Uma menina de onze anos de idade morreu de
gripe aviária (H5N1) na província de Prey Veng, no Camboja, no sudeste asiático.
Segundo o Departamento de Controle de Doenças Transmissíveis do país, a criança
apresentou os primeiros sintomas – febre alta, tosse e dor de garganta – em 16
de fevereiro, indo a óbito alguns dias depois em unidade hospitalar da
localidade de Phnom Penh.
Em comunicado, o governo do Camboja pediu
aos meios de comunicação que alertassem as pessoas a não tocarem em aves mortas
ou doentes. A transmissão da gripe aviária para seres humanos se dá através do
contato direto com pássaros contaminados.
Recentemente, na Ásia, a cepa H5N1 foi
detectada em diversos mamíferos, como raposas, lontras, visons e leões-marinhos.
Isso despertou a preocupação de que os seres humanos possam estar mais expostos
e consequentemente em maior risco de contaminação.
À imprensa internacional, a Organização
Mundial de Saúde (OMS) disse que surtos de gripe aviária em mamíferos devem ser
monitorados. Porém, informou que os riscos de infecção de seres humanos são considerados
bastante baixos.
Segundo a entidade, entre os anos de 2003 e
2014, 56 pessoas foram infectadas pelo H5N1 no Camboja, sendo que 37 morreram.
De 2015 a 2022, não foram identificadas contaminações humanas pelo vírus no
país. No mundo, ocorreram cerca de 450 mortes por gripe aviária desde 2003.