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Diagnóstico de Doenças Autoimunes com a Indexação Sistêmica de Inflamação

Diagnóstico de Doenças Autoimunes com a Indexação Sistêmica de Inflamação
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abr. 9 - 3 min de leitura
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O potencial da Indexação Sistêmica de Inflamação (SII) na detecção precoce e manejo de doenças autoimunes foi destaque em uma pesquisa realizada por professores no campo da farmacologia clínica. O estudo, conduzido pelo Professor Estratégico de Farmacologia Clínica Arduino Mangoni da Universidade Flinders e pelo Professor Angelo Zinellu da Universidade de Sassari, Itália, oferece esperança para milhões de pessoas afetadas por doenças autoimunes em todo o mundo.

As doenças autoimunes, que englobam mais de 80 enfermidades distintas, incluindo doença inflamatória intestinal (doença de Crohn e colite ulcerativa), artrite reumatoide, diabetes tipo 1 e esclerose múltipla, surgem quando o sistema imunológico ataca o próprio corpo. Essas condições afetam cerca de 5% da população na Austrália e Nova Zelândia, trazendo sintomas extremamente angustiantes e debilitantes. Se não detectadas precocemente, podem levar a danos graves em órgãos e tecidos do corpo.

A pesquisa enfatiza a importância crítica da detecção precoce e tratamento direcionado para o manejo eficaz dessas doenças. Atualmente, os biomarcadores de inflamação disponíveis, medidos no sangue, têm precisão diagnóstica limitada em vários tipos de doenças imunológicas, resultando em atrasos prejudiciais no diagnóstico e tratamento dessas condições.

Neste contexto, a Indexação Sistêmica de Inflamação (SII), que mede células inflamatórias no sangue através de exames laboratoriais de rotina, surge como um biomarcador promissor. Este índice foi particularmente preciso no diagnóstico de outras condições caracterizadas por inflamação excessiva e imunidade desregulada, como a doença do coronavírus 2019 (COVID-19).

Através de uma revisão sistemática e meta-análise de múltiplos artigos de pesquisa sobre o uso potencial do índice no diagnóstico da presença e severidade de doenças autoimunes, os professores Mangoni e Zinellu confirmaram que é muito provável que o SII seja superior aos biomarcadores atualmente disponíveis. A pesquisa sugere que o SII poderia ser utilizado rotineiramente na prática clínica para diagnosticar e manejar de forma ótima pacientes com doenças imunológicas.

A implementação do SII como uma ferramenta de diagnóstico padrão tem o potencial de transformar significativamente o panorama do diagnóstico e tratamento de doenças autoimunes, permitindo intervenções mais rápidas e direcionadas, reduzindo o risco de danos a longo prazo e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Este avanço na pesquisa médica representa um marco importante na luta contra as doenças autoimunes, abrindo caminho para uma nova era de diagnóstico precoce e manejo personalizado dessas condições complexas e desafiadoras.


Mais detalhes sobre essa pesquisa? 


Acesse o estudo na íntegra, clicando aqui. 


Referência: 

Flinders University. "Hope for treating autoimmune diseases." ScienceDaily. ScienceDaily, 3 April 2024. <www.sciencedaily.com/releases/2024/04/240403130645.htm>.


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