvimento do cérebro fetal e as vulnerabilidades do neurodesenvolvimento infantil em potencial para uma gama de exposições maternas, incluindo COVID-19. 

COVID-19 e hesitação à vacina: um estudo longitudinal

Leia, na íntegra, aqui. 

Relatou-se os resultados de uma pesquisa longitudinal com residentes nos Estados Unidos durante seis meses (16 de março - 16 de agosto de 2020) da pandemia COVID-19. Ao contrário de pesquisas anteriores, sugerindo que o aumento da importância de uma ameaça de doença deve melhorar as atitudes em relação às vacinas, observou-se uma diminuição nas intenções de se obter uma vacina COVID-19 quando uma estiver disponível. 

Além disso, encontrou-se um declínio nas atitudes gerais da vacina e nas intenções de obter a vacina contra influenza. As análises de heterogeneidade indicaram que esse declínio é impulsionado por participantes que se identificam como republicanos, que mostraram uma tendência negativa nas atitudes e intenções da vacina, enquanto os democratas permaneceram estáveis. 

Consistente com pesquisas sobre percepção e comportamento de risco, aqueles com atitudes menos favoráveis ​​em relação à vacinação COVID-19 também perceberam que o vírus é menos ameaçador. Forneceram-se evidências sugestivas de que a exposição diferencial a canais de mídia e redes sociais poderia explicar a polarização assimétrica observada entre democratas e republicanos autoidentificados.

Anvisa nega importação da Sputnik; análise aponta falta de dados e risco de doenças por falha em fabricação

Leia mais aqui. 

  • Decisão unânime foi tomada após 14 estados pedirem autorização para importação emergencial de quase 30 milhões de doses;
  • Três gerências técnicas da agência (medicamentos, fiscalização e monitoramento) deram pareceres contra a importação;
  • Anvisa apontou que NÃO recebeu relatório técnico capaz de comprovar que a vacina atende a padrões de qualidade e NÃO conseguiu localizar o relatório com autoridades de países onde a vacina é aplicada;
  • Anvisa diz que a maioria dos países que autorizaram a aplicação da vacina não têm tradição na análise de medicamentos; além disso, em 23 países com contrato, a vacinação não começou;
  • Gerência de Medicamentos apontou diversas falhas de segurança associadas ao desenvolvimento do imunizante. Na mais grave, explicou que o adenovírus usado para carregar o material genético do coronavírus não deveria se replicar, mas ele é capaz de se reproduzir e pode causar doenças;
  • Gerência de Inspeção e Fiscalização relatou que técnicos da Anvisa não puderam visitar todos os locais de fabricação da vacina durante inspeção na Rússia; dos sete pontos previstos, técnicos conseguiram visitar apenas três locais;
  • Fundo Russo tentou cancelar inspeção presencial e não autorizou acesso ao Instituto Gamaleya, que faz o controle de qualidade;
  • Anvisa não conseguiu identificar os fabricantes da matéria prima da vacina.

A tragédia da Covid-19 na Índia que não aparece nos números oficiais

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Infecções e mortes no país vêm batendo seguidos recordes. Mas especialistas apontam que precariedade no sistema de registro de óbitos sugere que realidade é ainda mais dramática do que a exibida nos dados oficiais. Na semana entre 18 e 25 de abril, a Índia relatou 2,24 milhões de novos casos de coronavírus, o maior número computado por qualquer país em um período de sete dias. Também registrou 16.257 mortes, quase o dobro das 8.588 mortes contabilizadas na semana anterior, segundo dados do Ministério da Saúde indiano.

A Índia tem apresentado taxas diárias de mais de 300 mil casos nos últimos seis dias. O país computou nesta terça-feira (27/04) mais de 323 mil novas infecções diárias e mais de 2.7 mil mortes relacionadas à covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, cerca de 198 mil pessoas morreram, enquanto mais de 17,6 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus na Índia, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos EUA.

Butantan localiza variante suíça do novo coronavírus em SP e confirma outro caso da sul-africana

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Variante suíça, conhecida pela sigla B.1.1.38, já tinha sido reportada em análise de Santa Catarina. Já a sul-africana, antes verificada em Sorocaba, agora foi achada em amostra coletada na Baixada Santista. 

Mutações fazem parte da dinâmica natural dos vírus, e nem todas as variantes formadas viram motivo de alerta para os cientistas. A variante sul-africana B.1.351é considerada uma "variante de preocupação", assim como a brasileira P.1, ambas com mutações associadas a um maior potencial de transmissão.

Em um nível inferior de alerta estão as chamadas "variante de interesse", classificação que indica que ela é acompanhada com atenção, mas ainda não foi ligada ao agravamento da pandemia. No caso, a suíça B.1.1.38 é monitorada, mas ainda não entrou em nenhuma das duas classificações internacionais anteriores.

O controverso 'Experimento de Aprisionamento de Stanford', interrompido após sair do controle

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O Experimento da Prisão de Stanford foi uma experiência psicológica destinada a investigar o comportamento humano em uma sociedade na qual os indivíduos são definidos apenas pelo grupo. O experimento envolveu a atribuição, dos voluntários que concordaram em participar, a papéis de guardas e prisioneiros em uma prisão simulada. Foi realizado em 1971 por uma equipe de pesquisadores liderada pelo professor Philip Zimbardo da Universidade de Stanford. Os resultados inesperados foram tão dramáticos que o experimento teve que ser interrompido antes de sua conclusão.

Zimbardo visa algumas ideias do estudioso francês Gustavo Le Bon do comportamento social, em particular a teoria da desindividualização, que argumenta que os indivíduos de um grupo coeso, constituindo uma multidão, tendem a perder a sua identidade pessoal, consciência e senso de responsabilidade, alimentando o surgimento de impulsos antissociais. Este processo foi analisado pelo famoso experimento, realizado no verão de 1971 no porão do Instituto de Psicologia da Universidade de Stanford, em Palo Alto, onde foi fielmente reproduzido o ambiente de uma prisão.

Os desafios da implementação da LGPD na área da Saúde

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A Lei nº 13.709/18, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados, regulamenta a maneira pela qual os dados pessoais são utilizados por empresas, criando exigências para sua coleta, utilização, armazenamento e eliminação no meio físico e digital. Ainda, estabelece severas penalidades para as empresas que atuarem em desconformidade com a Lei. O intuito da LGPD é a proteção dos dados pessoais dos abusos de empresas, que coletam dados pessoais de forma indevida para finalidades não especificadas, mas também a proteção de dados de cyber ataques que possam colocar informações pessoais nas mãos de criminosos.

Os dados médicos, em especial, são objeto da ação de hackers com frequência em razão de seu altíssimo valor no mercado ilegal de dados. Nos Estados Unidos recentemente foram colocados à venda os registros de 10 milhões de pacientes na Deep Web, contendo, além de dados pessoais como nome e dados de identificação, os históricos médicos pessoais. Em contrapartida, é notável o grande fluxo de dados que empresas que atuam diretamente ou indiretamente no setor de saúde tratam, como prontuários, estado de saúde, laudos de exames, tratamentos realizados, histórico clínico, medicação indicada, entre outros.

A Lei Geral de Proteção de dados, com o objetivo de dar maior proteção ao tratamento realizado a dados relacionados à saúde do titular, categoriza tais informações como Dados Sensíveis, cujas regras de coleta e utilização são ainda mais rígidas. Isso ocorre em razão da natureza de tais dados, que é potencialmente prejudicial ao titular, na medida em que a sua mera divulgação pode causar grandes prejuízos. É, contudo, autorizado o tratamento de dados pessoais, inclusive sensíveis, em situações delimitadas pela própria LGPD, entre as quais se destaca a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária.

É lei! Profissionais de saúde não podem usar jaleco fora do trabalho

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No início de 2020, velhos dilemas ainda estão presentes nos grupos de discussões sobre saúde. Nas redes sociais, as publicações e discussões sobre o uso de jalecos fora dos hospitais sempre animam os grupos de profissionais de enfermagem. Na teoria, a maioria é contra. Mas, na prática, algumas pessoas continuam usando jalecos fora do ambiente de trabalho.

A Lei nº 14.466, sancionada no estado de São Paulo, é bem clara quando proíbe os profissionais da área da saúde de circular fora do ambiente de trabalho trajando jalecos e aventais. Dessa forma, o infrator está sujeito a pagar multa que gira em torno de R$ 174,00. Vale ressaltar que, em caso de reincidência, o profissional que sair de jaleco na rua pode chegar a pagar até o dobro do valor. A intenção da lei é diminuir os riscos de contaminação de bactérias; porém, ainda há opiniões divergentes entre os profissionais.

 

 

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