As novas regras para rótulos de alimentos no Brasil já estão
em vigor. Elas envolvem mudanças na tabela de informação nutricional e também adoção
de alertas na parte frontal das embalagens, com informações sobre alguns
nutrientes.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
uma das mudanças é que a tabela de informação nutricional passa a ter apenas
letras pretas e fundo branco. O objetivo é afastar a possibilidade de uso de
contrastes que atrapalhem na legibilidade.
Nas informações disponibilizadas na tabela, passa a ser
obrigatória a declaração de açúcares totais e adicionados, do valor energético
e de nutrientes por 100 gramas ou 100 mililitros, ajudando na comparação de
produtos. Além disso, o número de porções por embalagem passa a ser
obrigatório.
A tabela deve estar localizada próximo à lista de
ingredientes e em superfície contínua, sem divisão. Ela não pode ser
apresentada em áreas encobertas, locais deformados ou regiões de difícil
visualização, exceto em produtos de embalagem pequena (área de rotulagem
inferior a 100 centímetros quadrados).
Considerada a maior inovação das novas regras, a rotulagem
nutricional frontal passa a ser considerada um símbolo informativo que deve
constar no painel da frente da embalagem. A ideia, de acordo com a Anvisa, é
esclarecer, de forma clara e simples, sobre o alto conteúdo de nutrientes com
relevância para a saúde.
“Para tal, foi desenvolvido um design de lupa para
identificar o alto teor de três nutrientes: açúcares adicionados, gorduras
saturadas e sódio. O símbolo deverá ser aplicado na face frontal da embalagem,
na parte superior, por ser uma área facilmente capturada pelo nosso olhar”,
destacou a Anvisa.
As alegações nutricionais continuam sendo voluntárias. Em
relação aos critérios para o uso dessas alegações, foram propostas alterações
com o objetivo de evitar contradições com a rotulagem nutricional frontal.
A Anvisa disponibilizou um documento com perguntas e
respostas para esclarecer dúvidas em relação às novas regras de rotulagem
nutricional. O conteúdo pode ser acessado aqui.
Com informações de
Agência Brasil.
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