O Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD) fez uma pesquisa em parceria com a Science Pulse para identificar quem são as principais vozes no Twitter em 2021 quando o o assunto é ciência na pandemia.
15 perfis foram destacados como mais influentes nas conversas sobre COVID19. Entre o top 10 influenciadores, além de Átila Iamarino, Natalia Pasternak e Luiza Caires, estão: Daniel Dourado médico e advogado sanitarista, pesquisador do Centro de Pesquisa em Direito Sanitário da USP; Otávio Ranzani, médico pela USP, e Vitor Mori, doutor em Engenharia Biomédica também pela USP. A lista também inclui Denise Garret, Isaac Schrarstzhaupt, Mellanie Fontes-Dutra e Pedro Curi Hallal .
Relatório de dados – Foto: Reprodução/Science Pulse e Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados
Entre as instituições renomadas de ciência, além do Instituto Butantan e da USP, se destacam-se neste ano a Agência Fiocruz , Fiocruz e o Observatório COVID19 BR
Qual foi o método de análise para a seleção?
A seleção foi feita levando em consideração os fatores de autoridade, que demonstra quais são os perfis centrais na difusão de informações na rede e, por consequência, os mais respeitados e/ou com maior prestígio, e articulação na rede, que avalia quais perfis são a ponte entre diferentes grupos, com a maior capacidade de difundir suas mensagens na comunidade.
A popularidade, que reflete o possível alcance de determinado perfil na rede — diz respeito à quantidade de seguidores que um perfil possui — foi o último critério de desempate, como informa o relatório.
Em quê se baseia a medicina?
Uma pergunta que parece ser estranha, mas merece atenção principalmente em tempos onde o foco na saúde e na ciência passou a ser constante. O COVID19 , a pandemia, as decisões e incertezas sobre tratamentos possíveis, recomendações e orientações preventivas, o cenário econômico, social, político. Tudo passou pela medicina, ciência e saúde.
A medicina baseada em evidências (MBE) - é um movimento médico que se baseia na aplicação do método científico a toda a prática médica, especialmente àquelas tradicionalmente estabelecidas que ainda não foram submetidas ao escrutínio sistemático científico. Evidências significam, aqui, provas científicas.
E aqui está a resposta: a medicina se baseia em EVIDÊNCIAS, provas científicas.
A prática da MBE se dá a partir de perguntas que seguem os componentes do acrônimo PICO, que significa:
P – Paciente, População ou Problema
I – Intervenção, Indicação ou Interesse
C – Intervenção de comparação, procedimento padrão ou não intervenção
O – Desfecho, resultado esperado ou efetividade (“O” vem do inglês outcome)
Algumas das pesquisas que baseiam a MBE são:
- Relato de caso ou estudo descritivo;
- Estudo caso-controle;
- Estudo coorte;
- Ensaios clínicos controlados e aleatorizados;
- Meta-análise.
A medicina baseada em evidências se torna extremamente relevante, já que se trata de uma prática que tem base na integração entre a experiência individual e as evidências científicas. Assim, a credibilidade do profissional da saúde aumenta e, consequentemente, a atividade melhora.
Referências
- https://jornal.usp.br/ciencias/quais-sao-as-principais-vozes-brasileiras-da-ciencia-no-twitter-em-2021/
- https://academiamedica.com.br/blog/medicina-baseada-em-evidencias-com-foco-individuo