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A medicina 4.0

A medicina 4.0
Domingos Sávio Oliveira Bezerra
jan. 3 - 3 min de leitura
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Desde seu inicio em 2013, na Alemanha, o conceito de indústria 4.0 (ou quarta revolução industrial) vem ocupando a mente de pensadores e ocupando os esforços de visionários de diversas áreas. Não seria difícil esperar que esta nova visão chegasse aos olhos dos que se detém em pensar uma nova forma de medicina (abordagem em saúde).

Apesar de dentro da comunidade médica, tratar-se da medicina 4.0 como um termo inadequado ou obsoleto, acredito tratar-se de um equivoco. Pelo simples fato de nenhum dos pontos da indústria 4.0 não terem sido devidamente abordados ou adequadamente transpostos para o mundo da medicina. De forma que a bem da verdade ainda não raspamos superfície desta revolução.

Não sou o primeiro nem serei o ultimo que pensa sobre o tema, mas compartilharei com vocês alguns conceitos sobre esse tema tão atual.  Faremos nesse artigo um resumo dos conceitos de indústria 4.0 mesclando com seus princípios e pilares como vistos em diversos artigos da área, e posteriormente tentaremos uma justa transposição para realidade médica.

Estes são conceitos de indústria 4.0 com detalhamento dos princípios e pilares:

  1. Presença de sistemas cyber físicos: virtualização (copia virtual de ambientes físicos), modularidade (adaptação flexível dos ambientes com expansão em módulos individuais conforme a necessidade da demanda individual ou coletiva), operações monitorizadas em tempo real através de sensores no ambiente cyber físico;
  2. Internet das coisas: interoperabilidade (comunicação continua entre sistemas dos diversos componentes físicos), orientação a serviços (oferecimento de serviços necessários ao usuário dentro de um ambiente e entre os diversos ambientes), descentralização decisória dos ciclos de produção de serviços nos diversos ambientes, customização de produtos e serviços com a oferta sendo direcionada de acordo com a demanda real dos clientes;
  3. Computação em nuvem: descentralização (habilidade de tomar decisões sem humanos), ter capacidade em tempo real (capacidade de coletar dados, analisar e entregar informações em tempo real), interoperabilidade (comunicação continua entre sistemas dos diversos ambientes).

Como visto, carece pensarmos no conceito de medicina 4.0 e ações evolutivas (inclusão tecnológica atualizada) em um olhar especifico (governo, hospitais consultórios) de maneira que a área medica não deixe de acompanhar o progresso que vemos a galopar em outras áreas do conhecimento humano.

Para ler sobre o assunto:

Do editor: O Academia Médica é uma comunidade de médicos, acadêmicos de medicina e profissionais de saúde que buscam informações sobre o que a faculdade de medicina esqueceu de contar para que possamos expandir nossos horizontes. Se você gostou desse tema, comente abaixo ou siga as tags TECNOLOGIA e INOVAÇÃO para ficar sempre atualizado sobre estes temas. Contribua você também com aquele conhecimento que merece ser compartilhado.


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