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Mudanças no estilo de vida diminuem riscos associados a cirurgias

Mudanças no estilo de vida diminuem riscos associados a cirurgias
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jun. 22 - 2 min de leitura
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Mudanças no estilo de vida podem reduzir riscos associados a cirurgias eletivas e ajudar na recuperação do paciente, reduzindo o tempo de internação hospitalar. Isso é o que afirma a Royal College of Anaesthetists, em campanha intitulada “Preparing for Surgery – Fitter Better Sooner”.

O período que antecede uma operação geralmente é de muita ansiedade para a pessoa que será submetida a ela. Porém, também pode ser uma grande oportunidade para que se comece a adotar hábitos mais saudáveis. Embora tudo deva ser feito sob orientação médica e respeitando a individualidade de cada paciente, um artigo publicado pelo site Evidently Cochrane aponta como inegáveis os benefícios de mudanças na alimentação, aumento do nível de atividade física, redução no consumo de bebidas alcoólicas, perda de peso e abandono do hábito de fumar.

No que diz respeito aos exercícios físicos, a recomendação é que sejam priorizados os aeróbicos, como caminhadas rápidas, natação e ciclismo. Qualquer aumento, desde que realizado de forma gradual, é apontado como benéfico no processo de preparação para cirurgias.

A Cochrane Review cita como exemplo de sucesso programas de atividades físicas adotados para pessoas que seriam submetidas a operações eletivas para correção de aneurisma na aorta abdominal. Eles teriam sido realizados em ambulatório hospitalar, em períodos de uma a seis semanas antes dos procedimentos. “Os autores descobriram que, em comparação com os cuidados habituais, os programas de exercícios podem reduzir ligeiramente as complicações cardíacas e renais associadas à operação”.

Em pessoas submetidas à cirurgia de câncer colorretal, também foi observado que os exercícios físicos, associados a suporte nutricional e de saúde mental, num período de quatro semanas antes da operação, foram capazes de melhorar a capacidade funcional dos pacientes, reduzindo visitas ao departamento de emergência no pós-operatório.

Em relação à suspensão do consumo de álcool, estudos realizados na Dinamarca apontam que quem deixa de beber provavelmente necessita menos de tratamentos adicionais às cirurgias, como internação em unidade de terapia intensiva, tratamentos de feridas, intervenções diversas para tratamento de complicações cardíacas e pulmonares e mesmo nova operação.

Fontes: Royal College of Anaesthetists e Evidently Cochrane. 

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