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TP #29: Dia Mundial da Saúde, equidade na saúde coletiva e alerta para a dengue

TP #29: Dia Mundial da Saúde, equidade na saúde coletiva e alerta para a dengue
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abr. 7 - 17 min de leitura
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O Troca de Plantão acontece de Segunda a Sexta às 06h30 da manhã no Clubhouse e é transformado em Podcast para você que não pode participar conosco ao vivo. Dê o play aqui e curta conosco.

Comandado por Fernando Carbonieri, médico e fundador da Academia Médica, o Troca de Plantão nº29 contou com os colegas Filipe ProhaskaAna Panigassi, Ana Carolina Carvalho, Debora Fukino, Alexander Buarque, entre outros que também compartilharam conhecimento com a comunidade. Com audiência crescente, o Troca de Plantão da Academia Médica traz as principais publicações científicas do cenário mundial, discutidas por profissionais de ponta.

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Nossos heróis aqui do Troca de Plantão trouxeram as suas fofocas e a gente traz a sedimentação teórica para elas. Confira abaixo as referências que embasaram a discussão de hoje!

Clubhouse lança ferramenta para criadores monetizarem seus conteúdos

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Paul Davison, o cofundador do Clubhouse, mencionou que a startup quer se concentrar na monetização direta sobre os criadores, em vez de anúncios. Funcionará da seguinte maneira: um usuário pode enviar um pagamento no Clubhouse acessando o perfil do criador a quem deseja doar o dinheiro. Se o criador tiver o recurso habilitado, o usuário poderá clicar  em “Enviar dinheiro” e inserir um valor.

Segundo o post 100% do pagamento irá para o criador. Da pessoa que enviar o dinheiro também será cobrada uma pequena taxa de processamento do cartão, que irá diretamente para o parceiro de processamento de pagamentos, Stripe. “O Clubhouse não levará nada.”

Cientistas avançam na transformação de CO2 em produtos de alto valor

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Um estudo feito por pesquisadores da USP resultou em um protocolo para melhorar a eficiência de uma etapa crucial da conversão do dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa (GEE), em produtos de alto valor agregado. Nela, o CO2 é transformado em monóxido de carbono (CO) após passar por uma reação química de hidrogenação com o uso de um catalisador de níquel previamente tratado. Os resultados da pesquisa, coordenada por Liane Rossi, professora titular do Instituto de Química da USP, no âmbito do Fapesp Shell Research Centre for Gas Innovation (RCGI), foram publicados no prestigioso Journal of the American Chemical Society (JACS), no dia 4 de março.

Covid-19 aumenta risco de depressão e demência, indica estudo britânico

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Pessoas diagnosticadas com covid-19 nos últimos seis meses tiveram maior propensão a desenvolver depressão, demência, psicose e derrame, apontou um novo estudo. Um terço das pessoas infectadas com a doença desenvolveu ou teve uma recaída de uma condição psicológica ou neurológica. Mas aqueles que foram internados em hospitais ou em terapia intensiva correram um risco ainda maior. É provável que isso se deva aos efeitos do estresse e ao impacto direto do vírus no cérebro.

Ansiedade e transtornos do humor foram os diagnósticos mais comuns entre as pessoas com Covid-19, e estes eram mais prováveis de ocorrer devido ao estresse da experiência de estar muito doente ou de ser levado ao hospital, explicaram os pesquisadores. Condições como derrame e demência têm mais probabilidade de ser atribuídas aos impactos biológicos do próprio vírus ou da reação do corpo à infecção em geral.

Teste da Astrazeneca com crianças e adolescentes é interrompido no Reino Unido

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O estudo da vacina de Oxford/Astrazeneca com crianças e adolescentes foi pausado no Reino Unido após relatos de coágulo sanguíneo em adultos que receberam a injeção. Os testes estavam sendo realizados em quatro cidades, com 300 participantes saudáveis entre 6 e 17 anos. Cientistas disseram que vão aguardar uma nova revisão do regulador de medicamentos do Reino Unido, antes de prosseguir com a aplicação das doses, mas que não há preocupações de segurança no ensaio clínico pediátrico.

Nova onda de Covid-19 nos EUA pode afetar os mais jovens, dizem especialistas

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Os especialistas dizem que a vacinação contra a Covid-19 nos Estados Unidos está indo extremamente bem, mas, ainda não há pessoas protegidas o suficiente e o país pode estar no início de outro surto. Os EUA relataram um recorde no fim de semana com mais de 4 milhões de doses da vacina Covid-19 administradas em 24 horas, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

A diferença entre os surtos anteriores e outro possível aumento agora é  que "as pessoas mais afetadas agora são os indivíduos mais jovens", disse a médica emergencial Dra. Leana Wen à CNN no domingo. As populações mais velhas foram priorizadas em todo o país para as vacinações da Covid-19. Mais de 54% dos americanos com 65 anos ou mais foram totalmente vacinados, de acordo com o CDC, enquanto mais de 75% dessa mesma faixa etária receberam pelo menos uma dose da vacina Covid-19.

O que explica a lenta vacinação contra Covid-19 na União Europeia

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O comissário europeu da indústria, Thierry Breton, responsável pela campanha de vacinação na UE, prefere apontar um responsável pela lentidão da imunização nos países do bloco: o laboratório britânico AstraZeneca, que entregou apenas 30 milhões de doses das 120 milhões previstas no primeiro trimestre do ano e ainda com atraso. Em junho passado, a UE decidiu fazer compras conjuntas de vacinas contra a Covid-19, que ficaram a cargo da Comissão Europeia.

O objetivo foi garantir condições mais vantajosas nas negociações por conta dos grandes volumes, além de proteger os pequenos países do bloco, com mais dificuldades para adquirir imunizantes de maneira isolada. A distribuição é feita de maneira proporcional à população. Recentemente, Macron voltou a defender essa estratégia. Mas as compras envolvendo 27 países membros, com burocracias na tomada de decisões e negociações longas para tentar garantir melhores preços, atrasaram o processo.

A UE também demorou para adquirir vacinas com a nova tecnologia de RNA mensageiro, da Pfizer e da Moderna. Os primeiros contratos com esses dois laboratórios foram firmados só em novembro. Devido à falta de doses, alguns países do bloco começaram a evocar a possibilidade de comprar sozinhos outras vacinas, como a russa Sputnik V, que ainda não tem autorização de uso na Europa.

Suscetibilidade de variantes circulantes de SARS-CoV-2 para neutralização

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Os achados sugerem que B.1.1.7 mostrou pouca resistência à atividade neutralizante do soro convalescente ou vacinado, enquanto B.1.351 mostrou mais resistência à neutralização tanto do soro convalescente quanto do soro vacinado do que o vírus do tipo selvagem. A maioria das amostras de soro vacinadas que foram testadas perderam atividade neutralizante, um achado que foi consistente com os resultados de outros estudos recentes de neutralização por soro convalescente ou soro obtido de recipientes de RNA mensageiro ou vacinas BBIBP-CorV. Os resultados também destacam a importância do monitoramento viral sustentado e da avaliação da eficácia protetora das vacinas em áreas onde as variantes estão circulando.

Câmara pode votar projeto que autoriza compra de vacinas por empresas

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A Câmara dos Deputados pode votar hoje (6) o Projeto de Lei (PL) 948/21 que flexibiliza as regras para a compra de vacinas contra a covid-19 e autoriza a compra dos imunizantes por pessoas jurídicas de direito privado, como empresas. De acordo com projeto, o setor privado poderá fazer a importação direta das vacinas para aplicação em empregados e outros trabalhadores que lhes prestem serviços. O texto diz ainda que as empresas poderão deduzir integralmente, no Imposto de Renda (IR), as despesas com a aquisição dos imunizantes.

O texto altera a Lei 14.125/21, sancionada em março, que já previa a autorização para que as pessoas jurídicas comprassem vacinas, no entanto, desde que esses imunizantes fossem integralmente doados ao SUS. De acordo com o texto a ser votado hoje, as pessoas jurídicas deverão doar a mesma quantidade de vacinas adquiridas para imunizar seus empregados ao Sistema Único de Saúde (SUS), para utilização no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Justiça autoriza sindicato de funcionários do comércio de Campinas a comprar vacinas contra a Covid-19

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O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, autorizou o Sindicato dos Empregados de Comércio de Campinas, Paulínia e Valinhos a importar doses de vacina contra a Covid-19 para imunizar os trabalhadores e seus familiares. De acordo com a decisão, que é liminar e ainda cabe recurso, a ideia é comprar pelo menos 500 mil imunizantes para aplicar em um público-alvo de 80 mil pessoas. No texto, assinado na segunda-feira (5), o desembargador Johonsom Di Salvo, afirma que só podem ser importados imunizantes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que estão em uso pelo Brasil.

Pacientes com sintomas prolongados de Covid apontam melhora após vacina

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Jessamyn Smyth espera que duas injeções no braço possam ser o que finalmente a livrará de um ano em que os efeitos duradouros de Covid-19 causaram o caos em sua vida. Ela diz que depois de contrair uma infecção aguda por coronavírus em março de 2020 continuou tendo uma série de problemas de saúde. Durante meses, sofreu de falta de ar, batimento cardíaco irregular e acelerado, diarreia e erupções cutâneas incomuns. Como muitos long haulers ou portadores de longo curso, que sofrem os impactos da doença por um período extenso, Smyth sente uma "exaustão que nocauteia”. “Desmaio por 15 horas", explicou em um e-mail para a CNN. Escritora e professora em Holyoke, Massachusetts, nos Estados Unidos, ela tinha dificuldade até mesmo para se lembrar de palavras básicas que usava todos os dias, como "pontuação". Sua vida como estudiosa e ávida nadadora havia desmoronado.

"No final, perdi dois empregos, o fim da vida cognitiva de minha mãe e sua transição para o tratamento da demência, um parceiro e uma casa, além de toda segurança financeira. Eu temi perder também minha vida e identidade como nadadora de resistência e atleta," ela disse. Mas, enfim, recebeu a vacina. Dentro de algumas semanas, sua fadiga e seus problemas cognitivos estavam "visivelmente melhores", disse ela. Suas erupções desapareceram. E depois de sua segunda dose da vacina Pfizer, em 24 de fevereiro, seus sintomas continuaram melhorando. Histórias como a de Smyth estão ganhando força nas redes sociais, oferecendo uma possibilidade tentadora quando clínicas especializadas parecem não ter as respostas sobre como tratá-las. 

Uma parte dos long haulers pode estar encontrando alívio pela vacina. Se assim for, pode ser uma virada de jogo para o número crescente de pessoas que enfrentam problemas de saúde de longo prazo e até mesmo deficiências: de 10% a 30% das pessoas que contraem Covid-19 apresentam sintomas de longo prazo, de acordo com o National Institutes of Health, dos Estados Unidos. No entanto, os especialistas ainda não estão certos sobre o porquê dessa melhora e nem quanto tempo pode durar esse quadro de redução ou fim dos sintomas.

Dia Mundial da Saúde 2021 - Construir um mundo mais justo, equitativo e saudável (OMS)

Leia, na íntegra, aqui. 

Construir um mundo mais justo, equitativo e saudável após a COVID-19 na Região das Américas

Para o Dia Mundial da Saúde de 2021, celebrado em 7 de abril de 2021, convidamos todas e todos a se unirem à nossa nova campanha para construir um mundo mais justo e saudável.

Nosso mundo é desigual. 

A COVID-19 destacou que algumas pessoas podem ter uma vida mais saudável e ter melhor acesso aos serviços de saúde do que outras devido às desigualdades em sua posição, status e voz na sociedade e às condições em que nascem, crescem, vivem, trabalho e idade. Em todo o mundo, alguns grupos não apenas têm acesso limitado a serviços de saúde de qualidade, mas também lutam para sobreviver diariamente com pouca renda, têm pior acesso a condições de moradia seguras e educação de qualidade, menos oportunidades de emprego que pagam um salário mínimo, desigualdade e pouco ou nenhum acesso a ambientes seguros, água, ar limpos e serviços de saúde, sofrendo com a insegurança alimentar. Os grupos que mais são afetados por essas desvantagens são frequentemente aqueles que sofrem discriminação étnica e de gênero. Essas condições podem levar a um sofrimento desnecessário, doenças evitáveis e morte prematura. E prejudicam nossas sociedades e economias.

Esta situação não é apenas injusta, mas pode ser evitada. 

Por isso, pedimos aos líderes que garantam que a equidade na saúde seja a peça central de nossa recuperação da COVID-19. Isso resultará em uma região onde todos têm condições de vida e de trabalho propícias a uma boa saúde, os sistemas de informação em saúde se configuram para identificar populações em situação de vulnerabilidade e a sociedade civil e os indivíduos são parceiros na busca de soluções onde as desigualdades ocorrem e onde todos têm acesso a cuidados de saúde e médicos sem sofrer discriminação. Ao mesmo tempo, pedimos aos líderes que monitorem as iniquidades em saúde e garantam que todas as pessoas tenham acesso a serviços de saúde de qualidade quando e onde precisarem. A COVID-19 atingiu duramente todos os países, mas seu impacto foi mais grave nas comunidades que já enfrentam vulnerabilidade significativa e estão mais expostas à doença, são menos propensas a ter acesso a serviços de saúde de qualidade e têm maior probabilidade de experiências adversas como consequência das medidas implementadas para conter a pandemia.

Equidade e saúde coletiva

O princípio da equidade norteia as políticas de saúde pública brasileira, reconhecendo necessidades de grupos específicos e atuando para reduzir o impacto das diferenças. No Sistema Único de Saúde (SUS) a equidade se evidencia no atendimento aos indivíduos de acordo com suas necessidades, oferecendo mais a quem mais precisa e menos a quem requer menos cuidados. Busca-se, com este princípio, reconhecer as diferenças nas condições de vida e saúde e nas necessidades das pessoas, considerando que o direito à saúde passa pelas diferenças sociais e deve atender a diversidade.

Ao se considerar a política de saúde como uma política social, uma implicação decorrente é a de que a saúde é um dos direitos inerentes à condição de cidadania, uma vez que a participação plena dos indivíduos na sociedade política somente se realiza a partir de sua inserção como cidadãos. Mais que um direito social, há uma tendência cada vez mais perceptível de se considerar o direito à saúde como um direito humano. Em 2000, o Comitê dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas aprovou o Comentário-Geral Nº 14, que reafirmou a saúde como direito humano fundamental. O texto enfatiza que "o direito à saúde não é para ser entendido como o direito de ser saudável", mas como um direito inclusivo ampliado não somente ao acesso aos cuidados médicos apropriados, mas também a determinantes de saúde como o acesso à água potável e saneamento adequado, segurança alimentar, nutrição e moradia, condições ocupacionais e ambientais saudáveis e acesso à informação e educação em saúde, incluindo saúde sexual e reprodutiva.

Casos de dengue aumentam no Paraná e acendem alerta para reforço na prevenção

Leia mais aqui. 

O Informe Epidemiológico da Dengue divulgado nesta terça-feira (23) pela Secretaria da Saúde do Paraná registra 761 novos casos da doença. Agora o Estado soma 5.293 casos confirmados desde o início do período, em agosto do ano passado. Deste total, 4.517 casos são autóctones, ou seja, de pessoas que contraíram dengue no município de residência. Três municípios apresentam casos autóctones pela primeira vez no período; Cidade Gaúcha, Floresta e São Pedro do Iguaçu. 229 municípios apresentam casos confirmados; 20 municípios registram casos de dengue com sinais de alarme e outros 10 trazem casos de dengue grave.

“Cerca de 90% dos focos do mosquito transmissor da doença estão nas residências e por isso reforçamos a orientação para que a população nos apoie neste combate à dengue com a remoção dos criadouros do mosquito Aedes aegypti que se formam em pontos e recipientes que acumulam água parada”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. O Informe registra ainda 42.076 notificações para a dengue, em 349 municípios; outros 9.740 casos seguem em investigação.

 

 

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