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TP #21: Nebulização com hidroxicloroquina, solda elétrica e roubo de vacinas

TP #21: Nebulização com hidroxicloroquina, solda elétrica e roubo de vacinas
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mar. 25 - 8 min de leitura
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Solda elétrica como cura para Covid? Vacinas roubadas? Reino Unido e União Europeia em confronto por vacinas? Essas discussões foram pautas no Troca de Plantão nº21, além de outros assuntos relevantes sobre Covid-19.

O Troca de Plantão acontece de Segunda a Sexta às 06h30 da manhã no Clubhouse e é transformado em Podcast para você que não pode participar conosco ao vivo. Dê o play aqui e curta conosco.

Comandado por Fernando Carbonieri, médico e fundador da Academia Médica, o Troca de Plantão nº21 contou com os colegas Filipe ProhaskaMarilea Assis, Carlos Bernini, Ana Panigassi, Ana Carolina Carvalho, Ursula GuirroNewton Nunes, Jair Kuhn,  Isaac Walker, entre outros que também compartilharam conhecimento com a comunidade. Com audiência crescente, o Troca de Plantão da Academia Médica traz as principais publicações científicas do cenário mundial, discutidas por profissionais de ponta.

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Nossos heróis aqui do Troca de Plantão trouxeram as suas fofocas e a gente traz a sedimentação teórica para elas. Confira abaixo as referências que embasaram a discussão de hoje!

Três pacientes nebulizados com hidroxicloroquina morrem

Leia mais aqui. 

Três pacientes que passavam por um tratamento experimental (e sem eficácia comprovada) à base de hidroxicloroquina morreram nesta semana, no hospital Nossa Senhora Aparecida, em Camaquã (a 130 km de Porto Alegre), na região sul do Rio Grande do Sul. A instituição investiga as causas das mortes. As vítimas tiveram pioras dos seus estados de saúde e faleceram entre segunda-feira (22) e hoje (24). Todos estavam sendo nebulizados com uma solução de hidroxicloroquina diluída em soro. O hospital não confirma que os óbitos estejam diretamente relacionados ao tratamento com hidroxicloroquina..

Não verificamos que a nebulização esteja contribuindo para melhorar o desfecho dos pacientes. Os indícios sugerem que está contribuindo para a piora porque todos os casos (de óbito) apresentaram reações adversas após o procedimento". - Tiago Bonilha, médico do hospital Nossa Senhora Aparecida.

Sem respaldo científico, ex-governador de RO defende uso de solda elétrica contra COVID-19

Um vídeo do ex-governador Ivo Cassol, de Rondônia, viralizou nas redes sociais nesta terça-feira (23). Na gravação, Cassol aparece usando uma solda elétrica como suposto tratamento para o coronavírus, Por meio da claridade e luz emitida pelo aparelho (assista aqui). Não há comprovação científica sobre o procedimento. Segundo ele, as pessoas que se submeteram à exposição de luz de solda teriam tido melhora nos sintomas e até mesmo conseguido a cura.

Práticas de desmame e descontinuação do ventilador para pacientes criticamente enfermos

Leia, na íntegra, aqui.

As análises primárias caracterizaram os tipos de eventos iniciais de descontinuação do IMV (extubação, TRE ou traqueostomia) e associações com os resultados clínicos (incluindo duração da ventilação, mortalidade na UTI e hospitalar e tempo de internação na UTI e no hospital). As análises secundárias examinaram as associações entre o resultado do TRE e o tempo do TRE e os resultados clínicos. Este estudo internacional identificou a variabilidade nas práticas de descontinuação do IMV entre regiões geográficas no que diz respeito ao uso de protocolos, triagem e realização de TREs, ajuste do suporte ventilatório e a responsabilidade dos médicos envolvidos no desmame. 

Os principais achados foram que quase 50% dos pacientes foram submetidos a um TRE inicial, dos quais mais de 80% foram bem-sucedidos; um TRE inicial (vs extubação direta) foi associado a maior mortalidade na UTI e maior tempo de ventilação e permanência na UTI; falhar no TRE inicial (vs passar no TRE inicial) foi associado a maior mortalidade na UTI, maior duração da ventilação, maior tempo de permanência na UTI e maior probabilidade de ainda receber ventilação e estar na UTI no dia 28; e submeter-se a um TRE inicial posterior (vs anterior) foi associado a uma duração mais longa de ventilação.

Transplantados têm dez vezes mais risco de morrer de Covid-19, segundo a ABTO

Leia mais aqui. 

Enquanto na população geral a taxa de letalidade (que mede a porcentagem de pessoas infectadas que evoluem para óbito) da Covid-19 é de 2,4%, em pessoas que receberam transplante de órgão esse número está em torno de 20%, de acordo com a Sociedade Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

Ensaios randomizados recentes de terapia antitrombótica para pacientes com COVID-19: Revisão do estado da arte da JACC

Leia, na íntegra, aqui. 

Lesão endotelial e trombose microvascular / macrovascular são características fisiopatológicas comuns da doença coronavírus-2019 (COVID-19). No entanto, os regimes tromboprofiláticos ideais permanecem desconhecidos em todo o espectro de gravidade da doença de COVID-19. Uma variedade de agentes antitrombóticos, doses e durações de terapia estão sendo avaliados em ensaios clínicos randomizados (RCTs) em andamento que se concentram em pacientes ambulatoriais, pacientes hospitalizados em enfermarias médicas e pacientes gravemente enfermos com COVID-19. Este artigo fornece uma perspectiva dos RCTs em andamento ou concluídos relacionados às estratégias antitrombóticas usadas no COVID-19, as oportunidades e desafios para a empresa de ensaios clínicos e áreas de conhecimento existentes, bem como as lacunas de dados que podem motivar a concepção de futuros RCTs .

Efeitos colaterais após tomar vacina contra COVID-19

Ainda não se conhecem os possíveis efeitos colaterais de todas as vacinas sendo produzidas contra a COVID-19. No entanto, de acordo com os estudos feitos com as vacinas produzidas pela Pfizer-BioNTech e pelo laboratório Moderna, esses efeitos parecem incluir:

  • Dor no local da injeção;
  • Cansaço excessivo;
  • Dor de cabeça;
  • Dos muscular;
  • Febre e calafrios;
  • Dor nas articulações.

Estes efeitos colaterais são semelhantes aos de muitas outras vacinas, incluindo a vacina da gripe comum, por exemplo. À medida que o número de pessoa vá aumentando é esperado que apareçam reações adversas mais graves, como reações anafiláticas, especialmente em pessoas mais sensíveis a alguns componentes da fórmula.

Relatório confirma morte de mulher que recebeu transplante de pulmão infectado com COVID-19

Leia, na íntegra, aqui. 

Médicos dizem que a morte prematura de uma mulher no estado do Michigan, nos EUA, foi causada pela contaminação por Covid-19 de um transplante pulmonar duplo. Este é provavelmente o primeiro caso confirmado da infecção do vírus ligada ao transplante de órgãos. Um dos responsáveis pelo procedimento acabou contraindo a doença viral, mas, felizmente, conseguiu sobreviver. Por mais raro que possa ser, os médicos de Michigan acreditam que mais medidas sanitárias podem ser tomadas para garantir a segurança dos receptores de órgãos e de seus médicos durante esse período, especialmente quando os pulmões estão sendo transplantados.

Polícia descobre 29 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford escondidas na Itália

Leia mais aqui. 

Polícia descobre 29 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford em um armazém em Roma. A quantidade é maior do que imunizantes entregues à União Europeia. AstraZeneca afirmou que metade dessas doses seriam destinadas aos países do consórcio global Covax Facility, do qual o Brasil faz parte.

Vacina Pfizer de coronavírus é moderadamente menos eficaz contra a variante B.1.351

Leia, na íntegra, aqui.

Pesquisadores da Universidade Ben-Gurion do Negev (BGU) descobriram que a vacina Pfizer Coronavirus é moderadamente menos eficaz contra a variante sul-africana, mas ainda neutraliza a variante britânica e a cepa SARS-CoV-2 original.

União Europeia e Reino Unido travam batalha por vacinas, aumentando tensões no pós-Brexit

Leia mais aqui. 

Quase um mês após a concretização do Brexit, o Reino Unido e a União Europeia travam uma guerra por vacinas contra a Covid-19. A competição de tons nacionalistas põe em xeque não só uma relação bilateral em processo de reconstrução, mas também arrisca atrasar os esforços globais para combater a crise sanitária. A UE, onde a vacinação caminha a passos mais lentos que no Reino Unido, ameaçou nesta semana impor limites à exportação de vacinas produzidas em parceria entre a AstraZeneca e a Universidade de Oxford. Parlamentares britânicos, por sua vez, acusam os europeus de suborno, desencadeando uma crise que pode complicar mais a entrega de doses para países pobres, que já ficaram inicialmente para trás na compra das vacinas. 

 

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