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Notificação de casos confirmados de varíola dos macacos passa a ser obrigatória

Notificação de casos confirmados de varíola dos macacos passa a ser obrigatória
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set. 2 - 3 min de leitura
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Profissionais de estabelecimentos públicos e privados de saúde passam a ser obrigados a informar ào Ministério da Saúde, em até 24 horas, sobre os casos confirmados de varíola dos macacos (Monkeypox). A enfermidade foi incluída na Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública, constando na portaria nº 3.418, publicada no Diário Oficial da União de quinta-feira (1º).

Causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), a doença foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no último mês de julho, após o aumento do número de casos em vários países.

No Brasil, o primeiro diagnóstico aconteceu em junho, em São Paulo (SP). Duas mortes associadas à doença já foram registradas. A primeira no fim de julho, em Belo Horizonte (MG), e a segunda em agosto, no Rio de Janeiro.

Segundo o último boletim epidemiológico que o Ministério da Saúde, datado de 31 de agosto, o Brasil já contabiliza a 5.037 casos confirmados da doença, além de outros 5.391 suspeitos, que estão sob investigação. A maior parte dos doentes está no estado de São Paulo (3.001 casos), seguido de Rio de Janeiro (675) e Minas Gerais (278) .

A varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada cuja pele esteja lesionada. O contágio pode se dar por abraços, beijos, massagens ou relações sexuais. A doença também pode ser transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Entre os principais sintomas da doença estão erupções cutâneas ou lesões na pele, ínguas, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. Ainda não há tratamento específico e alguns pacientes correm o risco de desenvolver formas graves da doença. Entre eles, pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

Com informações de Agência Brasil.

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