Saúde está em 5º lugar nos investimentos do Governo
Mesmo com as manifestações de junho, que clamaram um maior investimento para a saúde, a pasta obteve menos investimento que setores como os Transportes e Defesa. Isso demonstra mais uma vez a falácia produzida pelo 40º Ministério de Dilma - o da Propaganda - que é encabeçada pelo marqueteiro do PT, João Santana. Segundo o wikipedia, Santana é responsável pela eleição de 7 presidentes, incrivelmente daqueles países que o BNDS emprestou dinheiro de forma confidencial ( Venezuela, Bolívia, Angola...).
Após gastar mais em 2013 com o Programa Mais Médicos, o Executivo não para de apertar os grilhões que impedem o acesso do cidadão a um sistema de saúde de qualidade. Utiliza-se de mazelas geradas pelo própria gestão deficitária para aprovar medidas eleitoreiras, que tem como único objetivo manter tais políticos com o monopólio das tetas do Brasil. Trata o cidadão como gado que deve ser encaminhado pelos currais eleitorais a cabine de votação. Pauto isso no gasto com publicidade da atual gestão do governo (5,3 bilhão de reais em propagandas em jornais, revistas, televisão e internet). O valor aplicado apenas em marketing pelo governo Dilma supriria países como a Guiana por um ano inteiro, sem nenhuma arrecadação suplementar.
Enquanto isso estamos a míngua, proferindo preces por recursos, que o governo exalta-se em negar para um dos mais básicos serviços do Estado - a Saúde está apodrecendo. Confira abaixo a levianidade que estamos sujeitos:
Saúde representa só 8% do total de investimentos públicos no Brasil
Não bastasse o setor ter sido preterido em relação a outros, quase R$ 5,5 bilhões deixaram de ser investidos na saúde em 2013
Dos R$ 47,3 bilhões gastos com investimentos pelo Governo Federal em 2013, o Ministério da Saúde foi responsável por apenas 8,2% dessa quantia, segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM). Dentre os órgãos do Executivo, a Saúde aparece em quinto lugar na lista de prioridades no chamado “gasto nobre”. Isto significa que as obras em rodovias, estádios, mobilidade urbana e até armamento militar como blindados, aviões de caça e submarinos nucleares ficaram a frente da construção, ampliação e reforma de unidades de saúde e da compra de equipamentos médico-hospitalares para atender o Sistema Único de Saúde (SUS).
“O SUS precisa de mais recursos e por isso entregamos ao Congresso Nacional mais de dois milhões de assinaturas em apoio ao projeto de lei de iniciativa popular Saúde+10, que vincula 10% da receita bruta da União para o setor. Por outro lado, é preciso que o Poder Executivo priorize e aperfeiçoe sua capacidade de gerenciar os recursos disponíveis”, criticou o presidente do CFM, Roberto d’Ávila. “Não bastasse o setor ter sido preterido em relação a outros, quase R$ 5,5 bilhões deixaram de ser investidos no ano passado”, acrescentou.
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Com base em dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), o CFM revela em detalhes os resultados da falta de qualidade da gestão financeira em saúde. Do total de R$ 9,4 bilhões disponíveis para investimentos em unidades de saúde em 2013, o governo desembolsou somente R$ 3,9 bilhões, incluindo os restos a pagar quitados (compromissos assumidos em anos anteriores rolados para os exercícios seguintes). Os valores foram bem inferiores aos investimentos dos Transportes (R$ 11 bilhões), Defesa (R$ 8,8 bilhões), Educação (R$ 7,6 bilhões) e Integração Nacional (R$ 4,4 bilhões).
“Até compreendemos a necessidade de proteção da soberania nacional. No entanto, milhões de profissionais de saúde e pacientes enfrentam uma guerra real nas filas das urgências e emergências de todo o país, onde vidas são ceifadas diariamente por falta de equipamentos para cirurgias, diagnósticos e leitos”, acrescentou o vice-presidente do CFM, Carlos Vital. Para 2014, R$ 9,9 bilhões estão previstos para investimentos na Saúde.
Em 13 anos, R$ 47 bilhões deixaram de ser investidos – Os dados apurados pelo CFM mostram ainda que, nos últimos 13 anos (2001 a 2013), foram autorizados R$ 80,5 bilhões específicos para este fim. No entanto, apenas R$ 33 bilhões foram efetivamente gastos e outros R$ 47,5 bilhões deixaram de ser investidos. Em outras palavras, de cada R$ 10 previstos para a melhoria da infraestrutura em saúde, R$ 6 deixaram de ser aplicados.
Para exemplificar, o presidente do CFM cita que, com R$ 47,5 bilhões, seria possível adquirir 386 mil ambulâncias (69 para cada município brasileiro); construir 237 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) de porte I (43 por cidade); edificar 34 mil Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de porte I (seis por cidade) ou, ainda, aumentar em 936 o número de hospitais públicos de médio porte. “Sabemos que esse dinheiro não seria aplicado todo em uma única ação, mas pela comparação com o que se poderia fazer, tomamos consciência do tamanho do desperdício”, alerta Carlos Vital.
Compare no gráfico abaixo a relação dos investimentos da Saúde com outros ministérios: