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Troca de Plantão #14: Habemus Ministrum

Troca de Plantão #14: Habemus Ministrum
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mar. 22 - 9 min de leitura
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Com o intuito de levar informação relevante aos médicos, profissionais de saúde e gestores que trabalham com ciências médicas no Brasil e no mundo, criamos o "Troca de Plantão da Academia Médica", que acontece de Segunda a Sexta às 06h30 da manhã no Clubhouse.  

Comandado por Fernando Carbonieri, médico e fundador da Academia Médica, o Troca de Plantão nº14 contou com os colegas Filipe Prohaska, Alexander BuarqueMarilea Assis, Carlos Bernini, Luciana Taliberti, Newton Nunes, Thiago Rodrigues, entre outros que também compartilharam conhecimento com a comunidade. Com audiência crescente, o Troca de Plantão da Academia Médica traz as principais publicações científicas do cenário mundial, discutidas por profissionais de ponta.

O Troca de Plantão acontece no Grupo da Academia Médica, dentro do Clubhouse. Entre e procure o Club Academia Médica.

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O Troca de Plantão #14 começou com Carlos nos explicando sobre sua plataforma Otrek, que visa padronizar o cadastro de exames e materiais cirúrgicos, com a proposta de diminuir o máximo possível o custo operacional e marginal de uma cirurgia. Marilea e Fernando falaram da importância dessa perspectiva, haja vista que hoje a despadronização existente colabora para a possibilidade do desejo humano de ganhar em cima da cadeia produtiva. Com a Otrek, um grande benefício seria a transparência, confiança e moralização do sistema. Na ocasião, Carlos também pontuou que está a procura de estagiários!

Se você é da área de engenharia ou de saúde, não perca essa oportunidade! procure Carlos Bernini no instagram e manifeste seu interesse!

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Sessão "Fofocas do dia"

Pernambuco determina isolamento mais rígido para conter avanço da Covid-19

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, ambos do PSB, se reuniram no sábado (9), no Palácio do Campo das Princesas, sede administrativa do Estado para discutir medidas de combate ao novo coronavírus na região. Ambos anunciaram novas restrições de isolamento social em pelo menos quatro municípios do Estado, incluindo a grande Recife. As medidas restritivas mais rígidas desde o início da pandemia. Entre as decisões anunciadas está a restrição de circulação de pessoas, rodízio de veículos, uso obrigatório de máscaras e sanitização de ruas. Fernando questionou sobre o que seria essencial, ponto bastante tênue entre a opinião pública.

 

Vacinas da Covid: não há motivo para parar de usar o AstraZeneca Jab, diz a OMS

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Os países não devem parar de usar a vacina Covid-19 da AstraZeneca por temor de que ela cause coágulos sanguíneos, pois não há indicação de que isso seja verdade, afirma a Organização Mundial de Saúde. Enquanto um grande número de pessoas estão sendo vacinadas em ritmo acelerado em todo o mundo, algumas delas ainda ficarão doentes com outras coisas não relacionadas à vacina.

Essas pausas para a vacina AstraZeneca não são porque ela é insegura de administrar. É para dar tempo aos especialistas para explorar por que um pequeno número de pessoas que recentemente aplicaram a injeção também desenvolveram coágulos sanguíneos. Quando ocorre uma doença logo após a vacinação, é correto questionar se a injeção pode ter contribuído de alguma forma. Não há indicação ou evidência, no entanto, de que a vacina tenha sido associada ou responsável.

De maneira convergente, Marilea e Filipe alegaram que não há possibilidade de relacionar a vacina aos eventos trombóticos. Filipe também lembrou dos 25 casos da Síndrome de Guillain-Barré, associada a vacina H1N1, que foi aplicada em 25 milhões de pessoas, ressaltando o impacto coletivo positivo da vacinação e da possibilidade de pessoas já predispostas a síndrome, que provavelmente a desenvolveria sob qualquer indutor viral.

 

Variante B.1.1.7 ligada a uma mortalidade 55% maior em comparação com outras cepas de SARS-CoV-2: NATURE

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A variante B.1.1.7 é muito provável que cause doenças mais graves do que as variantes pré-existentes do SARS-CoV-2, de acordo com uma nova pesquisa publicada na Nature. A equipe de pesquisa da London School of Hygiene & Tropical Medicine analisou os resultados de mais de dois milhões de testes da comunidade COVID-19 na Inglaterra entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021.

Vinculando os resultados do teste a um banco de dados abrangente de mortes por COVID-19, eles estimaram que a infecção B.1.1.7 estava associada a 55% (intervalo de confiança de 95% 39-72%) maior mortalidade em comparação com outras cepas de SARS-CoV-2 ao longo deste período de tempo. Por exemplo, entre 1.000 pessoas na casa dos 60 anos com teste positivo para a variante antiga, seis delas podem morrer de COVID-19 nas quatro semanas seguintes ao teste. Mas isso sobe para cerca de nove com a variante B.1.1.7.

Os autores concluíram que o surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2, como B.1.1.7, ameaça cancelar as melhorias no tratamento com COVID-19 que foram feitas ao longo de 2020. Este trabalho destaca a importância dos programas de vacinação para controlar a propagação do coronavírus.

 

"Nature Séries": Preparando-se para a próxima pandemia

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A Nature Medicine lança um Focus especial dedicado a compreender o impacto em longo prazo da pandemia COVID-19 e a começar a explorar as lições que podem ser extraídas dos erros no manuseio da atual crise de saúde a fim de se preparar para as futuras.

Filipe alegou que provavelmente passaremos por outras pandemias, já que algumas problemáticas, como a fome global, corrobora a alimentação exótica e insalubre, o que traz e aumenta o risco de capacidade de doenças virais de alta transmissibilidade. 

 

Sugestão: Documentário "Pandemic", disponível na Netflix.  

Mais da metade dos pacientes com COVID-19 relatam sintomas depressivos meses depois, segundo o estudo: JAMA

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Após infecção aguda com síndrome respiratória aguda grave coronavírus (SARS-CoV-2), um subconjunto de indivíduos apresenta sintomas persistentes envolvendo humor, sono, ansiedade e fadiga, que pode contribuir para taxas acentuadamente elevadas de transtorno depressivo maior observados recentemente estudos epidemiológicos. 

Thiago, Marilea e Fernando comentaram sobre a falta de leitos psiquiátricos durante o atual contexto, do menosprezo de alguns hospitais gerais com esses pacientes, que muitas vezes têm seu manejo ambulatorial dificultado e moroso. 

 

Marcelo Queiroga: novo Ministro da Saúde

Fernando e Carlos pontuaram que Queiroga tem dons políticos muito claros, é bom técnico, cientista e gestor, e que provavelmente saberá como negociar com as indústrias sobre vacinas e convencer o presidente a mudar algumas posturas. Porém, Carlos pontuou que não apostaria que o novo ministro conseguiria fazer tudo o que deseja, e que o foco dele será a vacinação em massa, rede de suprimento e organização dos sistemas de referência e contrarreferência. Marilea também alegou que gostaria de ver, em seu discurso, sobre como estão os programas de saúde pública para além do COVID-19. 

Também foi ressaltado que Queiroga não irá condenar a autonomia dos médicos e que provavelmente vai ignorar a narrativa dos medicamentos polêmicos, até que ela seja esquecida pela população, e lembrada apenas pela imprensa. Além disso, pontuaram que a escolha de um nome que pudesse fazer uma transição de narrativa de forma menos abrupta foi a estratégia do governo, e que o escolhido fará um Ministério regido pelo farol do conhecimento, ciência e transparência. Newton alegou que é de suma importância que o Ministro construa um entendimento entre governo, sociedade e imprensa. Filipe lembrou que é de interesse global que o Brasil mude a narrativa em relação a pandemia, haja vista que o país, por todas suas singularidades, corre o risco de ser um berçário para o surgimento de novas cepas.

No âmbito vacinação, foi ressaltado por Alexander a lei que permite que empresas comprem vacinas, e o debate ferrenho, em que, do ponto de vista ético, não é adequado que as empresas comprem para privilegiar um grupo de indivíduos porque estamos em escassez de recursos. No entanto, do ponto de vista epidemiológico, a decisão do presidente faz sentido, visto que mais pessoas seriam vacinadas. 

 

Desabastecimento de oxigênio e analgésicos no Paraná

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Fernando trouxe a notícia de que o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), que monitora os estoques de 63 hospitais que fazem parte do Plano Estadual de Enfrentamento à Covid, emitiu um alerta nesta segunda-feira (15) para o risco do desabastecimento de medicamentos utilizados para a intubação. O sinal vermelho leva em consideração o aumento das internações nos últimos dias em todas as quatro macrorregionais de saúde.

 

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