Tudo veio abaixo em um calmo dia de 1897, quando cinco ou seis marcianos invadiram Londres. O plano era simples: causar a maior destruição possível com suas Máquinas de Luta, seus Raios de Calor e sua Nuvem Venenosa - para não mencionar a Erva Daninha Vermelha que contamina a água dos rios... Seus objetivos eram claros: desorganizar as defesas da Terra, esmagar qualquer resistência para colonizar o planeta e alimentar-se de seres humanos. Essa é a essência de "A Guerra dos Mundos" (1897) do famoso autor de ficção científica H. G. Wells.
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Coisa interessante é que por trás da história aventurosa, se olharmos direitinho, encontramos uma rede fascinante de relações históricas nem um pouco extraterrestres. A narrativa, na verdade, se preocupa pouquíssimo com o Planeta Vermelho, mas muitíssimo com o Planeta Azul.
Um exemplo: a narrativa está incluída na tradição de Literatura de Invasão a que também pertence o "Drácula" de Bram Stoker, publicado no ano seguinte. Quem diria que Vampiros e Marcianos têm coisas em comum?
As relações não param por aí: há ecos da chegada de Cristóvão Colombo nas Américas, da colonização da Tasmânia pelos Ingleses, do desenvolvimento dos armamentos que serão usados na Primeira Guerra Mundial... As relações são múltiplas e surpreendentes. Entenda essa complexa rede científico-cultural no décimo sétimo episódio do Literatura Viral:
#17 Marcianos, Imperialismo e Cristóvão Colombo: “A Guerra dos Mundos” de H. G. Wells