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Deficiências ocultas ganham visibilidade. Conheça o Cordão Girassol!

Deficiências ocultas ganham visibilidade. Conheça o Cordão Girassol!
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fev. 3 - 4 min de leitura
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O Cordão Girassol é um símbolo mundialmente reconhecido para deficiências não visíveis, também conhecidas como deficiências ocultas ou deficiências invisíveis. Ele foi criado pela equipe de Acessibilidade do Aeroporto de Gatwick e estabelecido no Reino Unido em 2016. Desde então, foi adotado globalmente por organizações para apoiar seus colegas e clientes.

Depois de muito estudo com instituições de caridade locais e nacionais, o design do cordão foi definido com o intuito de abranger a todos: tem o fundo verde com girassóis amarelos. Ele pode, por exemplo, ser usado por um passageiro que deseja indicar discretamente que têm uma deficiência invisível e pode precisar de algum apoio, assistência ou simplesmente um pouco mais de tempo ao se deslocar pelo aeroporto.

Segundo a organização, o girassol foi escolhido para refletir a ideia de confiança, crescimento e força demonstrada por pessoas com deficiências invisíveis, além de trazer felicidade e positividade. A equipe acredita que quanto mais entendermos sobre a ampla gama de deficiências não visíveis, doenças crônicas e condições com as quais os usuários do girassol convivem, mais todos estarão cientes de suas diversas necessidades de acesso. 

As deficiências não visíveis podem ser temporárias ou permanentes e são vivenciadas de forma diferente por cada pessoa. Nem todos com uma condição apresentam sintomas. Para outros, eles podem ser tão graves e debilitantes que afetam suas vidas de maneiras significativas. Globalmente, uma em cada sete pessoas vive com uma deficiência, totalizando cerca de 1,3 bilhão de indivíduos. Essa deficiência pode ser física, visual, auditiva ou neurológica - que abrange desde TDAH a deficiências cognitivas, como dificuldades de aprendizagem e demência, bem como condições de saúde mental. Além disso, elas também podem ser condições respiratórias e crônicas, como asma, diabetes, dor crônica e distúrbios do sono.

Assim, alguns indivíduos com condições que não são imediatamente óbvias para outros optam por usar o girassol para identificar discretamente suas necessidades individuais de acesso em lojas, no trabalho, nos transportes ou em espaços públicos.

Conheça o sunflower sob os olhos de quem usa

A criadora de conteúdo Lorena Eltz, gaúcha de 22 anos, postou em seu instagram um vídeo mostrando e contando como foi sua experiência usando o cordão em um aeroporto brasileiro. Lorena foi diagnosticada com Doença de Crohn aos 5 anos de idade, passou pela cirurgia de colostomia aos 12 anos e hoje é ostomizada. Em suas redes sociais, a influenciadora compartilha informações sobre a doença e como é conviver com ela. 

No vídeo publicado recentemente, ela testa o uso do cordão do girassol em uma viagem para São Paulo. Lorena diz se surpreender positivamente com o atendimento prestado pela equipe do aeroporto. A criadora digital também informa a seus seguidores que no Brasil existem alguns estados já feterminam prioridade de acesso a toda pessoa utilizando o cordão, sendo possível adquirir o cordão na internet. Existem desde modelos oficiais até os mais simples.

“Nesse caso, o legal é você procurar uma associação para comprar o seu e fazer o crachá! Eu fiz por uma loja no mercado livre, por exemplo, e deu certo”, comenta.

Assista o vídeo na íntegra e como foi a experiência de Lorena neste link

Referência:

As informações sobre o projeto Sunflower foram obtidas no site oficial da organização. Você pode ter acesso clicando aqui

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