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Nova droga traz esperança a portadores de síndrome hepática considerada incurável

Nova droga traz esperança a portadores de síndrome hepática considerada incurável
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jan. 25 - 2 min de leitura
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A síndrome de Alagille é um distúrbio genético que impede a formação e a regeneração dos ductos biliares no fígado. Ela afeta, a cada ano, cerca de 4 mil bebês em todo mundo, que acabam precisando passar por transplante para poder sobreviver. Sem o procedimento, a taxa de mortalidade dos pacientes é de 75% até o final da adolescência.

Até então, o problema é considerado incurável. Porém, uma descoberta, feita pelo professor Duc Dong, integrante da escola de pós-graduação de Sanford Burnham Prebys, nos Estados Unidos, vem trazendo esperança às famílias que convivem com o problema. Segundo estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, uma nova droga, chamada NoRA1, tem se mostrado promissora no combate ao problema.

O medicamento ativa um sistema de sinalização célula a célula chamado via Notch. Em pessoas com síndrome de Alagille, uma mutação genética causa uma redução na sinalização Notch, que resulta em crescimento e regeneração deficientes do ducto hepático. Foi descoberto que o NoRA1 aumenta a sinalização Notch e aciona as células do ducto para se regenerar e repovoar no fígado. Com isso, o dano hepático é revertido e a sobrevida dos indivíduos afetados se torna maior.

A droga está sendo testada em fígados em miniatura cultivados em laboratório com células-tronco derivadas de células de pacientes com síndrome de Alagille.

Referência:                                                                                

Chengjian Zhao et al, Regenerative failure of intrahepatic biliary cells in Alagille syndrome rescued by elevated Jagged/Notch/Sox9 signaling, Proceedings of the National Academy of Sciences (2022). DOI: 10.1073/pnas.2201097119

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