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Troca de Plantão #15: Chapolin Colorado?

Troca de Plantão #15: Chapolin Colorado?
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mar. 22 - 13 min de leitura
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Com o intuito de levar informação relevante aos médicos, profissionais de saúde e gestores que trabalham com ciências médicas no Brasil e no mundo, criamos o "Troca de Plantão da Academia Médica", que acontece de Segunda a Sexta às 06h30 da manhã no Clubhouse.  

Comandado por Fernando Carbonieri, médico e fundador da Academia Médica, o Troca de Plantão nº15 contou com os colegas Filipe Prohaska, Pablo, Marilea Assis, Carlos Bernini, Newton Nunes, Thiago Rodrigues, Ana Panigassi, Ana Carolina, entre outros que também compartilharam conhecimento com a comunidade. Com audiência crescente, o Troca de Plantão da Academia Médica traz as principais publicações científicas do cenário mundial, discutidas por profissionais de ponta.

O Troca de Plantão acontece no Grupo da Academia Médica, dentro do Clubhouse. Entre e procure o Club Academia Médica.

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O Troca de Plantão #15 começou com um debate sobre como a religião foi usada para justificar grandes pestes. Ana lembrou da Grande Fome da Irlanda,  que refere-se ao período de penúria nos anos finais da década de 1840, que matou cerca de um milhão de pessoas no país e forçou à emigração outro milhão. A Grande Fome da Irlanda foi marcada por uma falha catastrófica na colheita do alimento básico da dieta irlandesa: a batata. Após chegar no país no final do século XVI, o tubérculo tornou-se rapidamente popular para a dieta tanto de seres humanos quanto animais devido à facilidade de seu crescimento no solo úmido da região. Tal popularidade, porém, já se transformara em dependência no início do século XIX, permitindo um perigoso cenário no caso de algum problema com a safra. 

Você já viu o próximo curso da Academia Médica, com o Professor Áureo?

A História da Saúde é completamente diferente de tudo o que você já viu ou ouviu sobre o assunto! E é para te trazer uma nova perspectiva sobre isso que a Academia Médica, juntamente com o professor Áureo Lustosa Guérios, está lançando o curso História Global da Saúde: um encontro entre ciência, arte e cultura.

Neste curso, você vai além da história da medicina para conhecer a História da Saúde, vai além da Europa para aprender uma História Global, vai além do laboratório para descobrir a interação fascinante entre a ciência, a arte e a cultura. Este é um curso amplo que expandirá seus horizontes culturais. Por isso, ele não é apenas para médicos ou historiadores: é um curso para todos aqueles que buscam ampliar seus limites e compreender sua prática profissional e o mundo que nos cerca.

 

Sessão "Fofocas do dia"

RCT: A vacina Oxford / AstraZeneca não protege contra Covid-19 leve a moderado devido à variante B.1.351

Leia, na íntegra, aqui. 

Um regime de duas doses da vacina ChAdOx1 nCoV-19 não mostrou proteção contra Covid-19 leve a moderado devido à variante B.1.351. 

 

Em 1º dia de lockdown, Ribeirão Preto tem ruas vazias e moradores relatam desespero em mercados na véspera

Leia mais aqui.

A medida é válida até domingo, dia 21 de março. Neste período, o transporte coletivo está suspenso em Ribeirão Preto e apenas pessoas que trabalham em serviços considerados essenciais podem circular.  Os supermercados, por exemplo, podem funcionar apenas no sistema delivery, bancos e serviços públicos devem permanecer fechados.

 

Sala VIP da Star Alliance no aeroporto de Guarulhos chegará ao fim

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O espaço VIP, a partir de 1º de abril, será administrado pela própria GRU Airport, porém sem a marca Star Alliance, que é a maior e mais antiga aliança de companhias aéreas e, no caso específico de Guarulhos, garantia acesso livre para passageiros da Classe Executiva da Air Canada, Avianca, SWISS, Lufthansa, TAP, Copa, Ethiopian, Turkish e United Airlines.

 

Sputnik V:  a vacina russa que teve milhões de doses compradas pelo Governo Federal

Imunizante já foi autorizado em 51 países, segundo o Instituto Gamaleya, responsável por seu desenvolvimento, mas ainda não foi aprovado pela Anvisa, que aguarda o envio de informações complementares pela farmacêutica União Química para analisar pedido de uso emergencial.

 

Moderna começa a testar vacina contra a Covid-19 em bebês e crianças de até 11 anos

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A empresa de biotecnologia americana Moderna anunciou nesta terça-feira (16) ter começado os testes de sua vacina contra a Covid-19 em milhares de bebês a partir de seis meses e crianças de até 11 anos. A imunização de menores é considerada uma etapa essencial na luta contra a pandemia de coronavírus. A Moderna anunciou que 6.750 crianças e bebês, no total, participarão dos testes clínicos com seu imunizante nos Estados Unidos e no Canadá.

Segundo a empresa, os menores continuarão sendo acompanhados durante um ano após a segunda dose. Atualmente, a quantidade de indivíduos estudados nos ensaios de vacinas em bebês e crianças é extremamente inferior às dezenas de milhares de adultos testados. Segundo os especialistas, isso acontece porque a segurança dos imunizantes em humanos já foi comprovada. A questão crucial é qual dosagem é melhor adaptada para os menores.

 

Imunogenicidade de uma dose única de vacina de mRNA SARS-CoV-2 em receptores de transplante de órgão sólido: JAMA

Leia, na íntegra, aqui. 

Neste estudo de imunogenicidade da primeira dose da vacina de mRNA SARS-CoV-2 entre receptores de transplante de órgão sólido, a maioria dos participantes não apresentou respostas de anticorpos antipico apreciáveis. No entanto, os participantes mais jovens, aqueles que não receberam imunossupressão de manutenção de antimetabolito e aqueles que receberam mRNA-1273 foram mais propensos a desenvolver respostas de anticorpos. Esses resultados contrastam com a robusta imunogenicidade precoce observada em ensaios de vacinas de mRNA, incluindo 100% de soroconversão antipico no dia 15 após a vacinação com mRNA-1273 e no dia 21 após a vacinação com BNT162b2.

Esses achados de respostas fracas de anticorpos antipike em receptores de transplante de órgãos após a primeira dose de vacinas de mRNA sugerem que tais pacientes podem permanecer em maior risco inicial de COVID-19, apesar da vacinação. A imunofenotipagem mais profunda de receptores de transplantes após a vacinação, incluindo a caracterização das respostas das células B e T de memória, será importante para determinar as estratégias de vacinação, bem como as respostas imunológicas após a segunda dose.

 

Em um ano, Covid-19 supera mortes por HIV desde 1996

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O Brasil chegou ontem (17) à soma de 282 mil mortes por causa da covid-19. O primeiro óbito causado pela doença no país foi divulgado em 17 de março do ano passado. Um ano depois, o novo coronavírus superou marcas históricas de doenças causadas por agentes infecciosos nas últimas quatro décadas, como HIV, tuberculose e doença de Chagas. O UOL comparou os dados da covid-19 e do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, que traz números detalhados de mortes classificadas em dois períodos: 1980 a 1995 (com menos especificações) e 1996 a 2019 (com mais especificações). Os dados de 2020 ainda não estão disponíveis.

 

Pacientes transferidos para outros estados estavam infectados com nova cepa do coronavírus, indica Amazonas

Fernando, Newton e Carlos comentaram que não se deve colocar a responsabilidade da disseminação da cepa por essa decisão de transferência dos pacientes, porém, ressaltaram que esse fato colaborou com a disseminação da nova variante, bem como o ato de os familiares desses pacientes, muitas vezes de forma autônoma, irem visitá-los, o que ilustra que a logística, entorno, preparativo e condução desses pacientes são fatores que corroboraram a disseminação da nova variante.

 

OMS aponta as fazendas de vida selvagem no sul da China como provável fonte de pandemia

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Um membro da equipe de investigação da Organização Mundial de Saúde afirma que as fazendas de vida selvagem no sul da China são a fonte mais provável da pandemia COVID-19. A China promoveu a criação de animais selvagens como uma forma de aliviar as populações rurais da pobreza, e as fazendas ajudaram o governo a cumprir metas ambiciosas de acabar com a divisão rural-urbana.

 

Covid-19 e seus efeitos cardiovasculares: uma revisão sistemática de estudos de prevalência

Leia, na íntegra, aqui. 

Uma pequena minoria de pessoas com doença coronavírus 2019 (COVID ‐ 19) desenvolve uma doença grave, caracterizada por inflamação, dano microvascular e coagulopatia, podendo levar a lesão miocárdica, tromboembolismo venoso (TEV) e eventos oclusivos arteriais. Pessoas com fatores de risco para doença cardiovascular preexistente podem estar em maior risco. Esta revisão sistemática da literatura indica que as comorbidades cardiometabólicas são comuns em pessoas hospitalizadas com infecção por COVID-19, e as complicações cardiovasculares são frequentes.

 

Hospital em casa: cuidados de fim de vida baseados em casa

Leia, na íntegra, aqui.

A política de vários países é fornecer às pessoas com doenças terminais a opção de morrer em casa, e isso é apoiado por pesquisas que indicam que o público em geral e as pessoas com doença terminal preferem receber cuidados de fim de vida em casa. As evidências incluídas nesta revisão apoiam o uso de programas domiciliares de cuidados ao fim da vida para aumentar o número de pessoas que morrerão em casa. Pesquisas que avaliem o impacto dos cuidados domiciliares ao fim da vida sobre os cuidadores e as internações hospitalares seriam um acréscimo útil à base de evidências e podem informar a prestação desses serviços.

Foi pontuado, no Troca, que o Brasil ainda precisa avançar bastante em relação a temática de cuidados paliativos, que não temos a cultura de aceitação desse estado, planejamento do próprio indivíduo, tampouco do sistema de saúde. Além disso, foi dito que os médicos brasileiros têm dificuldade em dar más notícias, e que a possibilidade de ter um local apropriado para isso, onde o indivíduo estará ao lado da família, é um grande desafio para o país. Também foi levantado os problemas e dilemas éticos dos "pacientes abandonados". Marilea comentou sobre a dificuldade de algumas famílias em ter um "cuidador em casa", o que corrobora para o desejo de deixar o indivíduo terminal em ala hospitalar. Foi ressaltado também que os médicos devem ser ensinados sobre o assunto durante a graduação.

 

Revisão sistemática: intervenções para doença cutânea no lúpus eritematoso sistêmico

Leia, na íntegra, aqui. 

O lúpus eritematoso é uma doença autoimune com morbidade e mortalidade significativas. A doença cutânea no lúpus eritematoso sistêmico (LES) é comum. Muitas intervenções são usadas para tratar o LES com eficácia, riscos e benefícios variáveis. As evidências apoiam o tratamento comumente usado com hidroxicloroquina, e também há evidências que apoiam a cloroquina e o metotrexato para o tratamento de doenças cutâneas no LES. A evidência é limitada devido ao pequeno número de estudos que relatam os principais resultados. A evidência para a maioria dos resultados principais foi de qualidade baixa ou moderada, o que significa que os resultados devem ser interpretados com cautela. São necessários ensaios de intervenção frente a frente projetados para detectar diferenças na eficácia entre os tratamentos para subtipos específicos de lúpus eritematoso cutâneo moderado a grave.

 

Um ensaio randomizado, de não inferioridade e controlado de duas doses de cetamina subdissociativa intravenosa para analgesia no departamento de emergência

Leia, na íntegra, aqui. 

 

Associação entre a Covid-19, distúrbios psíquicos e estresse pós-traumático

Leia mais aqui. 

Uma em cada oito pessoas que tiveram Covid-19 são diagnosticadas com sua primeira doença psiquiátrica ou neurológica dentro de seis meses após o teste positivo para o vírus, sugere uma nova análise, acrescentando peso a um corpo emergente de evidências que enfatiza o pedágio do vírus em saúde mental e distúrbios cerebrais não podem ser ignorados. A análise -que ainda precisa ser revisada em pares- também descobriu que esses números aumentaram para um em cada três quando pacientes com histórico anterior de doenças psiquiátricas ou neurológicas foram incluídos.

 

O episódio terminou com ressalvas de Marilea, Fernando, entre outros, sobre a falta de estratégia de guerra desenhada, atestando que tivemos comandos muito distintos no início da pandemia, o que gerou muita confusão. Aliado a isso, a falta de educação crônica do país também é bastante problemática perante este contexto. 

Terminamos com o questionamento: "Quem será nosso Chapolin Colorado?" Ventiladores, N95, distanciamento social, vacinação, profissionais da saúde...

 

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