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Pesquisadores se preocupam com propagação da “gripe do camelo” entre torcedores no Catar

Pesquisadores se preocupam com propagação da “gripe do camelo” entre torcedores no Catar
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nov. 30 - 2 min de leitura
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Artigo publicado na revista New Microbes and New Infections alerta para o risco de contaminações por um tipo de síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), que passou a ser conhecida como “gripe do camelo”, entre torcedores que estão no Catar para a Copa do Mundo. O texto é baseado em estudo desenvolvido por pesquisadores da Johns Hopkins Aramco Healthcare, da Aix Marseille University e da University of Zürich.

A gripe dos camelos, como o próprio nome diz, infecta os camelos, que podem acabar transmitindo a doença aos seres humanos. Identificada pela primeira vez no ano de 2012, na Arábia Saudita, ela já matou cerca de 2600 pessoas pelo mundo. Os principais sintomas são febre, tosse e falta de ar.

No Catar, até então, apenas 28 casos do problema foram registrados. Porém, segundo o estudo, o que preocupa é o grande número de pessoas que estão no local para assistir aos jogos e que acabam se deslocando para conhecer outros países do Oriente Médio. A situação poderia levar a um surto muito mais amplo.

Para se prevenir da doença, é recomendado evitar o contato com camelos e o consumo de produtos derivados do animal, como carne e leite, relativamente comuns na região.

Referência:

Jaffar A. Al-Tawfiq et al, Infection risks associated with the 2022 FIFA world cup in Qatar, New Microbes and New Infections (2022). DOI: 10.1016/j.nmni.2022.101055

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