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Cooperação lusófona na 16ª Conferência dos estados partes: A defesa dos direitos das pessoas com deficiência por Brasil e Portugal

Cooperação lusófona na 16ª Conferência dos estados partes: A defesa dos direitos das pessoas com deficiência por Brasil e Portugal
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jun. 20 - 3 min de leitura
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*Foto por ONU/Loey Felipe


No cenário global, a questão da inclusão e dos direitos das pessoas com deficiência tem ganhado destaque progressivo. Recentemente, na 16ª Conferência dos Estados Partes da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas, ocorrido em Nova York na última semana, foi possível evidenciar o empenho de países lusófonos, especialmente Brasil e Portugal, em promover o intercâmbio de experiências e práticas exitosas em relação à inclusão desses indivíduos.

Ambos os países reforçaram o compromisso de fortalecer a cooperação lusófona, buscando superar desafios em comum. Anna Paula Feminella, secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Brasil, defendeu a reativação de uma agenda de colaboração entre os países de língua portuguesa. Ela enfatizou a importância de crescerem juntos, fortalecidos e aprendendo com as experiências alheias. A participação social é uma dessas experiências bem-sucedidas, marco do Brasil que chama a atenção internacional.
Do lado português, a secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, destacou o investimento em tecnologias na língua materna. Ela propôs a expansão dessa cooperação, aprofundando a interação entre todos os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e formando uma estrutura unificada dentro da própria CPLP para enfrentar os desafios dessa área.

A proposta de cooperação entre os países lusófonos tem potencial para beneficiar grandemente pessoas com deficiência, principalmente através do compartilhamento de experiências e ferramentas que vêm sendo desenvolvidas em Portugal e no Brasil.

Contudo, não se trata apenas de uma colaboração internacional. Os desafios internos, especialmente no Brasil, são enormes e requerem ações imediatas para a superação de barreiras que dificultam o acesso aos direitos dessas pessoas, incluindo acessibilidade em cidades e preconceito.

O Brasil está, atualmente, desenvolvendo um novo plano para fortalecer as ações em favor das pessoas com deficiência. Uma das iniciativas é a construção de uma linguagem acessível para melhorar o acesso de pessoas com deficiência intelectual aos seus direitos.

Para nós, médicos e profissionais de saúde, essas questões representam uma missão crucial. Temos a responsabilidade de nos engajar ativamente na promoção da acessibilidade, na defesa dos direitos das pessoas com deficiência e na sua plena inclusão em todas as esferas da sociedade. Temos também a tarefa nobre de alimentar o debate público e de contribuir com nossa experiência e conhecimento científico para tornar a inclusão dessas pessoas uma realidade. Este é um desafio complexo, mas estamos capacitados para enfrentá-lo e trazer contribuições significativas para essa causa.


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