O transplante de fígado para o tratamento de pacientes com
doença hepática, contemplados com a disponibilização do órgão por meio de fila
única do Sistema Único de Saúde (SUS), passar agora a ter cobertura obrigatória
pelos planos de saúde. A decisão, anunciada pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), faz com que o procedimento passe a integrar o rol da agência.
Para assegurar cobertura aos procedimentos vinculados ao
transplante hepático, foram realizados ajustes ao Anexo I do Rol, que traz a
listagem dos procedimentos cobertos, incluídos procedimentos para o
acompanhamento clínico ambulatorial e para o período de internação do paciente,
bem como os testes para detecção quantitativa por PCR (proteína C reativa) do
citomegalovírus e vírus Epstein Barr.
As reuniões técnicas da Cosaúde contaram com representantes
do Ministério da Saúde e da Central Nacional de Transplantes, visando assegurar
que o transplante seguirá sua cobertura conforme a situação do paciente na fila
única nacional gerida pelo SUS e de acordo com os processos definidos pelo
Sistema Nacional de Transplantes.
Outros medicamentos
A Diretoria Colegiada da ANS aprovou também a inclusão do
medicamento Regorafenibe, para o tratamento de pacientes com câncer colorretal
avançado ou metastático, no rol de procedimentos e eventos em saúde.
Além disso, aprovou inclusão de outros quatro medicamentos
no rol de procedimentos. Trata-se de antifúngicos que podem ter uso sob regime
de administração injetável ambulatorial e que possibilitam a desospitalização
de pacientes em um contexto de aumento de micoses profundas graves como
resultado da pandemia de Covid-19.
Os medicamentos são Voriconazol, para pacientes com
aspergilose invasiva; Anfotericina B lipossomal, para tratamento da mucormicose
na forma rino-órbito-cerebral; Isavuconazol, para tratamento em pacientes com
mucormicose; e Anidulafungina, para o tratamento de candidemia e outras formas
de candidíase invasiva.
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