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Ausência de proteína específica associada ao desenvolvimento de aterosclerose

Ausência de proteína específica associada ao desenvolvimento de aterosclerose
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out. 28 - 1 min de leitura
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Equipe de pesquisadores da Universidade de Osaka demonstrou que a falta de uma proteína conhecida como Favine – presente nas artérias humanas - acelera o processo de aterosclerose e também leva à calcificação espontânea e à formação de trombos em camundongos com carência de proteína apolipoproteína E (modelo animal de aterosclerose mais amplamente utilizado em pesquisas sobre o assunto).

A ausência da Favine e da apolipoproteína E coincidiu com níveis reduzidos de moléculas envolvidas em uma via de sinalização conhecida como "via MEF2C-KLF2", sendo que a molécula chamada MEF2C é considerada protetora contra a aterosclerose. Assim, os animais carentes de ambas as proteínas foram apontados como modelos precisos para a aterosclerose humana.

Segundo os cientistas da Osaka, as associações descobertas durante os trabalhos revelam um novo caminho para o tratamento da aterosclerose, com desenvolvimento de novo alvo terapêutico potencial. Os resultados da pesquisa foram publicados na iScience.

Referência:

Sachiko Kobayashi et al, Favine/CCDC3 deficiency accelerated atherosclerosis and thrombus formation is associated with decreased MEF2C-KLF2 pathway, iScience (2022). DOI: 10.1016/j.isci.2022.105252

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