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"Chernobyl e Saúde Suplementar": Reflexão sobre negação e repetição de erros

"Chernobyl e Saúde Suplementar": Reflexão sobre negação e repetição de erros
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dez. 7 - 4 min de leitura
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Compartilhamos a analogia impactante entre o desastre de Chernobyl de 1986 e a crise enfrentada pelo setor de saúde suplementar brasileiro. Uma reflexão proposta pelo médico, também administrador na área de saúde, Dr. Sergio Ricardo Santos e publicada em sua newsletter 'Valor&Saúde', na qual ele explora a importância crítica da responsabilidade, transparência e gestão de riscos eficazes.

Com sua vasta experiência em gestão na saúde e como defensor da implementação de diversos projetos disruptivos no setor, Santos compara cenários tão distintos, mas surpreendentemente similares nas consequências de suas falhas. Ele levanta uma questão fundamental: como a negação e a inércia, evidentes no desastre de Chernobyl, se refletem na gestão da saúde atual?

Santos inicia com a lembrança do desastre nuclear de Chernobyl, enfatizando a sequência de erros, a falha em atender a advertências críticas e a subsequente catástrofe. Este cenário é evidenciado como uma metáfora alarmante para a atual situação no setor de saúde suplementar, onde a resistência à mudança e a falta de inovação ameaçam a sustentabilidade do sistema.

Diante da crise atual no setor de saúde, ele destaca uma negligência similar à do desastre de Chernobyl, especialmente na relutância em aceitar a necessidade de reformas urgentes. A inércia organizacional e a falta de transparência são comparadas aos erros que agravaram a situação em Chernobyl. Ele argumenta que, sem uma comunicação eficaz e uma abordagem proativa para a gestão de riscos, o setor de saúde pode caminhar para uma crise equivalente.

A crise na saúde suplementar manifesta-se em várias facetas preocupantes. A dificuldade de equilibrar custos, qualidade e acesso, torna-se evidente diante dos crescentes desafios operacionais e assistenciais, exacerbados por um modelo tradicional focado em abordagens curativas, agora inadequado frente às necessidades de prevenção, gestão de doenças crônicas e promoção da saúde.

Este cenário é agravado pelo aumento exponencial dos custos com procedimentos e medicamentos, resultando em um fardo financeiro que, frequentemente, é repassado para beneficiários e empresas, comprometendo a acessibilidade e equidade dos serviços. Além disso, a competição de soma zero, impulsionada por fraudes, erros, abusos e desperdícios, agrava ainda mais a situação, levando a um ciclo vicioso em que prestadores, operadoras e pacientes são prejudicados.

A necessidade de adaptação e mudança é urgente. Assim como o desastre de Chernobyl levou a uma reavaliação das práticas de segurança nuclear, a crise na saúde suplementar requer uma transformação profunda em seus modelos de negócio. A ênfase está na inovação, na transparência e em uma gestão de riscos mais robusta.

A reflexão reforça sobre a importância em se aprender com os erros históricos, como Chernobyl, para evitar repeti-los no setor de saúde. O autor encoraja a adoção de estratégias proativas, uma cultura de responsabilidade e a transparência para assegurar um futuro sustentável e eficiente para a saúde suplementar.


A lição de Chernobyl é clara: a negação e a inércia podem levar a resultados desastrosos. É hora de agir com prudência e visão de futuro. 📌




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Referência: 

Santos, S. R. (2023, December 7). Operadoras de saúde negam a crise fazendo o que sempre fizeram. LinkedIn. https://www.linkedin.com/pulse/operadoras-de-sa%C3%BAde-negam-crise-fazendo-o-que-sempre-santos--tdbsf/?utm_source=share&utm_medium=member_ios&utm_campaign=share_via


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