Já ouviu algumas das vozes que estão circulando por aí?
"É tudo culpa da China. Vai comê morcego, dá nisso!", "Nem existe coisa nenhuma, é invenção da mídia", "Tem o dedo do Oriente Médio, ó a queda do petróleo!", "No Brasil não vai vingar, porque o clima é mais quente".
Você provavelmente já ouviu esses boatos ou outros parecidos. Mas o que você provavelmente não sabe, é que eles são beeeem mais velhos do que você imagina. Embora o Covid seja um recém-nascido, essas vozes circulam há, pelo menos, 200 anos! E a prova disso é que esses boatos aparecem abundantemente em "O Último Homem" uma das últimas obras de Mary Shelley, a renomada autora de Frankenstein.
Você já viu o próximo evento da Academia Médica e do Professor Áureo?
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"O Último Homem" foi publicado em 1826 e fala de "uma nova peste" que surge no "Oriente". De pouco a pouco, a doença se espalha, se transforma em uma pandemia e devasta o mundo até o último homem. Parece familiar? Pois é, embora focada em problemas de seu tempo, a narrativa impressiona pela atualidade e pela similaridade com que as pessoas reagem.
Neste episódio do podcast Literatura Viral, discutimos essa obra profética. De quebra, ainda falamos da Bíblia, do negacionismo que circunda o Covid e do imperialismo no século XIX. Prepare-se para um episódio informativo, mas divertido.
Se você não ouvir, aí é que vai ser o fim do mundo!