Você é O Diretor Executivo de um dos maiores hospitais do Brasil. Chega pela manhã no escritório, pega um café e liga o computador. Em sua frente, está a caixa de mensagem, com um e-mail de um funcionário da administração do hospital, com o título 'Feedback'. Ao abrir o e-mail e lá está:
"Caro diretor, você merece uma nota 3.0 pelo seu desempenho na reunião de ontem. Você não se preparou bem! É impossível que alguém no seu papel estivesse tão desorganizado assim."
O que você faria?
Estamos em um momento, no qual acabamos vendo empresas grandes, lentas, burrocráticas (com dois "erres" mesmo) e hierárquicas, sendo atropeladas por organizações pequenas, amorfas, horizontais, fluidas e com decisões colegiadas.
Em boa parte dessas novas empresas vencedoras, o que faz a diferença é o tipo de liderança. Nesse novo perfil, duas coisas chamam a atenção: o novo tipo de escuta e a meritocracia em seu jeito mais puro.
Sabemos que para crescer, ouvir feedbacks sobre nosso desempenho é fundamental. O problema começa quando os líderes sobem ao topo da carreira, onde gradualmente se cercam cada vez mais de bajuladores, ou pessoas com medo de serem retaliadas por dizer a verdade para o chefe.
Um líder que cria um ambiente seguro o suficiente para receber mensagens como o e-mail acima, começa a ter um tipo diferente de respeito pelo seu time. Além disto, este feedback torna-se um material precioso para melhorar o desempenho e servir ainda mais às pessoas, promovendo um novo tipo de engajamento e de valorização dos funcionários.
Neste sentido, a melhor forma de valorizar as pessoas é promover as melhores ideias.
Já pensou trabalhar em um lugar onde realmente as melhores ideias são as que vencem?
Para se ter uma verdadeira 'meritocracia de ideias', pessoas precisam ter um ambiente seguro e transparente o bastante para compartilhar suas propostas. Além disso, ter a tranquilidade para discordar e colocar suas críticas de modo sincero na mesa, para que o debate se fortaleça.
Neste momento, você pode estar questionando se estou contando uma história do mundo das fadas, certo?
Isto é exatamente o que o Executivo Ray Dalio, Presidente da Bridgewater, implementou na sua firma. Segundo ele, depois de quebrar várias vezes, viu que seu diploma de Harvard e a grande experiência de Wall Street não eram o bastante para continuar vencendo no mercado.
Ele precisava ser um novo líder, para ter melhores resultados. Então implementou um sistema de transparência radical, segurança total para as pessoas falarem a verdade e um modelo de tomada de decisões que valorize de fato as melhores ideias. Isto fez da Bridgewater uma das mais rentáveis empresas de investimentos, além de ser um dos mais saudáveis ambientes de trabalho do mundo.
Ray recebeu um e-mail exatamente igual ao de nosso Diretor Executivo do início do texto. Sua resposta foi um tranquilo: “Obrigado!”
Esse modelo mental de liderança foi possível de se aplicar em uma empresa na área de finanças - que estão entre as mais conservadoras, com maiores índices de pressão por resultados e com maiores taxas de burnout (estresse excessivo) nos seus times.
Acreditamos que as organizações no setor da saúde podem ser transformadas por meio de líderes com esse perfil, para atingirmos melhores resultados, reduzir custos e melhorar os cuidados com os pacientes, além de atrair e reter os melhores talentos.
Se você também acredita e quer aprender na prática sobre como usar essas novas ferramentas de gestão, liderança e inovação, faremos um programa especial de imersão em formação executiva chamado Leadership, Innovation & Management - LIM, nos dias 04 a 06 de maio de 2018, no Cubo - o espaço mais inovador de São Paulo.
As vagas são limitadas a um pequeno número de profissionais da saúde, dispostos a fazer a diferença em seus projetos.
Acesse http://health.school/lim ou clique no banner para saber mais.
Esperamos vocês no Cubo!
PS. Agradeço ao amigo Fernando Cembranelli pela indicação do livro “Principles”, de Ray Dalio. Recomendo a todos os líderes com coragem para crescer!