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Dia Nacional do Teste do Pezinho: 6 de junho

Dia Nacional do Teste do Pezinho: 6 de junho
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jun. 6 - 3 min de leitura
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Em 06 de junho é comemorado o dia do exame que permite o diagnóstico de até 50 doenças, muitas delas sem sintomas ao nascimento e podendo aparecer mesmo sem casos na família. Para que a prevenção seja possível, a coleta deve ser efetuada entre o 3º e 5º dia de vida do bebê.

O Teste do Pezinho é um exame rápido em que gotinhas de sangue do calcanhar do bebê são coletadas com a finalidade de diagnosticar e impedir o desenvolvimento de doenças genéticas ou metabólicas que podem levar à deficiência intelectual ou causar prejuízos à qualidade de vida.

Graziela Cesar de Souza e equipe apresentam aspectos importantes da Atrofia Muscular Espinhal (AME) no artigo Atrofia muscular espinhal: possíveis impactos do rastreio precoce no teste do pezinho ampliado. Publicado no periódico Revista Eletrônica Acervo Saúde, o estudo destaca que o rastreio precoce possibilita melhor perspectiva de cuidado na AME, maximizando os resultados funcionais e promovendo qualidade de vida.

O teste do Pezinho, junto ao teste da Orelhinha, do Olhinho, da Linguinha e do Coraçãozinho, possui vasta relevância no diagnóstico precoce de possíveis distúrbios que possam prejudicar o crescimento do neonato, e conhecer a percepção materna a respeito do exame pode contribuir para aprimorar atividades de educação em saúde.

Naiana Mota Burges e equipe publicaram o estudo Olhar Materno sobre o Teste do Pezinho, no periódico Cereus, a partir de pesquisa descritiva-exploratória, transversal com abordagem qualitativa, realizada em centro de referência de um município no sul do estado do Tocantins. O público alvo foram as puérperas acompanhadas dos seus recém-nascidos, que passaram pela realização do Teste do Pezinho.

A coleta de dados ocorreu nos meses de agosto e setembro do ano de 2021, participaram da pesquisa dez puérperas. Observou-se que as mães consideram o teste importante, mas apresentam conhecimento superficial sobre o teste, sendo que a família não se apresentou como fator que influenciou na realização do teste.

A escolaridade, por sua vez, se apresentou como fator que pode contribuir na falta de conhecimento e o desconhecimento sobre as patologias triadas. O local mais citado como local de informação foi o ambiente hospitalar. 

Naiana e a equipe concluem que as atividades de educação em saúde devem ser aprimoradas no âmbito da atenção primária e a rede de apoio das gestantes devem ser inseridos nesta sensibilização.

Fontes

https://ijc.org.br/pt-br/teste-do-pezinho/pacientes/Paginas/teste-do-pezinho.aspx
https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/8510
http://ojs.unirg.edu.br/index.php/1/article/view/3653


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