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Estudo investiga dificuldade de pessoas com autismo em manter contato visual

Estudo investiga dificuldade de pessoas com autismo em manter contato visual
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nov. 10 - 2 min de leitura
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Pesquisadores da Universidade de Yale identificaram áreas específicas na região parietal dorsal do cérebro associadas à sintomatologia social do autismo. Para isso, fizeram uso de uma tecnologia inovadora que permite imagens de dois indivíduos durante condições naturais e ao vivo, a espectroscopia funcional de infravermelho próximo, um método de neuroimagem óptica não invasivo.

O estudo, publicado na revista PLOS ONE, descobriu que respostas neurais ao contato visual e facial ao vivo podem fornecer um biomarcador para o diagnóstico do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), além de possibilitar parâmetros de eficácia dos tratamentos utilizados.

Foi analisada a atividade cerebral durante breves interações sociais entre pares de adultos, sempre incluindo um participante típico e um com TEA.  Ambos os participantes foram equipados com tampas com muitos sensores que emitiam luz no cérebro e também registravam mudanças nos sinais de luz com informações sobre a atividade cerebral durante o olhar facial e o contato olho no olho.

Segundo os pesquisadores, os participantes com TEA reduziram significativamente a atividade em uma região do cérebro chamada córtex parietal dorsal em comparação com aqueles sem TEA. Quanto mais graves os sintomas sociais gerais do TEA, menos atividade foi observada na região, permitindo uma melhor compreensão da neurobiologia do autismo e dos mecanismos neurais subjacentes que impulsionam as conexões sociais típicas.

Referência:

Joy Hirsch et al, Neural correlates of eye contact and social function in autismo spectrum disorder, PLOS ONE (2022). DOI: 10.1371/journal.pone.0265798

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