Pelo menos sete países relataram, nos últimos quatro meses,
incidentes envolvendo xaropes para tosse contaminados e vendidos sem receita. Exite a suspeita de que o consumo consumo dos produtos possa ter resultado na morte de cerca de trezentas crianças em três
países: Gâmbia, Indonésia e Uzbequistão.
As informações são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que no início da semana lançou um comunicado pedindo às autoridades de saúde de todos os países do mundo que aumentem seus esforços para detectar e retirar de circulação qualquer medicamento contaminado.
A entidade solicita às nações que reforcem
a vigilância sobre suas cadeias de suprimentos e estejam em alerta para
qualquer produto que esteja abaixo do padrão de qualidade, impedindo que eles
sejam comercializados.
Os incidentes registrados envolvem xaropes para tosse fabricados por empresas indianas. Foi contatado que os medicamentos estavam contaminados com altos níveis de dietileno glicol e etileno glicol, produtos químicos tóxicos usados como solventes industriais que podem ser fatais, mesmo que ingeridos em pequenas quantidades.
Para ler na íntegra a declaração da OMS sobre o assunto, clique aqui.
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