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Toda inovação médica começa com uma necessidade

Toda inovação médica começa com uma necessidade
Renata Velloso
mai. 25 - 3 min de leitura
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Toda inovação médica começa com uma necessidade

Muitas pessoas acreditam que a tecnologia é o ponto de partida para a inovação. Pegam uma ferramenta nova, como por exemplo a impressão 3D ou a realidade virtual e vão atrás das aplicações médicas para essa tecnologia. Mas não é assim que aconteceram as inovações de maior sucesso. O programa de Biodesign, da Universidade de Stanford, lider em inovação médica na Califórnia, ensina aos seus alunos que devemos começar por uma necessidade clínica concreta para depois buscarmos as melhores soluções para resolver este problema.

Com isso, o foco da inovação sai da tecnologia e vai para a área clínica. As pessoas que querem inovar na saúde precisam conhecer a fundo a realidade dos médicos, dos pacientes e dos demais profissionais da saúde. É fundamental entender os problemas que as pessoas enfrentam no seu dia a dia antes de começar a propor soluções.

Definido o problema que será atacado, o segundo passo é conhecer as soluções que já estão sendo praticadas para atender melhor a necessidade. Muitas vezes as pessoas vão tentando dar um jeitinho, para pelo menos minimizar a dificuldade, a solução pode sair daí. Outra coisa importante é estudar qual o tamanho de mercado do problema e quem está envolvido nele, inclusive com o financiamento: os pacientes, os planos de saúde, o governo.

Só então, depois de ter escolhido o problema e ter entendido o ambiente em que ele ocorre, devemos buscar soluções para resolvê-lo. Essa solução deverá passar por diversas fases de testes, para que ela possa, de fato, gerar valor para as pessoas que estarão pagando por ela. É aqui que entra a tecnologia, como ferramenta para transformar essa solução em algo concreto.

A solução que passar por todos os testes deve então ser implementada a partir de um plano de negócios bem elaborado.

Todo esse processo, utilizado pelas empresas que estão inovando no Vale do Silício será ensinado no Brasil pelo mesmos professores e ex-alunos que fazem do programa da Stanford um sucesso. Trata-se do Hipuc, um programa feito em conjunto com a PUC-PR. Nele os alunos/participantes passarão por todas as fases do processo de criar uma solução inovadora na área médica.

O diretor do programa é Robson Capasso – Professor e pesquisador da Faculdade de Medicina de Stanford e instrutor do programa de Biodesign de Stanford. Diversas outras lideranças de Stanford e da PUC-PR também fazem parte dessa iniciativa.

É um programa imperdível para médicos, engenheiros, administradores e todos os interessados em criar inovações que melhorem a saúde das pessoas.

Para saber mais acesse :http://br.hipuc.com/


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