A telemedicina ganhou robustez na pandemia e com isso, ganhou mais visibilidade, aderência e confiança. No entanto, ainda é uma ferramenta relativamente nova nos moldes que está funcionando, gerando muitas dúvidas sobre seu uso e normas.
Dentre as diversas especialidades que podem se beneficiar da tecnologia, está a oncologia, tema do artigo de hoje, cada especialidade tem sua especificidade no que diz respeito à necessidade de inovação e as peculiaridades em relação ao tema do artigo de hoje, a telessaúde.
O documento fonte para este texto foi um trabalho publicado na revista Oncology Practice, um jornal da sociedade americana de oncologia clínica.
O que você aprenderá lendo esse artigo?
Analisar quais pacientes na oncologia podem ser manejados por telessaúde, como estabelecer uma relação médico-paciente e qualidade, como ter aliados no campo da saúde para entregar melhor qualidade para o paciente, o papel dos provedores de cuidado avançado, sobre as conferências multidisciplinares no câncer, assim como analisar como fazer ensaios clínicos à distância na oncologia.
Qual o objetivo do trabalho?
Fornecer um caminho protocolado além de recomendações práticas para o funcionamento da telessaúde no ramo da oncologia.
Como foi realizado o trabalho?
Trata-se de uma revisão sistemática analisando as tecnologias em saúde oncológica, aquelas para telecomunicação, assim como outros meios eletrônicos a fim de entregarem cuidado e compartilharem informações com os pacientes.
Além disso, a revisão também foi combinada com a opinião do painel de especialistas em telessaúde da American Society of Clinical Oncology (ASCO), assim como comentários do público em geral.
Porque a telemedicina se torna importante e é interessante que o médico saiba sobre?
Nos Estados Unidos por exemplo, 20% da população trabalha ou vive em áreas rurais, no entanto apenas 3% dos oncologistas trabalha nessas áreas, necessitando de grandes viagens para buscar tratamento, desse modo, saber atender por telemedicina permite com que essas pessoas recebam diagnóstico e tratamento de maior qualidade, além de ter mais acesso.
Para acessar o artigo na íntegra, clique aqui.
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Escrito por Yan Kubiak Canquerino - Colaborador da Academia Médica
Referências
Telehealth in Oncology: ASCO Standards and Practice Recommendations | JCO Oncology Practice (ascopubs.org). Acesso em 04/08/2021.