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Primeiro pilar da Medicina 4.0

Primeiro pilar da Medicina 4.0
Domingos Sávio Oliveira Bezerra
jan. 30 - 3 min de leitura
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Aviso aos navegantes, este artigo possui um texto anterior e dois textos posteriores. Todos publicados nesse mesmo site.

 

Partiremos inicialmente citando ipsis litteris o primeiro princípio da indústria 4.0, presente no artigo Medicina 4.0, publicado aqui no Academia Médica, qual seja:

Presença de sistemas cyber-físicos: virtualização (cópia virtual de ambientes físicos), modularidade (adaptação flexível dos ambientes com expansão em módulos individuais, conforme a necessidade da demanda individual ou coletiva), operações monitorizadas em tempo real através de sensores no ambiente cyber-físico. 

Existe uma simplificação desse princípio, que de maneira geral trata da ação integrada entre humanos e máquinas, complementando-se em ações e decisões. Aqui temos o trabalho colaborativo conectado entre pessoas e máquinas. Essas tecnologias tomam decisões e agem colaborativamente em um ambiente físico. É o piloto automático do avião, é o carro que para ao ver um obstáculo, ou é um respirador mecânico que para ao notar um barotrauma.

Uma 'má intenção' deste artigo é estimular e provocar colegas médicos e de outras áreas da saúde a estudar e intervir no desenvolvimento de uma nova medicina.

Há inúmeras possibilidades não realizadas ainda, mas que serão desenvolvidas com a sua expertise. E notem: vocês lembram de algum hospital ou qualquer outro ambiente da saúde no Brasil que implementou as subdivisões do cyber-físico? – Refiro-me à virtualização de um hospital, ou a sensores de UTI que interagem entre si? – Então vejam a dimensão da nossa missão de construtores desse futuro.

Terminarei com uma história ilustrativa contada pelo empresário e criador da Apple, Steve Jobs. Em um documentário, Jobs comenta que um dos episódios de sua vida que ele sempre iria lembrar era uma matéria que viu e que posicionava os animais em um ranking de desempenho em relação ao deslocamento e gastos de caloria. No topo da classificação encontrava-se o condor e lá em baixo, o ser humano. Ele relata que, por um motivo qualquer, resolveram refazer a comparação levando em conta o deslocamento de um homem em uma bicicleta. O apoio da máquina levou o ser humano para o topo da lista, passando o condor com louvor.

É isso o que faremos com as máquinas e nossas capacidades físicas e, mais atualmente, com a máquina mais fantástica a qual chamam de inteligência artificial e que atuará junto com nosso cérebro em um interessante ambiente cyber-físico. O cérebro e o software. O médico e a máquina.

 

Do editor: O Academia Médica é uma comunidade de médicos, acadêmicos de medicina e profissionais de saúde que buscam informações sobre o que a faculdade de medicina esqueceu de contar para que possamos expandir nossos horizontes. Se você gostou desse tema, comente abaixo ou siga as tags TECNOLOGIA e INOVAÇÃO para ficar sempre atualizado.

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